GEOGRAFIA PURA

Turcomenistão ou também chamado de Turquemenistão (O país pertenceu a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que existiu de forma não oficial de 1914 até 1944 e de forma oficial de 1945 até 1991.).

SIGNIFICADO DO NOME

Turcomenistão, como o nome já diz a entender (na verdade esse nome só faz você entender menos ainda) é uma república de turcos comunistas.

"terra dos turcomenos". "-stan" é um sufixo persa que significa "terra". Os turcomenos são um povo de origem turca.

CONTINENTE

Ásia

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

Bandeira do Turcomenistão é considerada a bandeira mais difícil de desenhar do mundo, tudo graças a aquele cachecol desenhado verticalmente no canto esquerdo da bandeira repleto de bordados meticulosamente concebidos por um grupo de monges tibetanos do xadrez.

História

A primeira bandeira turcomena foi criada em 1921 por Stalin para a República Socialista Soviética Turcomena, afinal, na época que aquele território era Pérsia, Xerxes não quis desperdiçar seu tempo em criar uma bandeira para um território onde acreditava-se viver apenas umas lebres, mulas e muito gramado.

Criatividade para bandeiras não era o forte dos soviéticos, por isso eles apenas pegaram a bandeira da União Soviética e riscaram duas faixas azuis em homenagem ao jogo River Raid que foi inventado por pesquisadores da Activision que inspiraram-se para a criação desse joguinho, ao verem como era difícil para os turcomenos realizar a travessia do Mar Cáspio usando os velhos aviões sucateados da Primeira Guerra Mundial que foram comprados por R$1,99 o quilo do ferro-velho dos russos.

Bandeira atual

Com a independência do Turcomenistão o saudoso Saparhmyratyh Ataýewiýç Nyýazowh criou a atual bandeira do Turcomenistão onde fez questão de desenhar os cinco tapetes que havia em sua sala sobre um fundo verde-oliva, além de um crescente invertido como uma ofensa contra os turcos que se acham superiores aos turcomenos e por isso são odiados no Turcomenistão.

Significados

Verde- Simboliza as azeitonas turcomenas.

Decrescente e estrelas- Um símbolo satânico maçônico que como pode ver, está desenhado na bandeira aleatoriamente.

Tapete persa- Apenas uma forma de fazer os iranianos acharem que o Turcomenistão faz parte do Irã até hoje.

MAPA

BRASÃO

O brasão de armas do Turquemenistão foi criado após a independência da União Soviética em 1991. A estrela de oito pontos de cor verde (conhecida como a estrela Rub El Hizb, um símbolo do Islão (à qual a maioria professa no país), com bordas douradas e no seu centro um círculo, que leva trigo e cinco tapetes, e centrado sobre um círculo menor azul contendo um cavalo Akhal-Teke, uma fonte de orgulho para o povo turcomeno. Uma variante do emblema, que incluiu diferentes cores e de forma arredondada, foi utilizado a partir de 1992 até 2003.

Os cinco motivos tradicionais dos tapetes no disco vermelho representam as cinco grandes tribos ou casas, e dos valores tradicionais e religiosos do país. Estas tribos do Turquemenistão em ordem tradicional são: Teke (Tekke), Yomut (Yomud), Arsary (Ersary), Chowdur (Choudur), e Saryk (Saryq). Os Salyr (Salor), uma tribo que diminuiu como resultado da derrota militar antes do período moderno, não está representada, nem várias pequenas tribos ou sub-tribos.

As cores verde e vermelha aparecem neste escudo porque têm sido historicamente veneradas pelos turcomenos. Os elementos centrais são rodeados por trigo que aludem ao hábito de saudar os clientes com pão e sal. Acima do trigo e do círculo vermelho aparece uma lua crescente de cor branca, típica da simbologia turca, e cinco estrelas com cinco pontas cada, também de branco. A lua crescente simboliza a esperança do país para um futuro brilhante e as estrelas representam as cinco províncias: Welayatlar, do Turquemenistão-Ahal, nos Balcãs, Dashhowuz, Lebap e Mary. A maioria dos elementos do brasão de armas estão presentes na bandeira nacional.

História

Antes da independência da URSS, o Turquemenistão tinha um brasão de armas semelhante a todas as outras repúblicas soviéticas. Um único tapete, que não corresponde a nenhum dos padrões tribais, foi representado no Brasão de armas do Turcomenistão Soviético.

HINO

Letra turcomena em cirílico

Дең хукуклы халклармызың достлугы

Совет илин бир машгала өвүрди!

Бу достлугың аркадагы рус халкы

Эгсилмез доганлык көмегин берди.

Яша сен, кувватлан, эй азат Ватан!

Баряң коммунизмиң еңшине бакан.

Ленин партиясындан гүйч алян, өсйән,

Совет Ватанымыз, җан Түркменистан!

Бейик Ленин ачды азатлык ёлун,

Бизе бакы ягты дурмуш гетирди.

Галкындырып әхли халкы хак ише,

Еңише, зәхмете, багта етирди.

Яша сен, кувватлан, эй азат Ватан!

Баряң коммунизмиң еңшине бакан.

Ленин партиясындан гүйч алян, өсйән,

Совет Ватанымыз, җан Түркменистан!

Коммунизме баглап арзув-эркимиз,

Айдың гелҗегмизи дөредйәс, гуряс.

Гызыл байдагы биз берк тутуп голда,

Биз бейик максада ынамлы баряс.

Яша сен, кувватлан, эй азат Ватан!

Баряң коммунизмиң еңшине бакан.

Ленин партиясындан гүйч алян, өсйән,

Совет Ватанымыз, җан Түркменистан!

Tradução para o português

O reduto da amizade das pessoas é indestrutível.

A inteira União Soviética tornou-se uma família unida!

Os russos se tornaram uma fortaleza de amizade.

Estamos abençoados com felicidade na nossa terra nativa.

Cante para a terra nativa, ensolarada e livre!

O partido de Lenin é um timoneiro sábio.

Seu passo vitorioso é direcionado ao Comunismo,

Floresça, a terra soviética, nosso Turcomenistão!

Lenin construiu para nós um claro caminho para a liberdade

E nos liderou para a eterna vida feliz.

Ele educou pessoas a lutar por justiça,

Os inspirou a explorar e para o trabalho triunfar!

Cante para a terra nativa, ensolarada e livre!

O partido de Lenin é um timoneiro sábio.

Seu passo vitorioso é direcionado ao Comunismo,

Floresça, a terra soviética, nosso Turcomenistão!

