GEOGRAFIA PURA

PAÍS

Sudão do Sul ou Sudão Meridional (em inglês: South Sudan), oficialmente República do Sudão do Sul

SIGNIFICADO DO NOME

Sudão do Sul ou Sudão Meridional (em inglês: South Sudan), oficialmente República do Sudão do Sul (em inglês: Republic of South Sudan) é um país encravado localizado no nordeste da África. Tem esse nome devido à localização geográfica, ao sul do Sudão.

CONTINENTES

África e Oriente Médio

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

A bandeira do Sudão do Sul foi adotada pelo Amplo Acordo de Paz que terminou a Segunda Guerra Civil Sudanesa. A bandeira foi anteriormente usada pelo Exército Popular de Libertação do Sudão.

Descrição

A bandeira é parecida, em cores, com a bandeira do Quénia, e em forma (triângulo na parte do mastro) é similar à bandeira do Sudão. A bandeira do Sudão do Sul tem ainda uma estrela dourada no triângulo. As cores representam as pessoas do Sudão do Sul (preto), a paz (branco), o sangue derramado pela independência (vermelho), a terra (verde) e as águas do Nilo (azul); a estrela dourada (Estrela de Belém) representa a união dos estados do Sudão do Sul.

MAPA

BRASÃO

O brasão de armas do Sudão do Sul foi adotado após a independência do país, em 9 de julho de 2011, decidida por um referendo que aprovou a independência em relação ao Sudão.

O design consiste em uma águia-pesqueira-africana em pé diante de escudos e lanças. A águia é retratada olhando sobre seu ombro direito, com as asas estendidas, e detém em suas garras um rolo com o nome do país.

História

Governo Autônomo do Sudão do Sul

O Governo Autônomo do Sudão do Sul, que existiu entre 2005 e 2011, usava um emblema que consistia no brasão de armas do Sudão rodeado pela legenda "GOVERNMENT OF SOUTHERN SUDAN" ("GOVERNO DO SUDÃO DO SUL") e "GOSS" (sigla de Government of South Sudan). O brasão do Sudão possui um secretário trazendo um escudo tradicional. Dois rolos aparecem no brasão; o de cima ostenta o lema nacional, Our Victory (Nossa Vitória), e o de baixo o título do país, "Republic of The Sudan" ("República do Sudão").

Outro emblema também foi usado por agências e escritórios do Governo Autônomo do Sudão do Sul. Esse brasão era similar como os de Quênia e Uganda, países vizinhos membros da Commonwealth. Ele retratava um escudo africano tradicional estilizado com a bandeira do Sudão do Sul, e cruzado por lanças. O escudo era segurado por uma cegonha-bico-de-sapato e um rinoceronte. Representava também a cultura local e as águas do rio Nilo, com um rolo com o lema "Justice, Equality, Dignity" ("Justiça, Igualdade, Dignidade").

HINO

Inglês

South Sudan Oyee!

Oh God,

We praise and glorify You

for Your grace on South Sudan,

Land of great abundance

Uphold us united in peace and harmony.

Oh motherland,

we rise raising flag with the guiding star

and sing songs of freedom with joy,

for justice, liberty and prosperity

Shall forever more rain?

Oh great patriots,

let us stand up in silence and respect,

saluting our martyrs whose blood

cemented our national foundation,

we vow to protect our Nation

Oh God, bless South Sudan.

Português

Sudão do Sul, Oyee!

Oh Deus,

Louvamos e glorificamos o Senhor

Para a Vossa graça sobre o Sudão do Sul,

Terra de grande fartura

Mantenha-nos unidos em paz e harmonia.

Oh terra-mãe,

Erguemo-nos levantando a bandeira com a estrela-guia

E cantamos canções de liberdade com alegria

Por justiça, liberdade e prosperidade

Reinará para sempre.

Oh grandes patriotas,

Levantemo-nos em silêncio e respeito,

Saudando nossos mártires, cujo sangue

Cimentou nossa fundação nacional

Juramos proteger nossa Nação.

Oh Deus, abençoe o Sudão do Sul.



SIGNIFICADO DO HINO

"Sudão do Sul Oyee!" É o hino nacional do Sudão do Sul. O hino foi escolhido pelo Comitê do Hino Nacional do Sudão do Sul do Movimento Popular de Libertação do Sudão seguidos do lançamento de competição para o ato nacional de Agosto de 2010. Foi precedido pelo referendo de independência em janeiro de 2011, que levou o Sudão do Sul ao país independente em 9 de Julho de 2011.

CAPITAL

Juba

MOEDA

Libra sul-sudanesa (SSP)

ARQUIPÉLAGOS

O país não possui Arquipélagos.

CLIMA

Árido tropical (ao norte) e tropical (ao sul).

CONDADOS

Raga é um dos três condados do estado de Lol, que foi criado em 2015 pelo presidente Salva Kiir numa nova subdivisão feita no Sudão do Sul.

Raga juntamente com os condados de Jur River e Wau formava o antigo estado de Bahr al Ghazal Ocidental. Em novembro de 2015 foi incorporado aos condados de Aweil do Norte e Aweil Ocidenta, que faziam parte do antigo Bahr al-Ghazal do Norte para formarem o novo estado de Lol.

DUCADOS

O país não possui Ducados.

ILHAS

O país não possui ilhas.

PRINCIPADOS

O país não possui Principados.

FAUNA

O Sudão do Sul possui algumas das populações selvagens mais importantes na África: o Parque Nacional Boma, perto da fronteira com a Etiópia, o pantanal Sudd e o Parque Nacional do Sul, perto da fronteira com o Congo, são o lar de búbalus, cobos-comuns e topis ou damaliscos (espécies de antílope), búfalos, elefantes, girafas e leões.

A parte sudeste do país apoia a segunda maior migração da vida selvagem terrestre do mundo, de cerca de 1,3 milhões de animais como o cobo de orelha branca, tiang, cob-grande-dos-juncais e gazela-albonotata.

FLORA

Na parte norte do Sudão do Sul crescem arbustos e gramíneas. Mais ao sul, há florestas tropicais.

