PAÍS |
Líbia |
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SIGNIFICADO DO NOME |
De uma antiga tribo bérbere chamada “líbios” pelos gregos e “rbw” pelos egípcios. Até a independência do país, o termo “Líbia” era restrito ao vasto deserto interposto entre a planície Tripolitana e o planalto de Fazzan a oeste e o vale do Nilo a leste. Como Tripoli era o nome da capital do novo país e o antigo nome regional do nordeste do país “Cyrenaica” tinha se tornado obsoleto, “Líbia” se tornou um nome conveniente para o país, apesar do fato de que a maior parte do deserto da Líbia estar hoje localizado no Egito. |
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CONTINENTE |
África |
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BANDEIRA |
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SINIFICADO DA BANDEIRA |
A atual Bandeira da Líbia foi escolhida pelo grupo opositor que depôs o coronel Muammar al-Gaddafi, em agosto de 2011, após a Primavera Árabe. Ela é igual à bandeira da Líbia adotada em 1951 como primeira bandeira após o país se tornar independente da Itália. As três cores das faixas representam as três regiões marcantes da Líbia: vermelha por Fezã, preta por Cirenaica, e verde por Tripolitânia. Incluindo o branco, as cores estão ligadas historicamente aos árabes. Acredita-se que cada uma das quatro cores represente uma Dinastia Árabe ou Era. A lua crescente junto da estrela é um símbolo islâmico. |
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MAPA |
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BRASÃO |
O brasão de armas Líbio (Árabe: شعار ليببا), ou mais comumente aceito, Selo do Conselho Nacional de Transição, é o atual "brasão" do país, adotado após a derrubada do presidente Muammar al-Gaddafi. Este substituiu o brasão usado enquanto o país esteve sob o comando de Gaddafi. Após o colapso do regime de Gaddafi em 2011, e a posterior Guerra Civil Líbia, a Líbia atualmente não tem um brasão de armas oficial. O Conselho Nacional de Transição usa um selo ou logotipo para representar a si mesmo, mas enquanto em sua Declaração Constitucional de agosto de 2011, define a bandeira da Líbia, não faz quaisquer provisões para um brasão de armas para o país. O Conselho Nacional de Transição, apoiado como o governo legítimo pelas Nações Unidas desde setembro de 2011, usa um selo para certificar documentos oficiais. O emblema representa uma lua crescente ea estrela, representada nas cores da bandeira da Líbia utilizado pela NTC (vermelho, preto e verde), com os nomes do conselho المجلس الوطني الانتقالي (al-Majlis al-Watani al-intiqālī, "O Conselho Nacional de Transição") e do estado ليبيا (Lībiyā e Líbia), exibido em árabe e Inglês. |
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HINO |
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SIGNIFICADO DO HINO |
Allahu Akbar (Deus é Grande) (Árabe: الله أكبر), foi o título do hino nacional da República Árabe da Líbia e depois disso Grande Jamairia Árabe Líbia Popular e Socialista. A canção era originalmente um marcha egípcia a qual se tornou popular no Egito e na Síria durante a Guerra do Suez de 1956. Ele foi adotado em 1 de setembro de 1969, pelo então líder líbio Muammar al-Gaddafi como o hino oficial da Líbia, mostrando sua esperança na união do mundo árabe. Ele substituiu o anterior hino nacional chamado Líbia, Líbia, Líbia o qual foi usado desde sua independência, em 1951. |
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CAPITAL |
Trípoli |
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MOEDA |
Dinar Líbio |
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ARQUIPÉLAGOS |
O país não possui Arquipélagos. |
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CLIMA |
As chuvas são escassas e irregulares: 300 a 500 milímetros sobre as montanhas de Cirenaica, Fezzan, por vezes, 15 mm. Os rios estão secos a maior parte do ano, e quando, por acidente, eles estão cheios, é uma torrente de água que leva as pontes e terra. Ser usado apenas no Fezzan em particular, a água subterrânea que abastecem vários milhares de poços. Temperaturas são continental: 35 a 45 0 C à sombra no verão - 5 0C em janeiro, com neve ou granizo nas alturas. Quanto à umidade, se ele atinge 50 a 60% no litoral, ele cai para o interior de 5%. Padrões de vento, ligados às condições em depressões no Mediterrâneo e do Saara, norte é principalmente orientada ou sul, soprando do norte, o vento de maio a outubro mitiga a aspereza do verão, mas quando se trata do sul é tão ruim quanto a secagem: o Ghibli especialmente temiam que prevalece a maior parte do ano, exceto os meses de inverno. Poucas culturas resistir a ela. |
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CONDADOS |
O país não possui Condados. |
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DUCADOS |
O país não possui Ducados. |
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ILHAS |
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PRINCIPADOS |
O país não possui Principados. |
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FAUNA |
Quanto aos animais, o dromedário, com a corcunda, longas e magras patas, pescoço curvado e cabeça com grandes lábios pendentes, passeia pelas areias dos desertos apoiando-se sobre as almofadas elásticas que cobrem seus dedos. Uma capa de lã embrulha seu corpo como câmara de ar permitindo isolar-se das fortes temperaturas desérticas. A gordura que armazena na corcunda faz com que possa ficar até dez dias sem comer nem beber, sendo possível ver a corcunda pendurada após ter realizado uma longa viagem. |
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FLORA |
Nos desertos abundam os cactus, matorrais, arvustos e outras plantas bolbosas perenes. |
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RELEVO |
A Líbia tem uma topografia tipicamente áspera, com planaltos, montanhas e litoral. Há uma série de montanhas na Líbia. O grande deserto do Saara e o litoral do Mediterrâneo são as duas características mais interessantes na Líbia. O ponto mais alto na Líbia é Tibesti Massif. Ele sobe até uma altura de cerca de 2200 m. Possui poucos planaltos e quase não há terras planas. |