Fielmente nós servimos à causa comunista

Nós selamos nosso destino a isto - ao dia que chega.

E com a bandeira escarlate, o estandarte da Terra-Mãe,

Ao maior objetivo nos valorosamente marchamos!

Cante para a terra nativa, ensolarada e livre!

O partido de Lenin é um timoneiro sábio.

Seu passo vitorioso é direcionado ao Comunismo,

Floresça, a terra soviética, nosso Turcomenistão!



SIGNIFICADO DO HINO

O Hino Nacional da República Socialista Soviética do Turcomenistão era o hino nacional do Turcomenistão quando esta era uma república da União Soviética, usado de 1946 até 1997. A música foi composta por Veli Mukhatov, e a letra foi escrita por Aman Kekilov e um grupo de autores.

Em 12 de abril de 1978, a letra original foi mudada para retirar as menções de Joseph Stalin. Esta é a versão apresentada aqui. Depois de declarada a independência, este hino foi mantido até a adoção de um novo hino em 1997.

CAPITAL

Asgabate

MOEDA

Manate Turcomeno

ARQUIPÉLAGOS

O país não possui Arquipélagos.

CLIMA

O Turcomenistão tem clima muito seco, com verões quentes e invernos frios.

Turcomenistão e a maior parte do terço ocidental do Uzbequistão, que são considerados de clima de estepe. Pastagens semiáridas que recebem um pouco mais de precipitação, com os totais anuais que variam de 10 a 20 centímetros por ano, mas mantendo temperaturas médias anuais inferiores a 60 graus Celsius com diminuição nas altitudes mais elevadas.

CONDADOS

O país não possui Condados.

DUCADOS

O país não possui Ducados

ILHAS

O país não possui Ilhas.

PRINCIPADOS

O país não possui Principados.

FAUNA

Apesar do agreste que é a natureza de Turkemenistão, sobrevivem algumas espécies representativas da flora e fauna. Certas plantas que crescem ao redor das rochas chamadas Cannabis resistem os problemas orográficos. Assim como em Kuirguizistão e Uzbekistão, em Turkemenistão existem campos florestais com árvores de nogueira. Nesta região em particular, se reproduzem as florestas de pistache.

Foram realizados grandes esforços para reflorestar as estepes e os projetos de cultivo cobriram de pasto algumas regiões importantes, conseguindo algumas vezes amapolas e lilás.

As tribos nômades da região costumam utilizar algumas plantas silvestres como mostra decorativas e se ajudam com os camelos de duas corcovas para suas atividades a parte dos cavalos e ovelhas.

É comum encontrar muitos animais selvagens como os lobos, raposas e os antílopes. Também se reproduzem com facilidade as perdizes, galos negros, aves pernaltas, falcões, gaviais e uma grande diversidade de pássaros.

FLORA

Esta é uma geração com pouca visão de futuro, que só pensa em fazer fila para conseguir leite subsidiado e alimentos básicos, e não se importam se as florestas são contaminadas com seu lixo.

RELEVO

Com 488.100km², o Turquemenistão é o 52º maior país do mundo. O país está situado entre as latitudes 35º e 43ºN, e longitudes 52º e 67ºE. Mais de 80% do país é coberto pelo Deserto de Karakum. O centro do país é dominado pela Depressão de Turan.

As áreas montanhosas localizam-se no leste e no sul. Os rios ausentes na maior parte do território sulcam as regiões de fronteiras, como o rio Amu Dária, que forma parte da fronteira Turquemenistão-Uzbequistão, e o Murgab, que nasce no Afeganistão.

HIDROGRAFIA

Mar Cáspio é um lago que é mar mas não é oceano e nem laguna mas sim lagoa marítima. Conforme o tabuleiro do War, o Mar Cáspio banha o Oriente Médio, Aral e Moscou.

História

Os primeiros habitantes do Mar Cáspio foram o povo Dmanisi, os ascendentes dos georgianos que já na época usavam o Cáspio para explorar bacalhau, bailarinos, ópio e mulheres nuas para exportarem para a Europa.

O nome do lago evidentemente vem da caspa, um mal muito comum dos antigos habitantes locais que não tinham xampus e lavavam os cabelos apenas utilizando a salubre água do Mar Cáspio, o que piorava a condição de suas respectivas caspas. Pelo menos piolhos não tinham.

Mais recentemente, quando o Mar Cáspio foi nacionalizado pela Dudinka uma crescente poluição passou a atingir o Mar Cáspio. Como os soviéticos nunca se preocuparam com a natureza eles continuam poluindo a lago até hoje contribuindo com o aquecimento global, algo que é bom para eles.

Exploração

O Cáspio é uma das zonas de maior produção de petróleo no mundo e motivo do Daguestão desejar o separatismo. Recentes pesquisas da Petrobras anunciaram a presença de grandes reservas de petróleo nas profundezas do lago no que eles denominaram de Pré-Sal, mas o debate sobre a divisão dos royalties entre a Pérsia e União Soviética atrasam a exploração das profundezas do lago.

O Azerbaijão sempre foi famoso por usar o Mar Cáspio para colocar suas caravelas e zoar os georgianos que tem costa marítima (embora os únicos que realmente tenham costa marítima são os armênios no Mar Negro).

O Turcomenistão explora no Mar Cáspio o caviar (que chama lá de “Tshuklentklstololovsky”). É claro que não são os turcomenos que desfrutam dessa iguaria, eles exportam todo caviar para a França onde comem essa frescura, em troca de 1000kg de carne.

Hidrografia

Os principais afluentes do Mar Cáspio são os Rio Volga e Rio Ural, que são poluídos por mais de 8000 cidades.

O norte é mais raso e o sul mais profundo. Por isso o kraken vive é no sul onde está a Pérsia.

SUBDIVISÕES

Províncias

Distritos

Ahal

Akbugdaý, Babadaýhan, Baharly, Gökdepe, Kaká, Ruhabat, Sarahs e Tejen.

Balkan

Bereket, Esenguly, Etrek, Magtymguly, Serdar e Türkmenbaşy.

Daşoguz

Akdepe, Boldumsaz, Gorogly, Gubadag, Gurbansoltan, Köneürgenç, Saparmurat Niyazov e Saparmurat Türkmenbaşy.

Lebap

Atamyrat, Beýik Türkmenbaşy, Birata, Farap, Galkynyş, Garabekewül, Garaşsyzlyk, Halac, Hojambaz, Koýtendag, Magdanly, Sakar, Sayat, Serdarabat e Seydi.