RELEVO

O Sudão do Sul, independente desde julho de 2011, é maioritariamente coberto por floresta tropical, pântanos, e pradarias.

O Nilo Azul atravessa o país fluindo de sul para norte, e passa em Juba, a capital do país.

Cerca de metade da água do Nilo Azul perde-se em pântanos ou é consumida pela vegetação ou animais. Os pântanos nas regiões de Sudd, Bahr el Ghazal e do rio Sobat formam um importante ecossistema.

O monte mais alto do país é o Kinyeti.

A parte centro-oriental do país é uma planície fluvial, onde as aluviões são distribuídas à medida que a subsidência afeta o substrato rochoso. Há jazidas de petróleo e gás natural.

A parte sudoeste do país tem afloramentos do substrato, constituído por rochas magmáticas. Na fronteira com a Etiópia há afloramentos de rochas magmáticas e intrusivas.

HIDROGRAFIA

O Rio Nilo é um rio grandão. Nasce na China e deságua no Caribe, anda por zilhões de quilômetros até alcançar algum lugar que tem água, coisa rara na África. Suas águas passam por um monte de países africanos, mas no resto do continente as pessoas morrem de sede. Ele é tão longo que os caras que estudam rios não foram ver até aonde fica a nascente dele exatamente, porque o caminho seguindo o rio até sua fonte é longo demais.

Tamanho

Mas numa façanha matemática, conseguiram calcular seu tamanho sem o uso de uma fita métrica gigante. Isso é o que dizem nos livros e revistas, mas ninguém pode fazer exatamente o cálculo sem uma medida. Portanto, os matemáticos se aproveitaram do fato que nenhuma pessoa irá medir o tamanho do rio e colocaram um valor no chutômetro, enganando um monte de gente. Estudiosos brasileiros, levando as medidas dos rios como uma competição nacionalista, defendem que o Rio Amazonas é o maior, e não o Nilo.

Bacia e Características

Em egípcio, Nilo significa rio. Como só havia um rio no Egito, isso explica esse nome. O Nilo nasce em algum lugar no meio de uma floresta africana. Nessa região há muitos gorilas, dinossauros, leões, elefantes e hipopótamos, transformando o local em uma zona de morte. Nenhuma pessoa lúcida se atreveria a entrar nessa floresta para ficar dias procurando uma nascente. Sem pessoas para enfrentar esse desafio, inventaram um local aonde o Nilo nasceria.

Ninguém entrará nessa floresta, portanto não descobrirão a farsa, muito menos terão vontade de descobrir uma verdade inútil. O Nilo é formado por dois rios. O azul, que tem águas azuis, e o branco, que tem águas brancas por causa de um costume dos moradores das regiões ribeirinhas, que é jogar o leite estragado no rio, se livrando desse líquido. Por isso o cheiro diferente desse rio.

SUBDIVISÕES

Estado

Condado

Al-Buhairat

Awerial, Cueibet, Rumbek Central, Rumbel do Norte, Rumbek Oriental, Wulu, Yirol Ocidental e Yirol Oriental.

A'li an-Nil

Baliet, Fashoda, Longechuk, Maban, Malakal, Manyo, Maiwut, Melut, Nasir, Panyikang, Renk e Ulang.

Al-Istiwāʾiyya al-Wusṭā

Juba, Kajo Keji, Lainya, Morobo, Terekeka e Yei

Al-Wahda (Unidade)

Abiemnhom, Guit, Koch, Leer, Mayiendit, Mayom, Panyijar, Ruweng e Rubkona.

Gharb al-Istiwa'iyya

Jur River, Raga e Wau

Gharb Bahr al-Ghazal

Aweil Central, Aweil do Norte, Aweil do Sul, Aweil Ocidental e Aweil Oriental

Junqali

Akobo, Ayod, Bor, Duk, Fangak, Nyirol, Pibor, Piegi, Pochalla, Twic Oriental e Uror

Lagos

Awerial, Cueibet, Rumbek Central, Rumbek Oriental, Rumbel do Norte, Wulu, Yirol Oriental e Yirol Ocidental

Scharq al-Istiwa'iyya

Juba, Kajo Keji, Lainya, Morobo, Terekeka e Yei.

Schamal Bahr al-Ghazal

Aweil Central, Aweil do Norte, Aweil Ocidental, Aweil Oriental e Aweil Ocidental

Warab

Gogrial Oriental, Gogrial Ocidental, Tonj do Sul, Tonj do Norte, Tonj Oriental e Twic.


VEGETAÇÃO

No Sudão do Sul existem muitos cactos, sendo este até um símbolo nacional. Há alguns pedacinhos no sul do país com sahel e savana, mas foi quase todo assaltado pelo Sudão do Sul.

IDIOMAS

Bari é uma língua Nilótica falada pelo povo Karo da África Oriental em extensas áreas na região Equatória Central do Sudão do Sul e também no extremo noroeste de Uganda e em áreas República Democrática do Congo.

Dialetos

A língua Bari é falada por várias tribos: os próprios Baris, os Pojulu, Kakwa, Nyangwara, Mundari e Kuku. Cada um tem seu dialeto. A língua é também chamada Karo ou Kutuk ('língua mãe') em lugar de Bari.

Os Dialetos são:

Bari proper (Beri)

Pöjulu (Pajulu, Fadjulu, Fajelu, Madi)

Kakwa (Kakua, Kwakwak) [transmissão de rádio em Uganda]

Nyangbara (Nyangwara, Nyambara)

Mandari (Mondari, Mundari, Chir, Kir, Shir)

Kuku

Nyepu (Nyefu, Nyepo, Nypho, Ngyepu)

Ligo (Liggo).

Características

Bari é uma língua tonal. Apresenta harmonia vocálica, tem como ordem das palavras na frase Sujeito-Verbo-Objeto, sua morfologia é de língua aglutinante. Já existem publicados Dicionário e Gramática da língua desde os anos 1930, os quais são difíceis de se encontrar hoje. Há hoje recente dissertação sobre sua natureza tonal e sua sintaxe.