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HIDROGRAFIA |
Situada no norte da África, a Líbia é um país desértico, sem rios permanentes, com clima quente e seco, isso quer dizer que praticamente todos os seus rios são temporários. Grande parte do território libanês é desértico, Praticamente 95% do território libanes é composto por planaltos desérticos com dunas e áreas pedregosas. |
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SUBDIVISÕES |
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VEGETAÇÃO |
Ao longo da costa, o clima é mediterrânico, mas o interior é o deserto muito seco do Saara, de onde por vezes sopra um siroco quente, seco e carregado de poeira (conhecido no país como ghibli). No deserto também são comuns tempestades de poeira de areia. Os recursos naturais principais do país são o petróleo, gás natural e gesso. |
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IDIOMAS |
A situação sociolinguística do árabe na atualidade apresenta um exemplo primordial do fenômeno linguístico da diglossia, que consiste na utilização normal de suas variantes separadas do mesmo idioma, geralmente em diferentes situações sociais. No caso do árabe, presume-se que árabes educados de qualquer nacionalidade saibam falar tanto o seu dialeto local quanto o árabe padrão que lhes foi ensinado na escola. Quando árabes educados de diferentes dialetos iniciam uma conversa (por exemplo, um marroquino falando com um libanês), diversos falantes alternam o código entre as variedades dialetais e padrão do idioma, por vezes até mesmo dentro da mesma frase. Falantes do árabe frequentemente melhoram sua familiaridade com outros dialetos através da música ou do cinema. A questão do árabe ser um idioma ou diversos tem grande carga política, semelhante ao que ocorre com o chinês, hindi e urdu, sérvio e croata, e assim por diante. A diglossia entre o idioma falado e escrito é outro fator significativo que complica a questão; uma única forma escrita, significativamente diferente de qualquer uma das variantes faladas aprendidas de forma nativa, reúne diversos formas faladas que seriam, de outra maneira, divergentes. Por motivos políticos, os árabes costumam afirmar que falam todos um único idioma, apesar de significativos problemas de incompreensibilidade mútua entre as diversas versões orais. De um ponto de vista linguístico, costuma-se dizer que as diversas versões faladas do árabe diferem entre si coletivamente tanto quanto as línguas românicas entre si. Esta é uma comparação que faz sentido sob diversos aspectos: o período de divergência a partir de uma única forma oral é semelhante - talvez cerca de 1500 anos para o árabe, e 2000 para os idiomas românicos. Da mesma maneira, uma variedade inovadora linguisticamente, como o árabe marroquino, é essencialmente incompreensível a todos os não-marroquinos (com a exceção dos tunisianos), da mesma maneira que o francês é incompreensível para falantes do espanhol e do italiano. Existe, no entanto, alguma compreensibilidade mútua entre as variantes mais conservadoras do árabe, ainda que separadas por grandes distâncias geográficas, do mesmo modo como existe alguma compreensibilidade mútua entre o espanhol e o italiano (ambas variedades conservadoras do românico). Isto sugeriria que as variantes orais, pelo menos, devem ser classificadas linguisticamente como idiomas separados - e é isto o que algumas fontes, como o Ethnologue, tentam fazer. Por outro lado, uma diferença significativa entre o árabe e as línguas românicas é a de que estas também apresentam um grande número de diferentes variantes escritas padrão, cada uma das quais se relaciona de diferentes maneiras às suas respectivas variantes orais, enquanto todas as variantes orais árabes partilham uma única língua escrita. Uma situação semelhante nas línguas românicas ocorre no caso do italiano: enquanto diversas de suas variantes orais, como o milanês, o napolitano e siciliano (entre outros) são diferentes o bastante para não terem compreensibilidade mútua, todos partilham uma única forma escrita (o italiano padrão), e portanto são por vezes chamados pelos próprios italianos de dialetos do mesmo idioma. O árabe líbio (ليبي, transl. Lībi) é um termo coletivo utilizado para as variedades do árabe com forte grau de parentesco entre si, faladas na Líbia. Pode ser dividido em duas principais áreas dialetais; a oriental está centrada em Bengazi, e a ocidental em Trípoli. A variedade oriental se estende além das fronteiras a leste, chegando até o oeste do Egito. Daza (ou Dazaga) é a língua do povo Daza do norte do Chade, os quais são também conhecidos como Gouran (Gorane) no Chade. Dazaga é falada por cerca de 380 mil pessoas na região do deserto de Djurab e nas montanhas Tibesti no Chade (330 mil pessoas) e os demais falantes, 50 mil no Níger, nas proximidades de N'guigmi. É falada também por umas 3 mil pessoas na Líbia e no Sudão pela comunidade Omdurman. Há ainda um diáspora de trabalhadores em Jidá, Arábia Saudita. As línguas Saarianas são uma pequena família linguística faladas ao logo do Saara Oriental, se estendendo do noroeste de Darfur ao sul da Líbia, norte e centro do Chade, leste de Níger e nordeste da Nigéria. Dentre elas se incluem a língua kanuri (4 milhões de falantes em torno do lago Chade no Chade, Nigéria, Níger e Camarões), a Daza (330 mil falantes no Chade), Teda (49 mil falantes, norte do Chade) e Zaghawa (170 mil falantes, Chade e Darfur). Classificação