Mary

Bayramaly, Garagum, Mary, Murgap, Oguzhan, Sakarçäge, Serhetabat, Tagtabazar, Türkmengala, Wekilbazar e Yoloten..

Cidade Independente

Ashgabat



VEGETAÇÃO

Desértica e de estepe.

IDIOMAS

O balúchi (nome local: بلوچی) é uma língua do grupo iraniano da família indo-européia. É falado no Baluchistão, área atualmente dividida entre o Irã, o Afeganistão e o Paquistão, principalmente pelos balúchis e, como segunda língua, por alguns brahui.

Emprega-se uma versão modificada do alfabeto árabe para escrever o balúchi.

A língua cazaque (Қазақ тілі) é uma língua turcomana ocidental. Com cerca de nove milhões de falantes, é a língua oficial do Cazaquistão, sendo também falada em outros países da Ásia Central e do Oriente Médio.

É uma língua aglutinante onde se usa a harmonia vocálica.

A língua erzya (эрзянь кель) é falada por cerca de 500 mil pessoas nas áreas norte, leste e nordeste da Mordóvia e regiões adjacentes,como Oblast de Níjni Novgorod, Chuváchia, Oblast de Ulianovsk, Oblast de Samara, Oblast de Penza, Oblast de Saratov, Oblast de Orenburgo, Tartaristão, Bascortostão na Rússia. Uma diáspora da língua também se encontra na Armênia, Azerbaijão, Estônia, Cazaquistão, Quirguistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão. A língua é escrita com o alfabeto cirílico sem nenhuma modificação em relação ao usado pela língua russa usada nas demais áreas da Mordóvia. O Erzya é língua co-oficial junto como o Russo e com o língua moksha da Mordóvia.

A língua lezgui, também dita daguestânico, é uma língua caucasiana do nordeste falada pelos lezguianos que vivem no sul do Daguestão (uma república da Rússia) ao norte do Azerbaijão.

Mazandarani (مازِرونی) ou Tabari (تبری) (também chamada: Mazaniki) é uma língua Iraniana do ramo Noroestee falada principalmente nas províncias iranianas de Mazandaran, Gilan e Golestan. Sendo uma língua do ramo Noroeste é relacionada na sua origem com a língua gilaki e de forma mais distante com o Persa, a qual pertence ao ramo do Sudoeste.

O russo (русский язык, transl. russkiy yazyk, IPA: [ˈruskʲɪj jɪˈzɨk], lit. "língua russa") é uma língua eslava falada como língua materna na Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Ucrânia e em diversos outros países que formavam as repúblicas constituintes da extinta União Soviética. Embora sem carácter oficial após o fim da União Soviética, é utilizada amplamente em países como Letônia e Estônia.

Idioma mais difundido, em termos geográficos, de toda a Eurásia, a mais falada das línguas eslavas e a língua materna mais falada na Europa, o russo pertence à família linguística indo-europeia, e é um dos três (ou quatro, com a inclusão do russino) membros ainda existentes das línguas eslavas orientais; foram encontrados exemplos de inscrições feitas no antigo eslavônico oriental que datam do século X. O idioma é atualmente uma das seis línguas oficiais da Organização das Nações Unidas.

A literatura russa é particularmente rica e inclui célebres escritores de diversos períodos, como Alexandre Pushkin, Anton Tchekhov,Boris Pasternak, Fiodor Dostoiévski, Leão Tolstói, Máximo Gorki, Nikolai Gogol e Vladimir Maiakovski. Por conta da grande influência da União Soviética e Rússia nas ciências, uma grande quantidade de textos científicos também é encontrada em russo, que atualmente é a segunda língua mais popular da Internet.

O russo distingue entre os fonemas consonantais que têm articulação secundária palatal e aqueles que não têm, os chamados sons suaves e duros. Esta distinção pode ser encontrada em quase todas as consoantes, e é uma das características mais marcantes do idioma. Outro aspecto importante é a redução das vogais átonas, semelhante a outros idiomas ocidentais, como o inglês. O acento tônico, que não é regular, não costuma ser indicado ortograficamente, embora um acento agudo opcional possa ser utilizado para indicar o acento tônico, com a finalidade de distinguir palavras de grafia idêntica ou indicar a pronúncia correta de palavras ou nomes pouco comuns. Outra característica relevante é o papel essencial e imprescindível exercido pela complexa gramática na língua. A escrita destaca-se pelo uso do alfabeto cirílico.

O tajique ou tadjique (no alfabeto cirílico: тоҷикӣ; no alfabeto árabe: تاجیکی; no alfabeto latino: tojikí; AFI: [tɔːdʒɪˈkiː]) é uma variedade moderna do persa falada na Ásia Central, principalmente no Tajiquistão, país onde é língua oficial. O tajique, idioma indo-europeu da família linguística iraniana, também tem grande número de falantes no Afeganistão, no Uzbequistão, no Cazaquistão e na Quirguízia.

O tajique é considerado uma variante do persa falado no Afeganistão e no Irã, como resultado das fronteiras políticas, do isolamento geográfico, dos processos de padronização e da influência de idiomas como o russo e as línguas turcomanas dos países vizinhos. O idioma padrão é baseado nos dialetos do noroeste do Tajiquistão, na região da antiga cidade de Samarcanda, que foram consideravelmente influenciados pelo uzbeque, idioma vizinho. O tajique mantém diversos elementos arcaicos em seu vocabulário, pronúncia e gramática, que se perderam no resto do mundo persófono, em parte devido ao seu relativo isolamento nas montanhas da Ásia Central.

O turcomeno ou turcomano (no alfabeto latino: Türkmen; em cirílico: Түркмен) é uma língua do grupo das línguas turcomanas, pertencente à grande família das línguas altaicas.

O turcomeno é a língua oficial do Turcomenistão, sendo falado por aproximadamente 3.430.000 pessoas naquele país, mais cerca de três milhões em nações vizinhas, como o Irã (2 milhões), Afeganistão (500 mil) e Turquia (1.000). Cerca de metade dos falantes do turcomeno tem bons conhecimentos do russo.

A língua turcomena já foi escrita com o alfabeto cirílico e com o árabe; recentemente o então presidente do Turcomenistão, Saparmurat Niyazov determinou que o idioma deveria ser escrito com o alfabeto latino modificado, seguindo modelo da língua turca.