A língua dinka ou Thuɔŋjäŋ tal como é escrito nessa língua, é uma língua nilo-saariana falada pelo povo dinka, um dos maiores e mais influentes povos do Sudão do Sul. Com 2-3 milhões de falantes, o dinka constitui-se de cinco dialetos principais. Jaang também é um termo usado para designar todas as variantes da língua. O dialeto de Rek tonj é considerado o "padrão" ou variedade de maior prestígio.

O dinka é geralmente classificado como parte da subfamília dinka-nuer, que é braço do grupo nilótico ocidental, que por sua vez é parte do ramo sudânico oriental, a subfamília das línguas nilo-saarianas com o maior número de línguas (95). A língua mais próxima do dinka é o nuer, a língua dos tradicionais rivais dos dinkas. Outras grandes línguas nilóticas ocidentais relacionadas ao dinka são o shilluk, o luo e o acholi. (SIL Ethnologue, 2005 data)

O termo "nilótico" indica que os falantes dessas línguas são encontrados principalmente nas áreas próximas ao Nilo, especificamente o banco ocidental do Nilo Branco, o maior rio tributário originário do norte de Uganda. Os dinkas vivem em toda a área pantanosa do Sudd no sudoeste e centro do Sudão em três províncias: Bahr el Ghazal, Nilo Superior, e Cordofão Meridional.

A língua nuer é uma língua nilo-saariana do grupo nilótico ocidental. Essa língua é falada pelo povo nuer, que vive no sul do Sudão. O nuer é uma das línguas mais faladas na África centro-oriental. Os nuers constituem uma das maiores tribos do sul do Sudão.

Escrita

O nuer possui um alfabeto baseado no latino com uma ortografia adotada conforme a "Rejaf Language Conference" (1928), modificada mais tarde por missionários. São 12 sons vogais e 20 sons consoantes representados graficamente.

Há diversos dialetos do nuer, mas cada um possui um padrão de escrita próprio. Por exemplo, enquanto o /k/ final é pronunciado no dialeto jikany, esse som é omitido nos outros dialetos apesar de serem indicados na ortografia nuer.

A Língua Shilluk, ou Chollo, é uma das Línguas nilo-saarianas falada por cerca de 175 mil pessoas do povo Shilluk do sul do Sudão. É também conhecida como Chollo, Chulla, Colo, Dhocolo e Shulla, sendo relacionada com as línguas Luo e Dholuo. Os Shilluk vivem ao longo de ambas as margens do Rio Nilo nas proximidades da cidade de Malakal.

Shilluk é excita no alfabeto Latino numa forma desenvolvida missionários no início do século XX. São 29 Letras:

12 vogais (Inclui Ä, Ï, Ö, W, Y + símbolos para os sons É e Ó)

13 consoantes (sem F, H, Q, S, V, X, Y, W, Z, mas inclui 1 símbolo do som Ñ)

4 conjuntos – Th, Ny, Nh, Dh;

A língua zande é uma língua do grupo adamawa-ubangi falada pelo povo azande, no nordeste da República Democrática do Congo, no Sudão do Sul e em algumas partes da República Centro-Africana.

CULINÁRIA

Maschi (Stuffed Tomato with Chopped Beef) [Costeletas com Tomates Recheados], Cinnamon Tea [Chá de Canela], Crème Caramela (Sudanese Caramel Custard) [Creme de Caramelo], Shata (Hot Spice Accompaniment) [Acompanhamento Picante] e Shorba (Puree of Lamb Khartoum) [Mexido de Cordeiro]

RELIGIÕES

A população do país segue, majoritariamente, religiões indígenas tradicionais, o Cristianismo ou o Islamismo. O último censo que identifica a religião dos sul-sudaneses remonta a 1956, quando o país ainda era parte do Sudão, onde mais da metade se identificava com seguidores de crenças tradicionais ou cristãos, enquanto 18% eram muçulmanos. Universidades e o Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmam que a maioria dos sul-sudaneses mantém a crença em religiões indígenas tradicionais (por vezes referindo-os como animistas) e no Cristianismo, o que tornaria o Sudão do Sul um dos poucos países no mundo onde a maioria dos habitantes seguem a religião indígena tradicional. No entanto, de acordo com o Relatório sobre Liberdade Religiosa Internacional, do Departamento de Estado dos Estados Unidos de 2012, (citando o censo de 2008), a maioria da população é adepta do Cristianismo, enquanto estatísticas confiáveis sobre a crença animista e muçulmana não estão disponíveis.

A Divisão da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos afirma que, no início da década de 1990, possivelmente menos de 10% da população do atual Sudão do Sul era cristã. Registros oficiais do Sudão afirmam que, à época, sua população - e consequentemente a do Sudão do Sul - era composta por cerca de 25% de seguidores de religiões tradicionais e 5% de cristãos. Todavia, algumas reportagens reivindicam uma maioria cristã.

Conforme a Enciclopédia Cristã Mundial, a Igreja Católica é o maior corpo cristão no Sudão do Sul desde 1995, com aproximadamente 2,7 milhões de fiéis católicos. Em 18 de dezembro de 2012, um relatório sobre religião e vida pública, de autoria do Pew Research Center (PRC), afirma que, em 2010, 60,5% da população do Sudão do Sul era cristã, 32,9% eram seguidores de religiões tradicionais africanas e 6,2% eram muçulmanos.

POLÍTICA

A política do Sudão do Sul diz respeito ao sistema de governo na República do Sudão do Sul, um país na África Oriental, e as pessoas, organizações e os eventos envolvidos.

História

Sudão do Sul era uma região autônoma da República do Sudão a partir de 2005, após a assinatura do Acordo Geral de Paz entre as Governo do Sudão e o rebelde Exército de Libertação do Povo Sudanês, para 2011, quando o Sudão do Sul ganhou a independência.

Depois de várias décadas de uma guerra civil que foi uma das mais longas, duradouras e mais mortíferas do último século 20 (a Primeira Guerra Civil Sudanesa e a Segunda Guerra Civil Sudanesa) entre o governo de maioria muçulmana e árabe com base no norte, e negro cristão e as povos animistas do sul que exigiam maior autonomia regional, um acordo de paz conhecido como o Acordo de Naivasha que foi assinado em 9 de janeiro de 2005, dando autonomia para o estado.