A língua Teda, também chamada Tedaga, é uma língua Saariana falada por cerca de 49 mil pessoas do povo teda no sul da Líbia, norte do Chade e leste do Níger.. O termo Tubu é usado tanto pelo dialeto do norte (o próprio Teda) como pelo dialeto do sul (língua daza), mas Teda por vezes é chamada Tubu. O tuaregue (também conhecido como tamasheq, e tamajaq, português, tamaxeque) é um grupo de dialetos e línguas berberes aparentados, falados pelos berberes tuaregues em partes de Argélia, Burkina Faso, Líbia, Mali e Níger com alguns poucos falantes na região de Kinnin, no Chade. Descrição: Outras línguas berberes e o tamaxeque são mutuamente compreensíveis e em geral são consideradas com uma única língua (pelo linguista dinamarquês Karl-G. Prasse, por exemplo), sendo que há algumas distinções principalmente em função de alguns poucos desvios fonéticos (afetando a pronúncia de “h”e de “z”). O tamaxeque é muito conservativo em alguns aspectos, mantendo duas vogais curtas onde as outras línguas berberes do norte têm uma ou mesmo nenhuma. Além disso, sofreu muito menos influências léxicas do árabe do que as demais línguas berberes. Dialetos: Tudalt e Tadraq. |
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CULINÁRIA |
A gastronomia da Líbia tem forte influência italiana com deliciosos pratos de massas, onde o macarrão é o forte. As comidas típicas encontradas na mesa da Líbia são: cuscuz que é o principal prato, a tradicional carne de cordeiro, sopas, pastéis, e muitos outros. É normal ser servido com um prato de sopa picante acompanhada do prato que foi solicitado. Na costa da Líbia encontra-se peixes saborosos e de qualidade. |
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RELIGIÕES |
A religião predominante na Líbia é a Islâmica, com 97% da população associada com a fé. A grande maioria dos muçulmanos líbios aderem ao Islão sunita, que fornece um guia espiritual tanto para os indivíduos e um fortalecimento para a política governamental, mas uma minoria (entre 5 e 10%) aderem ao Ibadismo (um ramo da carijitas), sobretudo, em Jebel Nefusa e a cidade de Zuwarah. A não ser a esmagadora maioria dos muçulmanos sunitas, existem também pequenas comunidades Cristãs, compostas exclusivamente por estrangeiros. Sob Gaddhafi, os cristãos eram protegidos, atualmente não mais. Existem mais de 60000 Coptas egípcios na Líbia, sozinhos eles compreendem mais de 1% da população. Há também uma pequena comunidade Anglicana, formada em grande parte pelos trabalhadores imigrantes africanos, em Trípoli, é parte da Diocese Anglicana do Egito. Existe um valor estimado de 40000 católicos romanos na Líbia, que são servidos por dois bispos, um em Trípoli (servindo a comunidade italiana) e um na Benghazi (servindo uma comunidade maltesa). Líbia foi até pouco tempo a casa de uma das mais antigas comunidades Judaicas em todo o mundo, que remonta a pelo menos 300 aC. Uma série de pogromas, com início em novembro de 1945 prolongou-se por quase três anos, a redução drástica da população judaica da Líbia. Em 1948, cerca de 38.000 judeus permaneceram no país. Após a independência da Líbia, em 1951, a maioria da comunidade judaica emigrou. Depois da Guerra do Suez, em 1956, mas todos os cerca de 100 judeus foram obrigados a fugir. |
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POLÍTICA |
A unidade política da Líbia está em um estado de incerteza devido ao colapso da Jamahiriya Árabe da Líbia em 2011 e por uma guerra civil em curso entre o Câmara dos Representantes em Tobruk e seus apoiantes, o Novo Congresso Geral Nacional em Trípoli e seus aliados, além de vários grupos jihadistas e tribais que controlam partes do país. A antiga legislatura era o Congresso Geral Nacional (CGN), que tinha 200 assentos. O Novo Congresso Geral Nacional, um parlamento rival e em grande parte não reconhecido, baseado na “capital de jure” de Trípoli, afirma ser uma continuação legal do CGN. Em 7 de julho de 2012, os líbios votaram em eleições parlamentares, as primeiras eleições livres em quase 40 anos. Cerca de trinta mulheres foram eleitas para se tornarem membros do parlamento. Os primeiros resultados da votação mostraram a Aliança das Forças Nacionais, liderada pelo ex-primeiro-ministro interino Mahmoud Jibril, como principal grupo político. O Partido Justiça e Construção, afiliado à Irmandade Muçulmana, teve menos popularidade do que partidos similares no Egito e na Tunísia. Ganhou 17 dos 80 assentos que foram disputados pelos partidos, mas cerca de 60 independentes já se juntaram a ele. Em janeiro de 2013, houve uma crescente pressão pública sobre o Congresso Nacional para criar um constituinte, para criar uma nova constituição. O Congresso ainda não decidiu se os membros do corpo seriam eleitos ou nomeados. Em 30 de março de 2014, o Congresso Nacional Geral votou para se substituir pela nova Câmara dos Representantes. A nova legislatura atribui 30 cadeiras para mulheres, têm 200 lugares no geral (com indivíduos capazes de se apresentar como membros de partidos políticos) e permite que líbios de nacionalidades estrangeiras se candidatem ao cargo. Após as eleições de 2012, a Freedom House melhorou a classificação da Líbia de "não livre" para "parcialmente livre" e agora considera que o país é uma democracia eleitoral. No entanto, na reunião da Comissão dos Assuntos Externos do Parlamento Europeu de 2 de dezembro de 2014, o Representante Especial da ONU, Bernardino León, descreveu a Líbia como um entidade política "não estatal". Gaddafi fundiu tribunais civis e da charia em 1973. Os tribunais civis agora empregam juízes da charia que se sentam em tribunais de recurso regulares e se especializam em casos de apelação da charia. As leis relativas ao estatuto pessoal derivam da lei islâmica. Um acordo para formar um governo interino unificado foi assinado em 17 de dezembro de 2015. De acordo com os termos do acordo, um Conselho de Presidência de nove membros e um Governo do Acordo Nacional interino composto por 17 membros seriam formados, com o objetivo de realizar novas eleições dentro de dois anos. A Câmara dos Representantes continuaria a existir como uma legislatura e um órgão consultivo, conhecido como Conselho de Estado, seria formado com membros nomeados pelo Novo Congresso Geral Nacional. |
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TURISMO |