O usbeque (“Oʻzbek tilii” ou “oʻzbekcha” no alfabeto latino; Ўзбек тили no alfabeto cirílico; أۇزبېك ﺗﻴﻠی no alfabeto árabe), por vezes grafado uzbeque, é uma língua turcomana, idioma oficial do Uzbequistão. Cerca de 23,5 milhões de pessoas usam a língua usbeque como idioma primário, entre eles a maior parte dos uzbeques que vivem no Uzbequistão e em outros países da Ásia Central. O usbeque pertence à família karluk das línguas turcomanas, e, consequentemente, seu vocabulário e sua gramática estão mais ligados ao idioma uigur, ao mesmo tempo em que foi influenciado pelo persa, pelo árabe e pelo russo.

CULINÁRIA

A culinária do Turquemenistão não difere muito da dos países vizinhos da Ásia Central, principalmente os que têm um passado de pastores nômadas, e é composta principalmente de arroz, vegetais e carne de carneiro, de vaca e de aves, e laticínios. As refeições começam normalmente com uma sopa, a chorba de carne e vegetais. O pão, do tipo naan e conhecido localmente como “çörek” ou churek, tradicionalmente cozido num tandoor, nunca pode faltar. A comida é servida num pano estendido no chão, que os comensais não podem tocar com os pés.

RELIGIÕES

De acordo com a CIA World Factbook, muçulmanos constituem 89% da população do Turquemenistão, enquanto 9% são seguidores da Igreja Ortodoxa e 2% são representados como sem religião. O islamismo veio para o país principalmente através de atividades missionárias. Os missionários foram adotados como patriarcas dos clãs ou grupos tribais, tornando-se "fundadores".

Na era soviética, todas as crenças religiosas foram atacadas pelas autoridades como superstição e "vestígios do passado". A escolaridade religiosa e a prática religiosa foi proibida, e a grande maioria das mesquitas foi fechada. No entanto, desde 1990, esforços têm sido feitos para recuperar algum patrimônio cultural perdido durante o regime soviético.

Perseguição Religiosa

O Turcomenistão está na lista dos quinze "piores" países contra a liberdade religiosa, de acordo com a Comissão sobre Liberdade Religiosa Internacional, no seu Relatório Anual de 2013, que identifica a situação da liberdade religiosa em todo o mundo, e cita os países que são os menos tolerantes com a liberdade religiosa, o que inclui o Turcomenistão.

Os 15 países mais intolerantes identificados como "países com especial preocupação" citados no relatório deste ano são: Birmânia, China, Egito, Eritreia, Irão, Iraque, Nigéria, Coreia do Norte, Paquistão, Arábia Saudita, Sudão, Tasjikistão, Turcomenistão, Uzbequistão e Vietnã.

POLÍTICA

O Turquemenistão é uma república presidencialista. O presidente, autodenominado Turkanbashi, é o chefe de governo e de estado e tem controle quase absoluto da vida do país.

Depois de 69 anos como parte da União Soviética, o Turquemenistão declarou sua independência em 27 de outubro de 1991. O presidente vitalício Saparmyrat Nyýazow, um burocrata do Partido Comunista da União Soviética, governou o Turquemenistão de 1985, quando ele se tornou o chefe do Partido Comunista do Turcomenistão, até sua morte em 2006. Ele manteve o controle absoluto sobre o país após o colapso da União Soviética. Em 28 de dezembro de 1999, Nyýazow foi declarado presidente vitalício do país pelo Parlamento.

Desde dezembro de 2006, com a morte de Nyýazow, os líderes do país fizeram tentativas para abrí-lo. Seu sucessor, Gurbanguly Berdimuhammedow, revogou algumas das políticas mais criticadas de seu antecessor. Na educação, o governo Berdimuhamedow aumentou a educação básica de nove para dez anos, e o ensino superior foi estendido de quatro para cinco anos. Ele também tem aumentado os contatos com o ocidente, que aspira melhorar as relações para ter acesso ao gás natural turquemeno.

TURISMO

O Turcomenistão é um país pouquíssimo conhecido por nós brasileiros e sem dúvidas é surpreendente. Deserto, simplicidade, modernidade, irreverência, sítios arqueológicos recheados de história, cratera que queima no meio do deserto (com direito a acampar e tudo), sistema político diferenciado e toneladas de mármore e ouro pela capital do país (Ashgabat parece uma mistura de Vegas - com muitas luzes coloridas, com mega construções estilo Dubai), são algumas das coisas que podemos ver por lá. Mas vamos por partes...

Primeiro de tudo, você já ouviu falar desse país? Se já, te convido a esquecer um pouquinho e ler o que vou escrever aqui. Confesso que quando visitei o país fiquei surpreendida e vi que praticamente o que sabia sobre lá não era 100% verdadeiro. Tive o prazer de ter um guia local com um conhecimento histórico e político e gravei tudo, já que livros sobre o país também são escassos. Agora conto para vocês nesta apresentação inicial sobre o Turcomenistão.

O Turcomenistão, assim como seus vizinhos de Ásia Central Uzbequistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Cazaquistão, é uma ex-república soviética. Ou seja, estes países fazem parte dos 15 Estados independentes que emergiram após a dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em 1991.

Hoje, o Turcomenistão vive um momento interessante e bastante diferente dos vizinhos. Economicamente é o mais rico, porém possui uma fama “a La” Coreia do Norte quando o aspecto político é colocado em pauta. Vamos entender melhor este contexto e principalmente entender o porquê foi tão fantástico conhecer esse lugar. Mesmo com dificuldades em montar a viagem, super valeu a pena.

Fatos curiosos sobre o Turcomenistão:

A cidade de Ashgabat possui fotos do presidente Berdimuhammedow em todos os locais possíveis e imagináveis. No hotel: tem. No hospital: tem. Na livraria: tem. No bar: tem. Dá a sensação que existe uma lei para a "onipresença" do mesmo (isso eu já não sei confirmar, mas também não duvido que haja). Antes deste presidente assumir, que já governa desde 2007, o antigo presidente, Niyazov, também adotava a regra de sua imagem espalhada por todo lado, mas não eram fotos e sim estátuas de outro. Hoje restam poucas destas estátuas por aí.

O Niyazov assumiu assim que houve a queda da União Soviética. Ele, além de espalhar suas imagens por aí, escreveu um livro religioso e tornou obrigatória tal leitura, pois era necessário domínio do seu livro para passar em determinadas provas e etc. A maior mesquita da Ásia Central, que fica no país, possui vários trechos deste livro, talvez este seja o motivo de ela, apesar de muito suntuosa e extremamente grande, viver vazia.