Em 9 de janeiro de 2005, o governo do Sudão do Sul foi estabelecido após a assinatura do Acordo Compreensivo de Paz. John Garang, o ex-líder rebelde do Exército de Libertação / Movimento do Povo do Sudão, tornou-se presidente do governo do Sudão do Sul e vice-presidente do Sudão. A Constituição foi aprovada em dezembro de 2005.

Em julho 2005 Garang morreu em um acidente de helicóptero em Uganda, e foi sucedido em ambas mensagens de Salva Kiir Mayardit, com Riek Machar como vice-presidente do Sudão do Sul.

Referendo sobre a independência de 2011

Um referendo sobre a independência do Sul do Sudão foi realizada de 9 a 15 de janeiro de 2011.

A votação sobre o referendo começou em 9 de janeiro de 2011. Em 12 de janeiro, depois de três dias de votação, os representantes da SPLM anunciou que, de acordo com as suas estimativas, o limiar de participação de 60 por cento necessário para a validade do referendo (correspondente a cerca de 2,3 milhões de eleitores) tinha sido atingido. A confirmação oficial veio mais tarde no mesmo dia, quando a comissão do referendo divulgou um comunicado anunciando que o comparecimento seria de "ultrapassar" o percentual mínimo exigido 60.

Mohamed Ibrahim Khalil, chairman da comissão do referendo, disse que 83 por cento dos eleitores no sul e 53 por cento no norte tinham votado. Mais de 90% dos que votaram apoiaram a independência, que foi concedida oficialmente em 9 de julho.

Guerra civil e reforma

Em julho de 2013, Kiir demitiu todos os seus ministros, incluindo o vice-presidente Riek Machar, com o objetivo oficial de reduzir o tamanho do governo. No entanto, Machar disse que era um passo no sentido da ditadura e que ele iria desafiar Kiir para a presidência.

Em 14-15 de dezembro de 2013, uma tentativa de golpe de Estado foi reprimida. Combates intermitentes, em seguida, se seguiram em meio a colapsos de cessar-fogo durante a guerra civil que se seguiu e temores internacionais sobre as mais de 1.000 mortes e uma catástrofe humanitária de mais de um milhão de refugiados e fome feita pelo homem. Nesse meio tempo, as facções SPLM dentro do SPLM-Juba lideradas pelo presidente Salva Kiir e o SPLM-IO liderado pelo ex-vice-presidente Riek Machar. Kiir disse na sexagésima nona sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas que Machar foi o culpado pelo conflito. Em meio a uma luta de poder do partido, o governo foi responsabilizado por Pagan Amum por não permitir que o grupo de oposição desarmado Liderança do Fórum dos Partidos Políticos e seu líder Lam Akol de tomar parte nas negociações. Kiir também rejeitou sua colega étnica Rebecca Garang, viúva do fundador do SPLM John Garang, em agosto alegando sua crítica que fez anti-governo. Relações com a China, o maior investidor estrangeiro no Sudão do Sul, e Uganda também melhoraram após o SPLM-IO visitar Pequim e abrir um gabinete de ligação em Kampala e aceitou uma presença de tropas de Uganda em Juba, em um movimento longe de criticar o apoio inicial do Uganda ao governo.

Na sequência de sanções contra alguns da liderança em ambos os lados, um IGAD resolução mediada em Bahir Dar, Etiópia sob pressão internacional liderada pelos EUA foi finalmente acordado no final de setembro de 2014 que instituiria federalização no país, um movimento que líderes regionais ainda menos envolvidos no país havia sugerido, mas o governo havia inicialmente rejeitado. As negociações foram conduzidas pelo Nhial Deng Nhial e Deng Alor do governo e os rebeldes, respectivamente. O principal negociador dos rebeldes foi em seguida, deverá ser substituído por Taban Deng Gai. Ao mesmo tempo, o governo otimista expresso na resolução.

Ambos os lados concordaram em seguida, a proposta do governo de 30 meses para a regra por um governo de unidade nacional, mas discussões continuaram sobre a autoridade do primeiro-ministro no período interino. Embora o período de transição ter sido acordado, o período de pré-transição ainda estava em disputa com o governo querendo três meses e os rebeldes que pediam um mês. Do SPLM-IO Taban Deng disse que as negociações foram suspensas, enquanto o governo Michael Makuei confirmou estar acrescentando que retomaria em 16 de outubro com o primeiro-ministro sisue sendo encaminhado a um IGAD Cúpula de Chefes de Estado para a discussão. O Ministro dos Negócios Estrangeiros Barnaba Marial Benjamin criticou os rebeldes por supostamente não assinar o protocolo, mas disse ainda da ruptura:

O que aconteceu é que os negociadores foram convidados a voltar para os seus comitentes para consultar sobre algumas das questões em que haja alguma concordância. Alguns povos pareciam concordar em alguns pontos. Então, eles têm que voltar e consultar as entidades. O governo interino será formado quando tiver uma solução política. Deve haver um acordo político para que tenha um governo interino para implementar o que foi acordado. Em princípio, o que foi aceite pelo governo".

Também seguido do IGAD dando aos grupos 45 dias a partir de agosto que elaborassem um acordo de transição.

A luta continuou em finais de outubro na Unidade com as expectativas para lutar no Alto Nilo, com ambos os lados culpando um ao outro The Guardian alega que preparativos estavam sendo realizados para novos combates. No combate perto do complexo da Nações Unidas (Juba), dezenas de civis ficaram feridos por UNMISS.

Em meados de novembro, apesar de um acordo para acabar incondicionalmente a luta, hostilidades ocorreram em três províncias, com cada lado culpando um ao outro. Além disso, o governo rejeitou uma proposta para abolir o cargo de vice-presidente e substituí-lo por um primeiro-ministro. O Gabinete do Ministro dos Negócios Martin Elia Lomuro disse: "A delegação do governo não recebeu tal proposta da IGAD. Nós só lemos a partir dos relatos da mídia que atribuiu declarações que transportam tais sugestões para os rebeldes, e eu não entendo a base da proposta."