Uma visita à Líbia exige que os turistas gostem de calor: em julho, auge do verão no país norte-africano, a temperatura fica na casa dos 38ºC. A marcação dos termômetros dá alguns indícios do que os visitantes encontrarão por lá. Localizada entre Argélia e Egito, a Líbia tem cerca de 2.000 quilômetros de região litorânea e também abriga uma fatia do deserto do Saara. Há alguns anos, os turistas encontrariam pouca infra-estrutura na região. Essa situação mudou a partir do final de 2003, quando o ditador Muammar Gaddafi anunciou que o país abandonaria suas armas nucleares. Com a melhora nas relações entre Líbia e outras nações, o país ganhou seu primeiro hotel cinco estrelas, o Corinthia. Passou também a receber mais estrangeiros, interessados principalmente nas atrações arqueológicas do local --itens produzidos por povos antigos, como os bizantinos e árabes, entram nessa lista. Capital O país atualmente governado por Gaddafi era um dos mais pobres da África até 1959, quando a Esso encontrou na região diversos poços de petróleo sob a areia. Uma década depois, Gaddafi, então um jovem idealista com 27 anos, promoveu uma revolução e tomou o poder. O líder colocou em prática a "Terceira Teoria Universal", que ele mesmo criou. O regime mistura islamismo e socialismo. Segundo turistas que já visitaram o local, é comum ouvir elogios da população ao líder, cujo regime teria melhorado consideravelmente a vida dos líbios. Quem leva Mundus Travel, tel. (11) 3262-4399 (www.mundus.com.br/). 4.900 euros. Inclui aéreo, traslados, acomodação de 15 noites em apartamentos duplos, passeios, café da manhã e, durante o circuito no deserto, almoço e jantar. Queensberry, tel. (11) 3217-7100 (www.queensberry.com.br). US$ 6.487 (pacote não refere-se somente à Líbia: inclui Tunísia e Malta). Inclui aéreo, traslados, acomodação em apartamentos duplos por 18 noites, café da manhã e passeios. A cidade de Leptis Magna fica a 120 km de Trípoli e também vale por suas construções. O local, ocupado por fenícios há centenas de anos, preserva muitas ruínas --é possível identificar um arco que homenageava um imperador e um teatro ao ar livre, por exemplo. Depois de conhecer as cidades movimentadas, é provável que os aventureiros queiram conhecer regiões marcadas pelo deserto. Nesses casos, uma boa opção é a cidade de Ghadames, por onde já passaram os competidores do rali Paris-Dacar. O cenário local é típico do deserto e as construções também formam labirintos, como em Medina. As regiões de deserto são bastante apreciadas pelos visitantes e, por isso, agências de turismo oferecem acampamento em tendas --por poucas noites-- em seus pacotes. Política Outdoor com imagem do líder Gaddafi civilizações. |
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ECONOMIA |
A economia da Líbia depende principalmente das receitas do setor de petróleo, que representam 80% do PIB e 97% das exportações. A Líbia possui as maiores reservas de petróleo comprovadas na África e é um contribuidor importante para o fornecimento global de petróleo leve e cru. Além do petróleo, os outros recursos naturais são gás natural e gesso. O Fundo Monetário Internacional estimou o crescimento do PIB real da Líbia em 122% em 2012 e 16,7% em 2013, após uma queda de 60% em 2011. O Banco Mundial define a Líbia como uma "economia de renda média alta", juntamente com apenas sete outros países africanos. As receitas substanciais do setor de energia, aliadas a uma pequena população, conferem à Líbia um dos maiores PIB per capita na África. Isto permitiu que o regime da Jamahiriya Árabe da Líbia oferecesse um nível extensivo de segurança social, particularmente nos domínios da habitação e da educação. A Líbia enfrenta muitos problemas estruturais, incluindo falta de instituições, governança fraca e desemprego estrutural crônico. A economia mostra uma falta de diversificação econômica e uma dependência significativa da mão de obra imigrante. O país tradicionalmente se baseou em níveis insustentáveis de contratação do setor público para criar emprego. Em meados da década de 2000, o governo empregava cerca de 70% de todos os trabalhadores nacionais. O desemprego aumentou de 8% em 2008 para 21%, de acordo com os últimos números do censo. De acordo com um relatório da Liga Árabe, com base em dados de 2010, o desemprego para as mulheres é de 18%, enquanto é de 21% para homens, fazendo da Líbia o único país árabe onde há mais homens desempregados do que mulheres. A Líbia possui altos níveis de desigualdade social, altas taxas de desemprego juvenil e disparidades econômicas regionais. O abastecimento de água também é um problema, com cerca de 28% da população que não tem acesso a água potável em 2000. A Líbia importa até 90% de seu consumo de cereais e as importações de trigo em 2012/13 foram estimadas em cerca de 1 milhão de toneladas. A produção de trigo de 2012 foi estimada em cerca de 200 mil toneladas. O governo espera aumentar a produção de alimentos para 800 mil toneladas de cereais até 2020. No entanto, as condições naturais e ambientais limitam o potencial de produção agrícola da Líbia. Antes de 1958, a agricultura era a principal fonte de receita do país, representando cerca de 30% do PIB. Com a descoberta do petróleo em 1958, o tamanho do setor agrícola diminuiu rapidamente, compreendendo menos de 5% de PIB até 2005. O país entrou para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em 1962. A Líbia não é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), mas as negociações para a sua adesão começaram em 2004. No início dos anos 1980, a Líbia era um dos países mais ricos do mundo, sendo que seu PIB per capita era maior que o de alguns países desenvolvidos. Em agosto de 2011, após uma revolução que foi seguida por uma guerra civil em curso, estimou-se que levaria pelo menos 10 anos para reconstruir a infraestrutura do país. Mesmo antes da guerra de 2011, a infraestrutura da Líbia estava em mau estado devido à "absoluta negligência" pela administração de Gaddafi, de acordo com o NTC. Em outubro de 2012, a economia se recuperou do conflito de 2011, com a produção de petróleo voltando para níveis quase normais. A produção de petróleo foi de mais de 1,6 milhão de barris por dia antes da guerra. Em outubro de 2012, a produção média de petróleo superou 1,4 milhão de bpd. A retomada da produção foi possível devido ao rápido retorno das principais empresas ocidentais, como Total S.A., ENI, Repsol, Wintershall e Occidental. |