Sua capital, Ashgabat, é cheia de construções suntuosas, com direito até a pontos de ônibus com ar condicionado, faixas de trânsitos luminosa, MUITOS soldados a cada metro quadrado (sem exagero de minha parte) e mais vários outros exageros, porém a cidade é super deserta (breve vem post falando tudo sobre a cidade que é super curiosa);

É proibido fotografar muitos prédios públicos, tanto por fora quanto por dentro. A todo o momento tinham vários guardas nos observando e na medida que íamos caminhando, percebíamos que todos estavam em contato por meio de escutas, controlando nossos passos, literalmente.

Praticamento não existem crimes lá. Se acontecer um homicídio (que é muito raro), o caso é televisionado e ganha grande ibope. A sensação que dá é que as pessoas possuem muito medo do governo.

Existe um projeto do antigo presidente de 30 bilhões de dólares para construir um rio no meio do deserto de Karakum (deserto que corta o país inteiro).

O Deserto de Karakum corta o país e representa 70% de sua área. A população por lá é esparsa, uma média de uma pessoa a cada 6,5Km.

A capital do país tem milhares de fontes espalhadas pela cidade. O principal motivo, além da estética, é ajudar a baixar as elevadas temperaturas. Todas as fontes são, como tudo na cidade, de mármore branco e a água que corre por elas é mineral para não alterar a cor da pedra. Dá para vocês uma coisa dessas?

Porque praticamente não tem turismo lá?

O Turismo não é interessante para o nosso país”, frase enfática que nosso guia local nos disse. Tendo em vista isso, digo também que é preciso entender que é um país com uma estrutura totalmente diferente da nossa, em todos os aspectos.

O turismo representa menos de 1% da renda do país e não é interessante para eles por alguns motivos (para o vizinho, Uzbequistão, o turismo representa 20%). O primeiro é porque 73% da renda vem da indústria de gás, óleo e eletricidade, e isso já representa muito. O segundo motivo, segundo não apenas as deixas que meu guia local deu, mas segundo também minhas próprias impressões é de que eles não fazem a mínima questão da “turistada” dando pinta por lá. “O que é visto aqui pode ser muito mal interpretado pelas pessoas que não entendem”.

Vamos entender melhor isto, o lado ruim e também tem muita coisa boa sobre o país...

Os jornalistas são quase proibidos de entrar lá, para conseguir o visto como jornalista é bem complicado, as informações sobre o Turcomenistão no Google são meio distorcidas ou escassas porque é muito difícil ter acesso a tais informações. O governo dificulta. Eles realmente não querem o mundo sabendo sobre seu país. O presidente tem medo que jornalistas escrevam coisas distorcidas do que é visto lá. Um jornalista russo uma vez fez uma matéria criticando o presidente que tomou enorme repercussão negativa para imagem do mesmo. O tema era “All population in the prison”, fazendo alusão ao sistema político de ditadura, onde o presidente afirma não ser, uma vez que é eleito por democracia.

O que o presidente enfatiza é: “temos nosso sistema político e funciona bem, olhe para as outras repúblicas soviéticas, somos a que está melhor economicamente e não precisamos de aprovação de ninguém.”

O país não é democrático. Segundo nosso guia local... não é bem assim.

Não vou entrar muito neste mérito mas tem mais algumas informações peculiares.

A população consegue ter uma boa renda dentro do país, porém não abre muito espaço para fora do país. Deixa eu explicar... Por exemplo, o salário médio chega a U$300 e é mais do que suficiente para uma vida digna lá dentro. O governo dá saúde, educação, gás, algumas famílias conseguem apartamentos e, segundo meu guia, nem com muito esforço os mil dólares (no caso dele é o quanto ganha) são gastos pois quase tudo é ofertado pelo governo. Isso dá certo para o poder interno mas pouquíssimo poder externo, mantendo ainda mais o país fechado. É um poder muito baixo para o exterior, para viajar, ter acesso a várias coisas, etc.

Para o nosso guia, o país é tudo perfeito. Perguntamos: tem algo que a população reclame, Parece tudo perfeito. A resposta? “really is the paradise”. Será?

Outro ponto para a escassez de turismo é que uma viagem independente lá é impossível. Todo turista precisa ter um guia local acompanhando e consciente do roteiro e pontos a serem visitados. Os guias são ligados ao governo (talvez por isso meu guia acreditasse ser o paraíso).

Planejando a sua viagem para o Turcomenistão

Para conseguir o visto nem sempre é fácil. O nosso foi negado duas vezes num período de um ano até conseguirmos além de ser negado no ano anterior). Na realidade o visto mesmo é obtido na chegada ao país, porém é preciso uma carta convite solicitada anteriormente de uma companhia registrada no Turcomenistão com pré aprovação do Ministério das Relações Exteriores. Deverá ser pago uma taxa de aproximadamente USD 61,00. Além de um guia local acompanhando a viagem de cada turista ou grupo integralmente. Uma viagem independente é impossível nesta região. Este guia que acompanha delimita o que e onde iremos ver. Além de que é proibido tirar foto em muitos prédios públicos bem como para em muitos deles.

Como chegar no Turcomenistão

Confesso que não sei de muitas opções. Na entrada e na saída fomos por terra saindo do Uzbequistão em van com nosso grupinho. Sei que de bus também é possível via Irã. Só utilizamos os aeroportos do país para fazer um ou dois voos internos.

A chegada no Turcomenistão é uma coisa de louco. Demoramos 5 (cinco!!!!) horas na alfândega para conseguir a liberação do visto, mas detalhe: estava totalmente vazia! Só tínhamos nós, que claro, já estávamos com a carta em mãos.

Nunca vi na vida como uma espécie de caixa de areia no caminho para dificultar a entrada na alfândega, era um tal de levanta e abaixa mala que ninguém mais aguentava.

Várias placas alertando a proibição de vários medicamentos, alguns além dos que vimos na internet. Entrar com alguns remédios para dor, como Tramal por exemplo, podem dar prisão

As malas de todos foram abertas e reviradas, menos a minha que fui a primeira a passar pela segurança quando fomos liberados. Não sei se pela simpatia (modéstia parte rsrs) ou se por ser uma turista jovem e brasileira, coisa MUITO irreverente para eles.

Mas preciso confessar uma coisa: ao passar pelo raio x, fui MUITO bem tratada. Futebol, Neymar, e policiais locais entusiasmados em poder treinar seu o inglês. Ufa! Isso me ajudou a desarmar um pouco, pois já estava um pouco tensa e amedrontada com todo o tratamento e ansiedade da espera.