Federalização

A resolução, tal como anunciado pela IGAD, estruturas e funções de uma transição implicou em governo de unidade nacional que foi "maioritariamente acordado." No entanto, a descoberta "em princípio", depois de meses de discussões sobre a instituição de uma estrutura federalista do governo foi sustentada pelo calendário para implementação. O SPLM-IO apelou para a implementação imediata, enquanto o governante SPLM-Juba pediu um período de transição de 30 meses antes da formação de um novo governo. Isso implicaria, fazer passar a programada eleição de 2015.

TURISMO

Visto: É preciso visto para cidadãos portugueses e brasileiros. É necessário passaporte. Pode-se fazer o visto em todas as fronteiras e aeroportos. Visto custa $50 dólares + 10 pounds para registo de passaporte. Este travel permit também se pode fazer nas embaixadas do Sudão do Sul em Nairóbi e Kampala. É preferível já ter o visto se for por terra, para não perder o seu transporte.

O Sudão do Sul é um país fascinante para passar férias.

Tive a oportunidade de viajar no Sudão do Sul durante os primeiros dias da sua independência.

A razão pela qual fui à África Oriental nesta altura tinha sido expressamente para ir ver as comemorações.

As fronteiras fecharam por isso não estive lá no dia 9 de Julho. As fronteiras abriram no dia 11, tendo eu apanhado então o primeiro autocarro saindo de Kampala em direção a Juba.

Fui assim o primeiro português a cruzar a fronteira do novo país do Sudão do Sul.

O guarda que carimba os passaportes na fronteira disse-me assim:

Congratulations, you are the first Portuguese to enter the new South Sudan!”.

APRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA, GEOGRAFIA E CULTURA:

A história do Sudão do Sul ou conhecido actualmente como Novo Sudão, inicia-se no século X, com os povos Dinka, Nuer, Shiluk, mais conhecidos como os povos do Nilo. Existiu uma migração tribal constante até ao século XIX, evidenciando-se o povo Azande (estabelecidos na floresta tropical), um dos maiores grupos étnicos no Sudão do Sul, que foram rapidamente subjugados pelo povo Avungara, sendo, mais tarde, todos os povos nativos explorados pela Coroa Inglesa. Esta terra foi local de constantes conflitos com os franceses, belgas e mahdisas, atingindo a sua independência somente no ano de 2011, a qual ainda hoje luta pelos efetivos direitos do Estado e do seu povo. Passaram pela Primeira Guerra Civil Sudanesa (1955-72), tornando-se autónomos até à Segunda Guerra Sudanesa (1983-2005), lutando novamente pela sua autonomia, terminando na guerra aberta em Darfur (2003-2010), altura em que se tornou um Estado independente, sendo desde aí um país integrante da União Africana.

A geografia do Sudão do Sul conta com uma área territorial de 2.505.810Km2, localizado na parte Oriental de África. Faz fronteira a Nordeste com a Eritréia, a Leste com a Etiópia, a Sudeste com o Quénia, a Sul com o Uganda e com a República Democrática do Congo, a Oeste com o Chade, a Noroeste com a Líbia, a Norte com o Egito, sendo no seu litoral, banhado pelo o Mar Vermelho. O Deserto do Saara, ocupa 30% da área total do país, localizado a Norte e a Oeste. É conhecido como um país “encravado”, uma vez que faz fronteira com imensos países. O cenário paisagístico é composto principalmente por pântanos, pradarias e floresta tropical. A capital é Juba, por onde o Nilo Azul atravessa a cidade e o país no sentido Sul–Norte, local onde é composto por pântanos, e uma flora e fauna bastante diversificada. O ponto mais alto do país é o Monte Kinyeti.

A cultura do Sudão do Sul é bastante eclética, e uma vez que recebe muitas influências étnicas dos países vizinhos, faz deste país um local bastante interessante neste sentido. Na parte Norte do país a população é principalmente árabe e muçulmana, enquanto que no Sul é evidente uma maior comunidade de africanos negros, onde se encontram alguns cristãos, mas que na sua grande maioria acredita nos seus deuses tribais, ou seja, considerados pagãos pela cultura ocidental. A língua falada é o árabe, embora sejam faladas outras línguas utilizadas pelos diversos grupos étnicos. Sendo um povo sofrido pelos imensos conflitos e guerras civis aqui passadas, a população vive em constante insegurança, não permitindo dar lugar à sua cultura e vivências do quotidiano normais. Neste momento, é um país que tenta recuperar o seu património material e imaterial perdido, tal como conseguir atingir as condições mínimas de sobrevivência.

CLIMA E QUANDO IR:

Para saber quando ir ao Sudão do Sul você precisa de se informar um pouco melhor acerca das suas estações e clima. A melhor altura para visitar o Sudão do Sul é durante o mês de Julho, uma vez que a temperatura se encontra agradável.

O clima do Sudão do Sul é tropical, ilustrado principalmente por grandes índices de humidade e bastante precipitação, que atinge quase todo o país por igual de Abril a Outubro. O mês de Março é o mais quente do ano. Como está bastante próximo à linha do Equador as horas não sofrem quaisquer alterações durante todo o ano, nascendo o dia às 6:00, anoitecendo por volta das 18:00.

Ganji: A polícia desta povoação resolveu prender-nos porque diziam que éramos espiões. Fomos obrigados a mostrar computadores, máquinas fotográficas tudo isto sobre pressão e com pessoas nada simpáticas. No fim, lá correu tudo bem e seguimos viagem. Ganji é uma pequena povoação com algumas cabanas e tem um importante posto militar e policial.

Juba: A capital do mais recente país africano. Engraçado que, quando eu vinha dentro do autocarro, alguém me disse assim: olha pela janela, chegamos a Juba vês? … – não vi nada que não fosse arvoredo e uma montanha de pedra. Juba é uma cidade sem qualquer tipo de infra-estruturas. Visitei a igreja, o parlamento, o mausoléu de Dr. John Garang de Mabior.

Lasu: Esta povoação é a “the last frontier”. Última aldeia antes da fronteira com a República Democrática do Congo. Há algumas casas de madeira no centro da cidade, o posto de polícia para registar o passaporte e algumas lojas.