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ETINIAS |
Existem cerca de 140 tribos e clãs na Líbia. A vida em família é importante para os líbios, a maioria dos quais vivem em blocos de apartamentos e outras unidades habitacionais independentes, com modos precisos de habitação em função da sua renda e riqueza. Embora na Líbia os árabes tradicionalmente tenham vivido em estilos de vida nômade, eles já se estabeleceram em várias vilas e cidades. Devido a isso, seus antigos modos de vida estão gradualmente desaparecendo. Um pequeno número desconhecido de líbios continuam a viver no deserto como suas famílias têm feito por séculos. A maior parte da população tem trabalho na indústria e nos serviços, e uma pequena porcentagem na agricultura. Segundo a Pesquisa Mundial de Refugiados de 2008, publicado pelo Comitê para Refugiados e Imigrantes dos Estados Unidos, a Líbia acolheu uma população de refugiados e requerentes de asilo que somavam aproximadamente 16 mil em 2007. Deste grupo, cerca de nove mil pessoas eram da Palestina, 3.200 do Sudão, 2.500 da Somália e 1.100 do Iraque. A Líbia teria deportado milhares de imigrantes ilegais em 2007, sem dar-lhes a oportunidade de requerer asilo. Os refugiados enfrentaram discriminação de funcionários líbios quando se deslocam no país e quando procuram emprego. |
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INDÚSTRIA |
O petróleo é a principal fonte de renda para a Líbia, que produziu em 1994, 68 milhões de toneladas de petróleo, que 61 milhões foram exportados. O país é o décimo quarto maior produtor do mundo. Gás natural, cuja produção foi de 6,4 bilhões de m3 em 1993, destina-se principalmente para o consumo interno. As reservas são muito grandes (1300 mil milhões de m3). A indústria é baseada em refino de petróleo da Líbia (40 p. 100 de petróleo bruto) e da indústria petroquímica. A riqueza do petróleo e população pequena tem investimento muito pesado. O Misurata aço complexo, que custou US $ 12 bilhões, não significa, porém, o máximo de suas capacidades. Bens de consumo são totalmente importados. A unidade monetária da Líbia é o dinar líbio, dividido em 1000 dirhams e oficialmente comercializados contra US $ 0,54 em fevereiro de 2001. Todo o sistema bancário é controlado pelo Estado (regulamentação estrita de crédito e de restrições às saídas de moeda). Isso tem incentivado o contrabando de moeda. O embargo decidido pelo Conselho de Segurança da ONU congelou os ativos financeiros no exterior da Líbia. Petroleo Petróleo representa cerca todas as exportações da Líbia. Com preços em queda, as exportações caíram de 21,9 bilhões dólares em 1980 para 7,3 bilhões em 1994. Importações em 1994 foram 6,9 bilhões e consistiu, principalmente de produtos manufaturados e alimentos. Os principais parceiros econômicos da Líbia são Itália, Alemanha, Espanha, França, Japão e Grã-Bretanha. Transporte A Líbia tem uma rede de estradas na costa. Há estradas entre Tripoli e Tunis, para Benghazi e Tobruk, Alexandria. |
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PECUÁRIA |
Aves, Camelos, Caprinos e Ovinos. |
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COLONIZAÇÃO |
Antiguidade Antigo assentamento de povos tão díspares quanto os fenícios, os romanos e os turcos, a Líbia recebeu seu nome dos colonos gregos, no século II a.C. Durante grande parte de sua história, a Líbia foi povoada por árabes e nômades berberes, e somente na costa e nos oásis estabeleceram-se colônias. Fenícios e gregos chegaram ao país no século VII a.C. e estabeleceram colônias e cidades. Os fenícios fixaram-se na Tripolitânia e os gregos na Cirenaica. Os cartagineses, herdeiros das colônias fenícias, fundaram na Tripolitânia uma província, e no século I a.C. o Império Romano se impôs em toda a região, deixando monumentos admiráveis (Léptis Magna). A Líbia permaneceu sob domínio romano-organizada nas províncias de Tripolitânia e Cirenaica- até ser conquistada pelos vândalos em 455 d.C. e só foi reconquistada pelo Império Bizantino, continuador do romano, em 533-534. Domínio islâmico e otomano Durante pouco mais de três séculos, o Califado Almóada manteve o domínio sobre a região tripolitana, enquanto a Cirenaica esteve sob o controle egípcio. Em 1551, Solimão I, o Magnífico, incorporou a região ao Império Otomano, estabelecendo o poder central em Trípoli. A autoridade turca, entretanto, mal passava da região para além da costa. Dois séculos mais tarde, o reinado da dinastia Karamanli, que dominou Trípoli durante 120 anos, contribuiu para assentar mais solidamente as regiões de Fezã, Cirenaica e Tripolitânia, e conquistou maior autonomia, sendo apenas nominalmente pertencente ao Império Otomano, a região servia de base para corsários, o que motivou intervenção norte-americana, a primeira Guerra Berbere ocorreu entre 1801 e 1805. Em 1835, o Império Otomano restabeleceu o controle sobre a Líbia, embora a confraria muçulmana dos sanusis tenha conseguido, em meados do século, dominar os territórios da Cirenaica e de Fezã (interior do país). Domínio italiano Em 1911, sob o pretexto de defender seus colonos estabelecidos na Tripolitânia, a Itália declarou guerra ao Império Otomano e invadiu o país, fato que iniciou a Guerra Ítalo-Turca. A seita puritana islâmica dos sanusis liderou a resistência, dificultando a penetração do Exército italiano no interior. A Turquia renunciou a seus direitos sobre a Líbia em favor da Itália no Tratado de Lausanne ou Tratado de Ouchy (1912). Em 1914 todo o país estava ocupado pelos italianos que, no entanto, como os turcos antes deles, nunca conseguiram afirmar sua autoridade plena sobre as tribos sanusi do interior do deserto. Durante a Primeira Guerra Mundial, os líbios recuperaram o controle de quase todo o território, à exceção de alguns portos. Terminada a guerra, os italianos empreenderam a reconquista do país. Em 1939 a Líbia foi incorporada ao reino da Itália. A colonização não alterou a estrutura econômica do país, mas contribuiu para melhorar a infraestrutura, como a rede de estradas e o fornecimento de água às cidades. Durante a Segunda Guerra Mundial, o território líbio foi cenário de combates decisivos. Entre 1940 e 1943 houve a campanha da Líbia entre o Afrikakorps do general alemão Rommel e as tropas inglesas. Findas as hostilidades, o Reino Unido encarregou-se do governo da Cirenaica e da Tripolitânia, e a França passou a administrar Fezã. Essas nações mantiveram o país sob forte governo militar. |