Quando ir para o Turcomenistão:

Posso dizer quando não ir. Evite o mês de outubro (eu fui no mês de outubro rsrsrs). Digo isso porque conseguir visto em outubro é quase impossível, pois eles comemoram a independência do país com um big desfile e comemorações por vários dias e é permitido apenas turcomenos dentro do país. Aí vocês podem questionar: ué, e como você conseguiu estar lá? Os dias que estivemos lá não chocaram com o do evento, apenas com um ensaio do desfile que claro, não nos foi permitido assistir. Talvez esse tenha sido um dos motivos de o visto ter sido negado.

Religião do Turcomenistão

Apesar de o país abrigar a maior mesquita da Ásia Central (que vive vazia vazia), a população não é tão religiosa assim. Os dados dizem que a maioria é muçulmana, mas não é tão praticado. Acredito que pela herança soviética onde a prática religiosa era proibida.

(a mesquita que falo é a foto principal deste post)

Que roupas levar

A roupa típica do país para mulheres é um vestido longo de cor única (que pode variar) com uma aplicação de bordado na frente, além de uma espécie de um turbante colorido na cabeça. Elas são chiques e elegantes. Não se vê minissaias ou shorts por lá, logo acho que turistas vestidos assim seria desconfortável para todos. Não por questão religiosa, mas sim por uma questão de adaptação. Quando passávamos nas ruas recebíamos diversos olhares. Do mesmo jeito que eles são raros para nós, nós somos para eles. Mulheres calçando botinas, calças e roupas nada elegantes chamam atenção, imagina só mini comprimentos? Acho melhor evitar, até porque muitos dos passeios envolvem roupas para desbravar por ser no meio do deserto.

Compras no Turcomenistão

Segundo meu amigo e companheiro de viagens André Salgado, eu amo um “bugenir”. Mas, para desânimo total, lá é escasso encontrar souvenirs, roupas típicas (amo!!!) e qualquer lembrança. Definitivamente não é o local para fazer nenhuma espécie de compras. As roupas típicas são caríssimas, assim como tudo por lá. Me contentei com uma bolsa artesanal, umas pulseiras e um ímã de geladeira para a coleção. E só!

Ashgabat (capital), a Cratera de Darvaza (atração principal em minha opinião), sítios arqueológicos recheados de história dos primórdios da civilização, entre outros. Mas anota aí o nome de algumas cidades: Merv, Erbent, Gonur Depe. Vai vir um post detalhando cada lugar e atração. Aguarde que breve entra no ar.

ECONOMIA

O Turquemenistão é um país predominantemente desértico, com uma agricultura intensiva em oásis irrigados, e com vastas reservas de petróleo e gás natural. Metade de sua área irrigada é plantada com algodão, do qual o país já foi o 10º produtor mundial. Colheitas fracas nos últimos anos levaram a um declínio da produção em quase 50%.

Com um regime ex-comunista no poder, e com uma estrutura social baseada em tribos, o Turquemenistão tem adotado reformas econômicas com cautela, e espera apoiar-se nas exportações de gás natural e de algodão para sustentar sua ineficiente economia. As metas de privatização são limitadas. Entre 1998 e 2005 o país sofreu com a falta de rotas adequadas para exportar gás natural e com a necessidade de pagar os juros de uma grande dívida externa de curto prazo. Ao mesmo tempo, no entanto, as exportações totais do país cresceram cerca de 15% ao ano entre 2003-2006, principalmente devido aos altos preços externos do gás natural e do petróleo. Em 2006, Ashgabat subiu os seus preços de exportação de gás para o seu principal cliente, a Rússia de US$66 por 1000 para US$100 por 1000m³.

O Turquemenistão é um país predominantemente desértico, com uma agricultura intensiva em oásis irrigados, e com vastas reservas de petróleo e gás natural. Metade de sua área irrigada é plantada com algodão, do qual o país já foi o 10º produtor mundial. Colheitas fracas nos últimos anos levaram a um declínio da produção em quase 50%.

Com um regime ex-comunista autoritário no poder, e com uma estrutura social baseada em tribos, o Turquemenistão tem adotado reformas econômicas com cautela, e espera apoiar-se nas exportações de gás natural e de algodão para sustentar sua ineficiente economia. As metas de privatização são limitadas. Entre 1998 e 2005 o país sofreu com a falta de vias adequadas para exportar gás natural e com a necessidade de pagar os juros de uma grande dívida externa de curto prazo. Ao mesmo tempo, no entanto, as exportações totais do país cresceram cerca de 15% ao ano entre 2003-2006, principalmente devido aos altos preços externos do gás natural e do petróleo. Novos gasodutos, que começaram a operar no final de 2009 ou início de 2010 darão ao país novas vias de exportação para seu gás.

As perspectivas gerais do país no curto prazo são desencorajadoras, devido à vasta pobreza interna, à corrupção endêmica, a um sistema educacional ruim, ao mau uso das receitas de exportação por parte do governo, e a falta de vontade de Ashgabat em adotar reformas econômicas de mercado. Além disso, a recessão global e uma disputa contratual com a Rússia virtualmente paralisaram as exportações pela principal rota de gasodutos durante 9 meses, forçando uma retração da economia do país em 2009.

Até há algum tempo, as estatísticas econômicas turcomenas eram segredos de estado. O atual governo criou uma agência para elaborar estatísticas, porém o PIB e outros indicadores ainda são estimados com grandes margens de erro. É particularmente desconhecida a taxa de crescimento do PIB. A plataforma eleitoral do presidente Berdimuhamedow incluía planos de construção de um gasoduto em direção à China, o término da estrada de ferro Amu Daria na província de Lebap, e a criação de zonas especiais de comércio de fronteira no sul. Desde sua posse, o governo já unificou a taxa de câmbio do manat, ordenou a redução do subsídio à gasolina, e iniciou o desenvolvimento de uma zona de turismo no Mar Cáspio. Entretanto, apesar do investimento externo ser encorajado, inúmeros obstáculos burocráticos impedem as atividades econômicas estrangeiros.

ETINIAS

Três quartos dos habitantes do país são turcomenos, um povo nômade de fala turca e religião muçulmana sunita (89%). As minorias e mais importantes são os uzbeques (9,2%) e russos (6,7%). Outros grupos são os cazaques (2%), armênios, azerbaijanos, tártaros e ucranianos. As maiores densidades demográficas ocorrem na costa do Mar Cáspio, ao longo dos rios e dos oassis. O deserto é despovoado.