Nimule: Esta é a fronteira Uganda e Sudão do Sul. Fiquei aqui algumas horas na parte ugandesa e mais algum tempo na parte sudanesa. Como demorei mais tempo a tratar do visto na fronteira, o meu autocarro foi-se embora sem mim. Como viajo sempre com a minha mochila, não houve stresses e foi só apanhar um outro transporte que seguia para Juba.

Yei: Yei é a última cidade “vibrante” que se pode arranjar antes da RDC. Vibrante para o que é, no meio da selva, perdida algures no Sudão do Sul. Dormi aqui, no banco da carrinha onde viajava à boleia. Ficámos dentro do recinto da polícia e ouvimos imensos gemidos e gritos de sofrimento pela parte dos presos, já que a nossa carrinha estava junto à prisão. Os prisioneiros tentavam falar connosco assim: “help us, they have us here with no permission, they took our papers. Please help us”. Dei uma volta no centro da cidade com um polícia que nos acompanhou. Passei a noite sentado no banco do polícia que estava de guarda a falar com ele acerca da vida.

ECONOMIA

Em sua maioria, os sul-sudaneses são agricultores. Eles colhem milho, sorgo, amendoim e outros cultivos. Também criam ovinos, caprinos, bovinos e camelos.

O Sudão começou a vender petróleo para outros países em 1999. Grande parte do petróleo estava na região que se tornou o Sudão do Sul em 2011. O novo país esperava lucrar com a exploração desse recurso, porém, no momento da independência, o Sudão do Sul era muito pobre e não possuía as instalações necessárias para processar o petróleo. Enquanto se preparava para a independência, a população do Sudão do Sul trabalhou para melhorar a infraestrutura para o refino de petróleo e todas as áreas da economia. Com os parques nacionais da região e outras áreas de beleza natural, o país esperava atrair turistas.

ETINIAS

A maioria dos habitantes do Sudão do Sul é formada por negros africanos que seguem o cristianismo ou religiões tradicionais africanas. O maior grupo étnico é o dos dinka. Outros grupos incluem os nuer, os azande, os bari, os shilluk e os anuakes. Há também uma pequena população árabe.

INDÚSTRIA

Petróleo.

PECUÁRIA

Aves Domésticas e Cabeças de Búfalos e Vacas.

COLONIZAÇÃO

Os povos do Nilo- os Dinka, Nuer, Shilluk, e outros - entraram pela primeira vez no Sudão do Sul em algum momento antes do século X. Durante o período que vai do século XV ao século XIX, as migrações tribais, em grande parte da área de Bahr el Ghazal, trouxeram esses povos aos seus locais atuais. O povo não nilótico Azande, que entrou no Sudão do Sul no século XVI, estabeleceu o maior estado da região. Os Azandes são o terceiro maior grupo étnico do Sudão do Sul. Eles são encontrados na faixa de floresta tropical do estado de Equatorial Ocidental e no estado de Bahr al-Ghazal Ocidental.

No século XVIII, o povo Avungara entrou e rapidamente impôs sua autoridade sobre os Azandes. O poder dos Avungaras permaneceu praticamente sem contestação até a chegada dos ingleses no final do século XIX. Barreiras geográficas impediram a propagação do Islã para os sulistas, permitindo-lhes manter a sua herança social e cultural, bem como suas instituições políticas e religiosas.

No século XVIII, os azandes tiveram relações difíceis com seus vizinhos, os povos Moru, Mundu, Pöjulu e pequenos grupos de Bahr el Ghazal, devido à política expansionista do rei destes, Gbudwe. No século XIX, os azandes lutaram contra os franceses, belgas e mahdistas para manter sua independência. O Egito, sob o governo do Quediva Isma'il Paşa, tentou primeiro controlar a região na década de 1870, estabelecendo a província de Equatória na porção sul. O primeiro governador egípcio da província foi Samuel White Baker, comissionado em 1869, seguido por Charles George Gordon em 1874 e por Emin Paşa em 1878. A revolta Mahdista da década de 1880 desestabilizou a nova província e Equatória deixou de existir como posto avançado egípcio em 1889. Importantes assentamentos na Equatória incluíam: Lado, Gondokoro, Dufile e Wadelai. Em 1947, as esperanças britânicas de unir o sul do Sudão com Uganda foram frustradas pela Conferência de Juba, que unificou o norte e o sul do Sudão.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

A Constituição Interina do Sudão do Sul foi assinada em 5 de dezembro de 2005, e previu para 2011 a realização de um referendo quando o povo da região decidiria pela manutenção da autonomia regional estabelecida no tratado de Naivasha, da constituição interina do Sudão do Sul e da constituição nacional interina da República do Sudão de 2005, ou pela independência. O referendo foi realizado a partir do dia 7 de janeiro de 2011, e três dias antes do fim do prazo estabelecido para os sudaneses votarem, a participação dos eleitores era superior a 40%, anunciou Souad Ibrahim, porta-voz da Comissão Eleitoral. Este era a percentagem mínima exigida para que o referendo de independência do Sudão do Sul fosse validado.

Os resultados foram amplamente favoráveis à independência, com 98,81% dos votos a conduzir o país à independência.

EDUCAÇÃO

Apesar do acordo de paz de 2015, há muito ainda por fazer. Milhares de crianças estão há anos sem acesso à educação, devido ao clima de insegurança. Conhecemos a situação em Leer.

As crianças em Leer, retidas em áreas pantanosas pelos três anos de conflito no Sudão do Sul, não retiram proveito do acordo de paz para o país. Milhares de crianças não vão à escola desde que a violência começou em 2013.

Gatkwoch Jush tem 15 anos e o sonho de ser médico parece estar a desvanecer. "Não há escola por causa da guerra”, nota

Khemish Gok Lam, de 12 anos, veste calções pretos rasgados e t-shirt e conta que deixou de repente a escola, em 2013. Estava na primária quando o conflito começou. A vaguear no centro de registo Thonyor para receber ajuda alimentar, Lam confessa que também sonhava ser médico.

"Não vamos à escola desde que a guerra começou. Não tenho dinheiro para voltar à escola e o meu pai não tem trabalho para me enviar para outro local, porque ele não tem dinheiro.”