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DATA DE INDEPENDÊNCIA |
Independência Em 1 de janeiro de 1952 a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a independência da Líbia, data a partir da qual foi adotado o nome Reino Unido da Líbia. O líder religioso dos sanusis, o emir Sayyid Idris al-Sanusi, foi coroado rei com o nome de Idris I (1951-1969). Depois de sua admissão na Liga Árabe, em 1953, a Líbia firmou acordos para a implantação de bases estrangeiras em seu território. Em 1954, houve a concessão de bases militares e aéreas aos norte-americanos. A influência econômica dos Estados Unidos e do Reino Unido, autorizados a manter tropas no país, tornou-se cada vez mais poderosa. A descoberta de jazidas de petróleo em 1959 constituiu no entanto fator decisivo para que o governo líbio exigisse a retirada das forças estrangeiras, o que provocou graves conflitos políticos com aquelas duas potências e com o Egito. Em 1961 tem início a exploração do petróleo. |
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EDUCAÇÃO |
A educação primária é gratuita e obrigatória na Líbia. Crianças entre as idades de 6 e 15 freqüentam a escola primária e depois frequentam o ensino médio por mais três anos (15 a 18 anos de idade). De acordo com os números para o ano 2000, aproximadamente 766.807 alunos frequentaram a escola primária e tinham 97.334 professores, aproximadamente 717.000 estudantes matriculados em escolas de ensino médio, técnico e profissional e cerca de 287.172 alunos matriculados em universidades da Líbia. Em 2001, a despesa pública em educação ascendeu a aproximadamente 2,7 por cento do produto interno bruto (PIB). Embora não tenha sido encontrado nenhum valor para os gastos do governo em educação, a televisão da Líbia anunciou em 1 de setembro de 2004 que se formou um novo ministério da educação, o Comitê Geral do Povo para o Ensino Superior. No início dos anos 80, as estimativas da alfabetização total eram entre 50% e 60%, ou cerca de 70% para os homens e 35% para as mulheres, mas a diferença de gênero foi reduzida desde então, aumento da frequência escolar para as mulheres. Para o ano de 2001, o Relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas mostra que a taxa de alfabetização de adultos aumentou para cerca de 80,8%, 91,3% para homens e 69,3% para mulheres. De acordo com as estimativas do governo dos EUA de 2004, 82% da população adulta total (15 anos e mais) podem ler e escrever, ou 92% dos homens e 72% das mulheres. |
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FRONTEIRAS |
A fronteira entre a Argélia e a Líbia é uma linha de 982km de extensão, sentido norte-sul, no Deserto do Saara, que separa a porção central leste da Argélia do sul-leste da Líbia. No norte se inicia na altura do paralelo 30º Norte, na tríplice fronteira Líbia-Argélia-Tunísia, proximidades de Ghadamis (Líbia), e vai para o sul até outra tríplice fronteira, dos dois países com o Níger, na altura do Trópico de Câncer. Separa as Wilayas argelinas de Illizi e Tamanghasset (curto trecho sul) das províncias líbias Ghadamis, Wadi Al Shatii e Ghat. Essa fronteira se define junto com a história das duas nações no século XX. A Itália invadiu o território Líbio, tomando o mesmo do Império Otomano em 1911, passando a colonizá-lo em 1934. Na Segunda Grande Guerra, expulsos os italianos, o país é dividido entre França e Reino Unido. A independência líbiaocorre em 1951. A Argélia é colônia francesa desde o século XIX. Ao fim da Segunda Grande Guerra se iniciam os conflitos pela independência que duram até 1962, quando, com a Argélia Livre, cerca de um milhão de pied-noirs voltam à França. A fronteira entre o Chade e a Líbia é um conjunto de duas linhas retilíneas, total de 1055km de extensão, sentido noroeste-sudeste, que separa o norte do Chade, (região de Borkou-Ennedi-Tibesti), junto à Faixa de Aouzou, do sudoeste da Líbia nas duas grandes municipalidades líbias de Murzuq e Al Kufrah. No oeste se inicia na tríplice fronteira Chade-Líbia-Níger e vai a nordeste por cerca de 150km até as proximidades da passagem do Trópico de Câncer. Aí se inicia o trecho retilíneo maior que vai para sudeste até as proximidades da latitude 20 N, onde faz outra tríplice fronteira, dos dois países com o extremo noroeste do Sudão. Essa fronteira se define junto com a história das duas nações no século XX. A Itália invadiu o território líbio, tomando o mesmo do Império Otomano em 1911, passando a colonizá-lo em 1934. Na Segunda Grande Guerra, expulsos os italianos, o país é dividido entre França e Reino Unido. O Chade é uma colônia francesa desde 1900, obtendo sua independência em 1960. A Faixa de Aouzou no Chade, junto à fronteira, é área de litígio entre os dois países, a qual é hoje considerada como chadiana. A fronteira entre o Egito e a Líbia é uma linha quase totalmente retilínea sobre o meridiano 25 E, com 1115km de extensão, no deserto da Líbia. Vai do litoral do mar Mediterrâneo numa linha de suave sinuosidade até próximo ao paralelo 30 N. Daí é retilínea até a tríplice fronteira com o Sudão. Separa as províncias (de sul para norte): Egípcias de Vale Novo, no