Muitos dos cidadãos turquemenos são da etnia turcomena, com consideráveis minorias de uzbeques e russos. Pequenas minorias incluem armênios, azeris, balúchis, cazaques, tártaros e ucranianos. A percentagem da etnia russa caiu de 18,6% em 1939 para 9,5% em 1989.

De acordo com um anúncio em Ashgabat em fevereiro de 2001, 91% da população era turquemena, 3% era uzbeque e 2% russo. Entre 1989 e 2001, o número de turquemenos no país dobrou (de 2,5 para 4,9 milhões), enquanto o número de russos caiu dois terços (de 334 mil para cerca de 100 mil).

As maiores densidades demográficas ocorrem na costa do Mar Cáspio, ao longo dos rios e dos oásis. O deserto é despovoado.

INDÚSTRIA

Beneficiamento de algodão, refino de petróleo e têxtil.

PECUÁRIA

Aves, bovinos, camelos e ovinos.

COLONIZAÇÃO

Os primeiros habitantes do Turquemenistão foram as tribos nômades turcas provenientes da região do atual Cazaquistão desde o século X até o início do século XX. A partir do século XI, essas tribos passaram por um processo de islamização. Entre os séculos XV ao XVII, o território turcomano foi controlado a partir do século XVI pela tribo chaudor, ao norte, e pela tribo salor, ao sul. Os chaudor tornaram-se vassalos do canatos uzbeques de Khiva e Bukhara, enquanto os salor ficavam sob o domínio do Império Safávida. No século XVIII, o domínio passou para os teques e os iomudes, tribos rivais com base respectivamente no oásis de Khorezm e às margens dos rios Atrek, Tedjen e Murgab. A partir dessa época, os russos gradualmente reduzem os canatos à condição de protetorados. Os turcomanos, no entanto, resistem à dominação. Na segunda metade do século XIX, os russos fundaram o porto de Krasnovodisk, a leste do mar Cáspio, que logo se transformou em área militar russa. Na batalha de Gok Tepe, em 1881, cerca de 150 mil turcomanos foram mortos pelo Exército Imperial Russo. Como resultado dessa batalha, o território passou a constituir a província Transcaspiana dos russos, e oito anos depois recebeu um governo-geral. Em 1895, a Rússia e o Reino Unido dividiram entre si o Turquemenistão.

A revolta contra o czar russo Nicolau II aconteceu em 1916 em Tejen. Em 1918, os bolcheviques invadiram o território com o apoio de 1.200 militares britânicos. Aproveitando-se da debilidade do poder bolchevique instalado na Rússia e contando com a proteção de uma guarnição britânica, os turcomanos estabeleceram um governo independente. No ano seguinte, os britânicos se retiraram, e o Exército Vermelho capturou Krasnovodisk e a capital, Asgabate, até que em 1925 o Turquemenistão começou a fazer parte oficialmente da União Soviética. Sua capital passou a se chamar Poltoratsk, em homenagem a um revolucionário local. De 1920 até 1923, os ocupantes dividiram o vasto território do então chamado Turquestão em cinco repúblicas socialistas: Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. Em maio de 1990, o presidente foi preso e exilado. Em 22 de agosto de 1990, o Soviete Supremo (Parlamento) declarou a independência do país, fato que só demorou dois meses para se concretizar, com a eleição do primeiro presidente do novo país.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

A independência do Turquemenistão foi proclamada em 27 de outubro de 1991, sob a liderança do único candidato à presidência, Saparmurat Niyazov e, no ano seguinte, tornou-se o primeiro país da Ásia Central a aprovar uma nova constituição, que institui o Halk Maslahat (Conselho do Povo) como o órgão supremo do governo. No mesmo ano, o Partido Comunista do Turquemenistão mudou seu nome para Partido Democrático do Turquemenistão. O país aderiu-se então à Comunidade de Estados Independentes (CEI). Em 1993, o Turquemenistão adotou o manat como moeda nacional para sair da área de influência do rublo, procurou ampliar a indústria petrolífera. Em julho de 1995, mil pessoas protestaram contra o governo e a situação econômica. Vários manifestantes foram presos. Em dezembro, em resposta a críticas internacionais, Niyazov anunciou que criará um instituto de direitos humanos no país. Este passou a funcionar em outubro de 1996. Em junho de 1997, o Halk Maslahat aprovou novo código criminal, que mantém a pena de morte para assassinato premeditado, crimes contra o governo, atentado contra o presidente ou porte de drogas. Em reunião com o presidente da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em abril de 1998, Niyazov concordou em libertar oito prisioneiros detidos nos protestos de 1995. Dias depois, Abdy Kuliyev, retornou ao país e foi posto em prisão domiciliar. Kuliyev foi solto dias depois, mediante intervenção do governo russo.

EDUCAÇÃO

Historicamente, o centro educacional da área estava em Bukhara (agora no Uzbequistão). O forte sistema de ensino da era Soviética foi enfraquecido pela mudança do Cirílico para o alfabeto Latino e a adoção do Turcomano como língua de instrução. Hoje a ênfase está na educação profissional.

FRONTEIRAS

A fronteira entre o Afeganistão e o Turcomenistão é uma linha de 744km de extensão, sentido nordeste-suoeste, que separa o noroeste do Afeganistão do sudeste do Turcomenistão. Não existe uma forma de fronteira. Turcomenistão-Afeganistão-Uzbequistão, por onde passa o rio Amu Dária, região dos uzbeques afegãos. No sudeste forma ponto tríplice fronteiriço dos dois países com Irã, região de pachtuns afegãos.

Separa os Estados Unidos do Sul, Lebap e Mary das províncias afegãs de Badghis, Fariab, Herat e Jozjan.

A fronteira se formou com uma história recente são duas nações da conturbada região da Ásia Central soviética. O Afeganistão tem sua antiga monarquia sob tutela britânica desde uma penúltima intelectual do século XIX, ficando independente em 1919. O Turcomenistão é incorporado ao Império Russo em 1869, se separa com o evento da Revolução de Outubro de 1917. Volta a ser dominada, agora pela URSS, em 1924, para ser mais nova com a União da União Soviética em 1990.