Segurança é prioridade

Andrew Ran tem 45 anos e 11 filhos. Viveu toda a vida em Leer com a família. Com o início do conflito escondeu-se na zona pantanosa. Nos últimos três anos nenhum dos filhos frequentou a escola. Ran lamenta que não haja escola naquela zona.

"A área pertence aos rebeldes de Machar. Não há escola”, afirma, acrescentando que "as crianças não têm escola desde 2013”.

Ran olha impotente enquanto fala, sem ideia de como pode educar os filhos. Tal como milhares de pessoas, foi apanhado pelo conflito na região e não tem meios para se mudar com a família para um lugar mais seguro, onde as crianças possam frequentar a escola. Viajar pelas estradas do país pode ser perigoso, nota Ran, porque os rebeldes podem facilmente pará-los.

"Se não há guerra os nossos filhos podem ir à escola. Se a guerra continua o que podemos fazer? Somos apenas o povo desta zona. Não queremos ir a lado nenhum. Ficaremos aqui na nossa terra”, sustenta.

Sem espaço para ajuda

Sudão do Sul: Crianças sem escola devido à insegurança

James Thot trabalha com uma agência na zona e considera que a situação é preocupante. Segundo Thot, as crianças estão traumatizadas com o conflito militar. Às vezes fazem armas para brincar em vez de ir à escola aprender.

"As crianças não vão à escola por causa da insegurança. Também os professores estão espalhados: alguns estão em Nyal, outros na zona norte, porque o custo de vida aqui é difícil e também a segurança aqui não permite às pessoas educar as crianças. Nem há livros. Não há giz”, explica.

Leer é a terra do líder rebelde e antigo vice-Presidente Riek Machar, controlado pelos rebeldes. Desde que o conflito começou que não há serviços governamentais na área. Agências humanitárias começaram apenas recentemente a entregar ajuda às populações.

A UNICEF estima que 1,8 milhões crianças foram forçadas a abandonar a escola depois do início do conflito, em 2013.

FRONTEIRAS

A fronteira entre a Etiópia e o Sudão do Sul é a linha de fronteira que se estende a leste do Sudão do Sul por 883km, desde a tríplice fronteira de ambos os países com o Sudão até à tríplice fronteira de ambos com o Quênia. Com a independência do Sudão do Sul em 2011, esta linha sucede à fronteira entre Etiópia e Sudão, cuja demarcação não está concluída. Houve entre Sudão e Etiópia conversações no sentido de finalizar o processo, iniciadas em 2001. Algumas destas iniciativas foram condenadas pela oposição etíope.

Até 2011 era uma zona insegura, com esporádicas escaramuças entre o exército etíope e as forças separatistas da Frente de Libertação de Oromo (OLF).

A fronteira entre Quênia e o Sudão do Sul é uma linha sinuosa de 232km de extensão, sentido Leste-Oeste, no sudeste do Sudão do Sul (província Equatória Oriental), que separa esse país do Quênia, província Vale do Rift. São dois trechos quase retilíneos:

O mais curto, do oeste, se inicia na tríplice fronteira Sudão do Sul-Quênia-Uganda e vai para o nordeste até o início do trecho mais longo.

O mais longo segue na direção dos paralelos até fronteira tríplice dos dois países com a Etiópia, dentro do extremo norte do Lago Turkana (antigo Lago Rodolfo). Ao norte desse trecho fica o Triângulo de Ilemi. O Triângulo de Ilemi, cuja "base" sul é o trecho maior acima, é uma área de 10200 a 14000km² reivindicada, antes da independência do Sudão do Sul em 2011, pelo Sudão, Quênia e Etiópia, ocupada hoje pelo Quênia.

A fronteira corresponde à antiga fronteira entre o Sudão (hoje em Equatória Central, Sudão do Sul) e o Quénia, já que com a secessão do Sudão do Sul face ao Sudão em julho de 2011 a fronteira do lado sudanês passou para o controlo sul-sudanês.

A fronteira entre o Quênia e o Sudão fora oficialmente definida em 1956, quando o Sudão obteve sua independência do Egito e do Reino Unido. Até então, desde 1898, o Sudão era o protetorado chamado Sudão Anglo-Egípcio.

A fronteira entre a República Centro Africana e o Sudão do Sul é a linha com cerca de 682km de extensão, sentido NO-SE, que separa o sudeste da República Centro-Africana do território do Sudão do Sul.

Tem início ao norte na tríplice fronteira dos dois países com o Sudão e vai até o sul na fronteira tríplice de ambos com a República Democrática do Congo. Separa, do norte para o sul:

Estados do Sudão do Sul-Bahr al Ghazal Ocidental e Equatória Ocidental.

Prefeituras Administrativas da República Centro-Africana-Vakaga, Haute-Kotto e Haut-Mbomou.


Formação

A República Centro-Africana é antiga posse francesa do Ubangui-Chari (1905), que se junta ao Gabão e Congo, formando a África Equatorial Francesa em 1910. A independência ocorre em 1960.

O Sudão foi muito disputado entre o Egito e o Império Britânico no século XIX. Chega a ser um domínio compartilhado entre os dois países no século XX. A independência vem em 1958.

Em 2011, com a secessão do Sudão do Sul face ao Sudão, esta nova fronteira foi estabelecida.

A fronteira entre a República Democrática do Congo e o Sudão do Sul é uma linha de 628km de extensão, sentido oeste-leste, que separa o sudoeste do Sudão do Sul, do nordeste do território da República Democrática do Congo.

No oeste forma a tríplice fronteira dos dois países com o extremo leste da República Centro Africana e não o leste o ponto tríplice, próximo ao norte da região Congolesa de conflitos armados, é com Uganda e com República Democrática do Congo. Separa os estados sudaneses do sudoeste, Equatória Ocidental e Equatória Central das províncias do nordeste da R.D. Congo, Ituri e Haut-Uele.

A fronteira foi marcada desde os primórdios do período colonial, no século XIX:

O Sudão, ex-Sudão Anglo-Egípcio foi uma das primeiras nações africanas a obter a independência quando da grande libertação do continente nas décadas de 1950 e 1960, o que ocorreu em 1956.