sul, a menos povoada do país e a de Matruh. Líbias de Al Kufrah e de Al Butnan. Essa fronteira se define junto com a história das duas nações no século XX. A Itália invadiu o território líbio, tomando o mesmo do Império Otomano em 1911, passando a colonizá-lo em 1934. Na Segunda Grande Guerra, expulsos os italianos, o país é dividido entre França e Reino Unido. A independência Líbia ocorreu em 1951. O Egito, sob ocupação europeia desde o século XIX, obteve a sua independência em 1822. A fronteira entre a Líbia e o Níger é a linha que de 349km de extensão, de traçado pouco sinuoso, que separa o nordeste do Níger (departamento de Agadez) do sudoeste da Líbia (municipalidade de Murzuq). Fica no Deserto do Saara e se estende da fronteira tríplice Líbia-Níger-Argélia no oeste, próxima à passagem do Trópico de Câncer, indo até outra tríplice fronteira, dos dois países com o Chade. É considerada como uma das fronteiras mais isoladas do mundo, já que ela fica completamente "imersa" no meio do deserto, não havendo nenhuma rodovia ligando os dois países. Apenas algumas caravanas de tuaregues costumam passar pela região. A Itália invadiu o território Líbio, tomando o mesmo do Império Otomano em 1911, passando a colonizá-lo em 1934. Na Segunda Grande Guerra, expulsos os italianos, o país é dividido entre França e Reino Unido. A independência ocorre em 1951. A região do Níger é ocupada pela França em 1897, torna-se colônia francesa em 1922 e tem sua independência em 1960. Esses acontecimentos definiram a fronteira. A fronteira entre a Líbia e o Sudão é a linha de 386km de extensão formada por três trechos ortogonais e nas direções de meridianos e paralelos, que separa o sudeste da Líbia do território do Sudão, no Deserto da Líbia, Darfur). Separa as municipalidade líbia de Al Kufrah dos estados sudaneses de Darfur do Norte e Norte. No sul, tríplice fronteira Líbia-Sudão-Chade, se inicia o trecho norte-sul mais curto que vai até ao paralelo 20 N. Esse trecho é curta continuação de trecho retilíneo e longo da Fronteira Chade-Sudão. Daí a fronteira segue esse paralelo para o leste até o inicio do trecho mais longo, de sul para norte, até a tripla fronteira dos dois países com o Egito. Essa fronteira se define junto com a história das duas nações. A Itália invadiu o território líbio, tomando o mesmo do Império Otomano em 1911, passando a colonizá-lo em 1934. Na Segunda Grande Guerra, expulsos os italianos, o país é dividido entre França e Reino Unido. A independência ocorre em 1951. Depois de conflitos desde o século XIX, o Sudão, até então dominado pelo Egito e pelo Reino Unido, conquista sua independência em 1956. A fronteira entre a Líbia e a Tunísia é uma linha de 459km de extensão, sentido norte-sul, que separa o noroeste da Líbia do território da Tunísia. No norte se inicia no litoral do Mar Mediterrâneo, vai para sul, depois sudoeste, sul, mais uma vez ao sudeste, até a tríplice fronteira Líbia-Tunísia-Argélia, próximo à cidade de Ghadamis (Líbia). Separa as municipalidades (Sha'biyah) líbias de An Nuqat al Khams, Nalut, Ghadamis de oito governorados Tunisinos-desde Nabeul no norte até Tataouine, a maior das províncias, no extremo sul. Essa fronteira se define junto com a história das duas nações no século XX. A Itália invadiu o território Líbio, tomando o mesmo do Império Otomano em 1911, passando a colonizá-lo em 1934. Na Segunda Grande Guerra, expulsos os italianos, o país é dividido entre França e Reino Unido. A Tunísia foi colônia francesa desde 1881 e obteve sua independência em 1956. A faixa de Aouzou (dito Auzu) é um território em litígio na fronteira Chade-Líbia, disputado por ambos os países. A maior parte da cartografia existente e os reconhecimentos internacionais consideram que a soberania atual corresponde ao Chade. Tal território estende-se por cerca de 100 km para dentro do Chade, na província de Borkou-Ennedi-Tibesti. A solução do caso deste território é problemática já desde as primeiras décadas do século XX quando a colónia da Tripolitânia Italiana, existente desde 1912, parece ter recebido depois da Primeira Guerra Mundial a cessão de territórios controlados pela França no então chamado Sudão Francês, e alguns destes territórios fazem parte do atual Chade. Assim, as reclamações líbias são baseadas no tratado da época colonial não ratificado de 1935 entre França (que dominava o atual território chadiano) e Itália (ocupante do agora território líbio). Do ponto de vista chadiano, a fronteira é baseada no tratado de 1955 entre França e Líbia, que a por sua vez provinha de outro tratado de 1899 entre Grã-Bretanha e França sobre esferas de influência coloniais. A disputa pela possessão de Aouzou entre Chade e Líbia devido aos seus potenciais depósitos de urânio causou uma guerra. Em 1973, a Líbia mandou o seu exército para a faixa de Auzu para aceder aos minerais, e poder usá-la como base de influência na política chadiana. Em 1976, a Líbia anexou a faixa. Com a ajuda de tropas especiais francesas o exército chadiano expulsou as forças líbias da faixa de Aouzou em 1987. Um cessar-fogo entre ambos os países durou até 1988, e foi seguido por negociações infrutíferas durante vários anos sobre a soberania. Em 1994 o Tribunal Internacional de Justiça concedeu ao Chade a soberania sobre a faixa. |
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TRAJES TÍPICOS |
A roupa tradicional para mulheres consiste em um longo vestido e uma calça. Além disso, por cima deste vestido, costumam usar um pano para cobrir tudo e lenços em suas cabeças. Nas partes urbanas, as moças usam roupas no estilo mais ocidental, mas sempre com o hijab, que pode ser colorido. Os homens também usam roupas largas de algodão e calça, sempre com o tradicional quepe. As vestimentas tradicionais deste país têm algumas semelhanças com as da Argélia. E, dependendo da tribo, claro, isto pode variar. Um ótimo exemplo é a vestimenta dos árabes berberes que habitam a paradisíaca região de Gadhames, na Líbia. |