A fronteira entre o Cazaquistão e o Turcomenistão é uma linha de 379km de extensão, uma curva que contorna, sem tangenciar, uma depressão alagada de Garabegazkol no Turcomenistão. Parte do litoral leste do Mar Cáspio e vai para o oeste até a tríplice fronteira Cazaquistão-Turcomenistão-Uzbequistão. Separa do sudoeste do Cazaquistão (província de Mangghystau) do noroeste do Turcomenistão (estado de Balkan).

O Cazaquistão tem uma longa história de dominação pelo Império Russo desde o século XVII. Tentativas de libertação aceram em 1916 e 1917. Em 1920, o Cazaquistão passa um pertencer à URSS com o nome de Turquestão. É uma última das repúblicas soviética e separada da Rússia , em 1991. O Turcomenistão, similarmente, foi dominado pelos russos desde 1869. Resistiu do mesmo modo ao domínio da União Soviética depois da Revolução de Outubro, mas foi incorporado na URSS até 1920. Sua independência veio em 1990. Essas histórias paralelas definiram a fronteira.

A fronteira entre o Irão e o Turcomenistão é uma linha de 992km de extensão que separa o norte do Irã a leste do Mar Cáspio dos dois terços ocidentais do território do Turcomenistão. A oeste se inicia no sul da margem leste do Mar Cáspio, passa pelos montes Kopet Dag, nas proximidades da capital Turcomena Ashkhabad, até chegar na tríplice fronteira Irã-Turcomenistão-Afeganistão. Separa do oeste para o leste, como províncias (welaýatilar) iranianas de Golestan, Coração do Norte, Razavi Coração das Turcas de Balcãs e Ahal.

Assim como como demais quatro nações que formam a chamada Ásia Central, o Turcomenistão foi domínio do Império Russo desde uma segunda metade do século XIX, teve um período de independência entre o fim da Primeira Grande Guerra em 1918 e sua dominação pela União soviética nos anos 20. O Irã, nação herdeira dos impérios iranianos, conquistada pelo Islã no século VII, depois pelos Turcos e pelos Mongóis. Recuperar uma independência no século XVI, foi disputada pela Rússia e Império Britânico no século XIX, até o período moderno a partir de 1935. Como histórias são duas nações definiram como fronteiras.

A fronteira entre Uzbequistão e Turcomenistão se estende, ao sul do Uzbequistão e norte do Turcomenistão, por 1621km, tendo seu oeste na estepe de Ustiurt, sem limite dos dois países com o Cazaquistão. A leste vai até à província Uzbeque de Surkhondaryo, na tríplice fronteira Afeganistão, Turcomenistão e Uzbequistão.

TRAJES TÍPICOS

Não foi encontrado.

MINERAÇÃO

Gás Natural e Petróleo.

ESPORTES

Boxe: O boxe ou pugilismo é um esporte de combate, no qual os lutadores usam apenas os punhos, tanto para a defesa, quanto para o ataque. A palavra deriva do inglês box, ou pugilismo (bater com os punhos), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850.

Halterofilismo: O halterofilismo ou a halterofilia, levantamento de peso(s), ou ainda, levantamento de peso olímpico (LPO), é um desporto cujo objetivo é levantar a maior quantidade de peso possível, do chão até sobre a cabeça, numa barra em que são fixados pesos.

Compete-se em duas modalidades: o arranco e o arremesso. Seu objetivo é desenvolver a potência (força rápida, explosiva) e também exige técnica, flexibilidade, coordenação e equilíbrio.

As primeiras competições organizadas de levantamento de peso começaram no final do século XIX; a Federação Internacional de Halterofilismo foi fundada em 1905 e instituiu as primeiras classes de peso.

O levantamento de peso é um dos esportes de força e a terminologia halterofilismo (do grego haltēres, 'massas de chumbo para fazer exercícios nos ginásios', ligado ao francês -philie, em português -filia, 'amizade', ambos do grego phílos, 'amigo'), hoje em dia está em desuso, por denominar genericamente todos os praticantes de atividades que envolvem o uso de halteres, já que outros desportos e treinamentos, como o fisiculturismo e a musculação, se utilizam de halteres para seus fins.

Judô: Judô ou judo (柔道, Jūdō?, caminho suave, ou caminho da suavidade) é uma arte marcial, praticada como esporte de combate e fundada por Jigoro Kano em 1882. Os seus principais objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.

O Judô teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Kano conseguiu reunir a essência dos principais estilos e escolas de jujitsu, arte marcial praticada pelos "bushi", ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica. O Judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. O primeiro clube judoca na Europa foi o londrino Budokway (1918).

A vestimenta utilizada nessa modalidade é o judogi e que, com a faixa (obi), formam o equipamento necessário à sua prática. O judogique é composto pelo casaco (Wagi), pela calça (Shitabaki) e também pela faixa, o judogi pode ser branco ou azul, sendo o último utilizado para facilitar as arbitragens em campeonatos e na identificação dos atletas durante as transmissões de televisão (TV).

Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o Judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais, o Judô teve um aumento significativo no número de praticantes.

Sua técnica utiliza basicamente a força e equilíbrio do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.

Natação: Natação é a capacidade do homem e de outros seres vivos de se deslocarem através de movimentos efetuados no meio líquido, geralmente sem ajuda artificial. A natação é uma atividade física que pode ser simultaneamente útil e recreativa. As suas principais utilizações são recreativas, balneares, pesca, exercício e desporto.

LEMA

Saparmurat Niyazov, ele sabe o que você está fazendo.

FORÇAS ARMADAS

O exército é a componente terrestre das forças armadas da maioria dos países, em contraste com as suas componentes naval (marinha) e aérea (força aérea). Contudo, o termo "exército" ou "exércitos" são usados em alguns países para designarem a totalidade das forças armadas. Nalguns destes casos, a componente terrestre pode ser designada "exército de Terra", a aérea "exército do Ar" e a naval "exército do Mar".

O termo "exército" também pode ser usado para se referir a uma fração de um exército nacional, referindo-se a uma grande unidade militar, que agrupa normalmente vários corpos de exército.

No passado, o exército também era designado pelo termo "armada", vindo do latim "armata" (dotado de armas). Etimologicamente, vêm do termo "armata" as designações correspondentes a "exército" em algumas línguas, como a inglesa (army) ou a francesa (armée). Noutras línguas, termos com origem em armata são usados para designar o exército apenas como fração, usando-se outro termo para designar a totalidade das forças terrestre de um país. É o caso da língua italiana (armata por oposição a esercito) e língua alemã (Armee por oposição a Heer). Hoje em dia, na língua portuguesa, o termo "armada", praticamente, só é utilizado no sentido de força naval.



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