A República Democrática do Congo, antiga colônia da Bélgica, até então Congo Belga, torna-se independente em 1960 como República do Congo. Passando por sucessivos conflitos internos e ditaduras, mudou de nome para Zaire, depois Congo Kinshasha, tendo finalmente o nome atual.

Com a independência do Sudão do Sul em julho de 2011, a anterior fronteira entre Sudão e República Democrática do Congo passou a delimitar os territórios (Equatória Ocidental e Equatória Central) do Sudão do Sul com a República Democrática do Congo.

A fronteira entre Sudão e Sudão do Sul é a linha que se estende sul do Sudão e a norte do Sudão do Sul, ao longo de 1937km, desde a fronteira tríplice de ambos os países com a República Centro-Africana até à tríplice fronteira de ambos com a Etiópia.

Esta fronteira internacional foi criada com a independência do Sudão do Sul em 2011. Não está definida na região de Abyei.

Separa o Sudão das províncias Bahr al-Ghazal Ocidental, Bahr al-Ghazal do Norte, Warab, Unidade, Alto Nilo do Sudão do Sul

A fronteira entre o Sudão do Sul e o Uganda é a linha que de 435km de extensão, sentido oeste-leste, que separa o Sudão do Sul, estados de Equatória Central e Equatória Oriental da Região Norte do Uganda. No este se inicia na tríplice fronteira Sudão do Sul-Uganda-República Democrática do Congo, passa na proximidades e no extremo leste há o ponto triplo dos dois países com Quênia.

Depois de diversos conflitos desde o século XIX, o Sudão, domínio do Reino Unido e do Sudão, conquista sua independência em 1956. Definiu-se a fronteira com o protetorado britânico de Uganda que obtém independência em 1962. Essa fronteira foi marcada, de 1989 a 2005, pelos conflitos entre a SPLA e o governo sudanês, e correspondia a uma das fronteiras meridionais do Sudão. Entretanto, com a independência do Sudão do Sul em 2011, esta fronteira passou a delimitar os territórios do Sudão do Sul (em Equatória Central) e do Uganda.

TRAJES TÍPICOS

Por causa do clima quente, luz, roupas folgadas é normalmente usados. No entanto, as mulheres e os homens seguem algumas orientações que a maioria dos cidadãos seguem de perto. De acordo com um artigo sobre everyculture.com, "as mulheres muçulmanas no norte do país seguem a tradição de cobrir suas cabeças e corpos inteiros até os tornozelos. Eles envolvem-se em uma" Tobe ", um comprimento de tecido semitransparente que vai mais de outras roupas. "Os homens também cobrir a maior parte de seus corpos com uma luz, folgada, túnica branca. Eles também cobrir suas cabeças com qualquer uma pequena tampa ou um turbante. Cabeça cobertura serve para proteger as pessoas do sol e calor, bem como honrar suas crenças religiosas. Por exemplo, lenço na cabeça das mulheres, o "hijab", "refere-se ao véu que separa o homem ou o mundo de Deus".

Como a região é separada em sociedades muçulmanas e cristãs, aqueles que seguem a lei islâmica vestido de forma diferente dos moradores cristãos. A parte norte do Sudão é predominantemente muçulmana, portanto residentes seguir um rigoroso código de vestido incluindo véus e vestidos padrão largas. Além disso, os homens da região usam vestes longas. Os sudaneses do sul são predominantemente cristã e tendem a usar roupas mais ocidental. Roupas ocidentais é muito mais comum nas cidades, que tendem a ser mais cristão-based. As zonas rurais, no entanto, para manter a forma mais tradicional de vestido que às vezes inclui pouca ou nenhuma roupa em tudo.

Roupa Rebelião faz título

Em certas partes do Sudão, uma mulher pode ser presa por usar calças ou calças. Em julho de 2009, o jornalista sudanesa Lubna Hussein fez manchetes quando ela se rebelou contra a lei islâmica e usava calças em violação de uma lei indecência sudanês. Este "crime" carrega uma punição de US $ 100 taxa e até 40 amarrações. No entanto, Hussein não é a única mulher a agir contra a lei sudanesa. O número de mulheres que usam calças e punidos por violações aumenta.

Significância

Tal como acontece com a maioria das culturas, parece gênero tem um papel importante no vestido e mulheres estão aparecendo em números para ganhar pé de igualdade, pelo menos nos setores mais urbanos da região. Além disso, o clima no Sudão presta-se principalmente a perder, roupas arejado. Estes homens e mulheres não têm necessidade de desgaste do inverno e a maioria de seus casacos e chapéus são usados como proteção contra o sol. Em uma cultura tão governado pela religião e leis, os sudaneses continuam, na sua maior parte, uma sociedade conservadora vestida.

MINERAÇÃO

Petróleo.

ESPORTES

O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversamente, futebol associado (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol. A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora.

O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol (em francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos.

LEMA

"Justiça, Liberdade, Prosperidade"

FORÇAS ARMADAS

Forças de Defesa do Sudão do Sul (FDSS) foram uma milícia no Sul do Sudão durante a Segunda Guerra Civil Sudanesa (1983-2005) em aliança com o governo do Sudão.

Como as Forças de Defesa do Sudão do Sul, as Forças de Defesa do Sudão do Sul, as forças de defesa das forças armadas do Sudão do Sul para os campos petrolíferos no norte do Sul do Sudão, e em troca, recebia armas e munições, embora os líderes políticos do FDSS permanecessem profundamente desconfiados pelo governo. Em Cartum. O Amplo Acordo de Paz de 9 de janeiro de 2005 encerrou como hostilidades entre o Exército Popular de Libertação do Sudão (EPLS) e o governo. Um ano mais tarde, uma Declaração de Juba de 8 de janeiro de 2006 previa a integração dos soldados das FDSS não Exército Popular de Libertação do Sudão. O Chefe do Estado Maior das FDSS, General Paulino Matip Nhial, assinou a Declaração de Juba e foi nomeado Comandante-Adjunto do Exército Popular de Libertação do Sudão.



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