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MINERAÇÃO |
Gás Natural e Petróleo. |
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ESPORTES |
O basquetebol ou bola ao cesto é um jogo desportivo coletivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James Naismit, na Associação Cristã de Rapazes de Springfield, Massachusetts, Estados Unidos. É disputado por duas equipes de 10 jogadores (5 em campo e 5 suplentes) que têm como objetivo passar a bola por dentro de um cesto e evitar que a bola entre no seu cesto colocado nas extremidades da quadra, seja num ginásio ou ao ar livre. Os aros que formam os cestos são colocados a uma altura de 3 metros e 5 centímetros. Os jogadores podem caminhar no campo desde que driblem (batam a bola contra o chão) a cada passo dado. Também é possível executar um passe, ou seja, passar a bola em direção a um companheiro de equipe. O basquetebol é um desporto olímpico desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim. O nome vem do inglês basketball, que significa literalmente "bola no cesto". É um dos esportes mais populares do mundo. Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense James Naismit, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de Rapazes), em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um desporto que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prática do Baseball e do Futebol Americano. James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira. Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, equivalente a 3,05 metros, altura que se mantém até hoje; já a quadra possuía, aproximadamente, metade do tamanho da atual. Em contrastes com as redes de basquete moderno, em cesta de pêssegos manteve a sua parte inferior, e as bolas tinham que ser retiradas manualmente após cada "cesto" ou ponto marcado, o que provou ser ineficaz. Dessa forma, um buraco foi perfurado no fundo da cesta, permitindo que as bolas fossem retiradas a cada vez com uma longa vara. Os cestos de pêssegos foram utilizados até 1906, quando foram finalmente substituídos por aros de metal com tabela. Uma outra alteração foi feita logo cedo, de forma que a bola apenas passasse pela cesta, abrindo caminho para o jogo que conhecemos hoje. Uma bola de futebol foi usada para acertar as cestas. Sempre que uma pessoa arremessava uma bola na cesta, a sua equipe ganharia um ponto. A equipe com o maior número de pontos ganhava o jogo. As cestas foram originalmente pregadas ao balcão do mezanino da quadra de jogo, mas isto se provou impraticável quando os espectadores no balcão começaram a interferir nos arremessos. A tabela foi introduzida para evitar essa interferência, que teve o efeito adicional de permitir rebotes. Esse desporto chama-se "basquetebol". O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversamente, futebol associado (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol. A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora. O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol (em francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos. |
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LEMA |
O país não tem Lema. |
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FORÇAS ARMADAS |
As forças Armadas Líbias são uma força principal de defesa da paz. Ela consiste em um Exército, Força Aérea e uma Marinha de Guerra. Estimava-se no começo de 2011 que 76 000 homens servem nas forças armadas, mas com a guerra civil naquele país. Este número é reduzido com as divis de oz Al-Qiyada al-ulya lil-quwwat al-musallaha). A produção de armas era limitada e controlada pelo Estado. Em maio de 2012, foi reportado que 35 mil homens serviam oficialmente nas Forças Armadas da Líbia. Após o conflito, o comando das forças armadas passou a ser submetido ao Conselho Nacional de Transição líbio. Com seu término, o comando para o novo governo do país. O Exército Nacional Líbio é a principal força de combate do país. Em 2009, estimava-se que como Forças Terrestres Líbias apartam a 25 000 homens com mais 25 000 conscritos (totalizando mais de 50 000 soldados). Não seu apogeu, o Execer estava (bbt) Batalhões de artilharia, 7 batalhões de defesa aérea. Durante a Guerra Civil Líbia, o Exército ficou responsável pela repressão ao movimento popular anti-Gadaffi. Porém, unidades de desertaram e lutaram ao lado do Conselho Nacional de Transição. Aurians o período em que Muammar al-Gaddafi foi o chefe de estado, entre 1969 e 2011, uma Líbia chegou a uma maior força aérea do Norte da África. Em 2010, antes da guerra civil que resultou na derrubada do poder e morte de Gaddafi, os militares eram estimados em 18.000, com um inventário de 374 aeronaves de combate, capazes de operar a partir de 13 bases aéreas. Durante a intervenção da OTAN, em 2011, boa parte da força aérea do país foi destruída e muitos pilotos desertaram, passando um lutar ao lado do Conselho Nacional de Transição. Atualmente, conta com 3.000 combatentes, 28 aeronaves e possivelmente apenas um helicóptero operacional. Como principais aeronaves da Força Aérea Líbia são as caças de fabricação soviética MiG-17/19/25 e o bombardeiro russo Tu-22 que opera a base aérea de Okba Ben Nafi. A marinha Líbia é uma força marítima da Líbia, estabelecida em novembro de 1962. É uma marinha pequena que está em seu inventário algumas fragatas, corvetas e navios-patrulha para proteger a sua costa mas com pouasc capacidade defensiva real. A marinha semper foi o Menor ramo das Forças Armadas da Líbia e semper foi dependente de material estrangeiro. Lt; / RTI & Da União Soviética. O departamento de polícia marítima foi fundida a Marinha em 1970, estendendo o trabalho da marinha para impedir contrabando e tarefas alfandegárias. Cerca de 8 000 homens servem na Marinha em seu apogeu. Durante 2 navios de guerra apenas na noite de 20 de maio. Várias bases navais também foram bombardeadas pelos Aliados e muitos marinheiros desertaram o antigo governo e passaram a lutar ao lado do Conselho Nacional de Transição. |