GEOGRAFIA PURA

PAÍS

Rodésia do Norte (Hoje Zâmbia)

SIGNIFICADO DO NOME

Do rio Zambezi que atravessa o leste do país e também forma a fronteira com o Zimbábue.

CONTINENTE

África

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

A bandeira da Zâmbia foi adotada em 24 de outubro de 1964. Recebeu uma pequena modificação em 1996, quando o fundo verde se tornou mais claro.

O verde simboliza os recursos naturais, o vermelho na bandeira simboliza o esforço para a liberdade, o preto para os povos da Zâmbia, e o laranja para recursos naturais e a riqueza mineral. A águia representa a garra do povo em seguir em frente apesar dos problemas nacionais.

Foi projetado pela senhora Gabriel Ellison, OGDS, MBE, que projetou também o revestimento de brasões nacionais e de muitos selos postais da Zâmbia.

MAPA

BRASÃO

O brasão de armas da Zâmbia foi adotado em 24 de Outubro de 1964 quando a República da Zâmbia alcançou a sua independência. Este brasão é adaptado a partir das armas da Colônia da Rodésia do Norte, que datam de 1928. A águia representa a liberdade e a conquista da liberdade e a esperança no futuro da nação. O protetor é uma representação das Quedas de Vitória com a água em cascata ao longo do escudo nas cores branca e negra. A cor negra simboliza a população africana e a sua ligação com o rio Zambeze, do qual deriva o nome do país. O brasão também tem símbolos que representam os recursos naturais da Zâmbia, minerais e mineração, agricultura e vida selvagem, todos os recursos naturais. O escudo é apoiado por dois tenentes que representam o homem e a mulher comum da nação. O lema, escrito em inglês, "Uma só Zâmbia, uma só nação", faz referência à unidade e pacificidade das tribos, e também que apesar dos problemas nacionais, os zambianos ainda tem esperança de paz em sua nação.

O escudo também assumiu um campo no escudo do brasão da Federação da Rodésia e Niassalândia entre 1954 e 1963.

HINO

Inglês

Stand and sing of Zambia, proud and free

Land of work and joy in unity

Victors in the struggle for the right

We have won freedom's fight

All one, strong and free

Africa is our own motherland

Fashion'd with and blessed by God's good hand

Let us all her people join as one

Brothers under the sun

All one, strong and free

One land and one nation is our cry

Dignity and peace 'neath Zambia's sky

Like our noble eagle in its flight

Zambia, praise to thee

All one, strong and free

Praise be to God

Praise be, praise be, praise be

Bless our great nation

Zambia, Zambia, Zambia!

Free men we stand

Under the flag of our land!

Zambia, praise to thee!

All one, strong and free

Português

1.

Lumbanyeni Zâmbia, sem luz,

Ne cilumba twange tuumfwane,

Cine quando Mpalume bulwi todo o dia,

Twaliilubula.

Twikatane bonse.

2.

Bonse estática bana ba África,

Uwasenaminwa e Lesa,

Perguntou bonse twendele pamo,

Twaliilubula.

Twikatane bonse.

3.

FWE lukuta sobrevivência lonse Zâmbia,

Twikatane tubyo mutende,

Cabelo Pamo lubambe mu Ulu,

Lumbanyeni Zâmbia.

Twikatane bonse.

Chorus (cantada Depois terceiro verso apenas)

Lumbanyeni,

Lesa, Lesa, wesu,

Apale calo,

Zâmbia, Zâmbia, Zâmbia.

FWE bantungwa

Mu luunga sobrevivência calo.

Lumbanyeni Zâmbia.

Twikatane bonse.


SIGNIFICADO DO HINO

Stand and Sing of Zambia, Proud and Free ou Lumbanyeni Zambia é o hino nacional da Zâmbia. A melodia foi retirada do hino Nkosi Sikelel' iAfrika (Deus abençoe a África), que foi composta por um sul-africano, Enoch Sontonga, em 1897. Nkosi Sikelel' iAfrika formam o primeiro verso do hino nacional da África do Sul.

CAPITAL

Lusaka

MOEDA

Kwacha zambiano

ARQUIPÉLAGOS

O país não possui Arquipélagos.

CLIMA

O clima da Zâmbia é tropical e amenizado pela altitude. De acordo com a classificação climática de Kouppen-Gayger, a maior parte do país é classificada como úmido tropical ou subtropical úmido e seco, com pequenos tempos de clima semiárido e estepes do sudoeste ao longo da Vale do Zambeze.

Há duas estações principais: a estação chuvosa (de novembro a abril) para o verão, e a estação seca (de maio a outubro), correspondente ao inverno. A estação seca está subdividida em duas: a estação fria e seca (maio/junho a agosto) e a estação quente e seca (setembro a outubro/novembro). A influência da altura suavizada dá ao país um clima subtropical agradável, em vez de condições tropicais durante a estação fria, de maio a agosto. No entanto, as temperaturas médias mensais permanecem acima dos 20°C na maior parte do país durante oito ou mais meses.

CONDADOS

O país não possui Condados.

DUCADOS

O país não possui Ducados.

ILHAS

O país não possui Ilhas.

PRINCIPADOS

O país não possui Principados.

FAUNA

A fauna está protegida por normas precisas que regulam a caça; igual que no resto da África, aqui também criaram-se parques nacionais onde a única em influir nos animais é a natureza. Entre os parques mais importantes encontra-se o de Kafue, com uma importante reserva de olifantes, rinocerontes, búfalos, girafas, zebras, leões, leopardos, avestruzes, hienas, crocodrilos, guepardos e hipopotamos.

FLORA

Devido à escasez de chuvas, Zâmbia possui uma flora nada exuberante. Nos lugares onde extende-se a savana crescem ervas altas, arbustos e algumas árvores de pequena estatura. Na medida que o clima se torna mais úmido, a savana aumenta em espessura ou converte-se em um auténtico bosque. O lugar onde atinge-se a maior extensão de flora é nas beira dos rios e lagos.

Na selva cresce, sobretudo, a teca; nas zonas pantanosas, o papiro. Pode-se ver também em Zâmbia o baobab.

RELEVO

Predominantemente planáltico. Ao longo do litoral, situam-se as planícies costeiras. Na região norte destaca-se o deserto do Saara. Na porção oriental da África encontram-se enormes montanhas. Quilimanjaro (5895 metros). monte Quênia (5199 metros). Ruwenzori (5109 metros). Principais cadeias de montanhas: Cadeia do Atlas e a Cadeia do cabo.

HIDROGRAFIA

O lago Kariba é um grande lago artificial na fronteira entre Zâmbia e Zimbabwe, sobre o rio Zambeze. Nasceu com a construção da barragem de Kariba, realizada pela empresa italiana Torno Internazionale SpA, entre 1955 e 1959. O fecho da barragem ocorreu em 2 de Dezembro de 1958, e a data oficial do enchimento foi 22 de Janeiro de 1959.

O lago tem 220km de comprimento e até 40km de largura, cobrindo uma área de 5.400km². A sua profundidade média é de 31m e máxima de 78m. Inclui 190 ilhas do Zimbabwe e 103 da Zâmbia, com o total das ilhas a cobrir cerca de 147km² e 604km de litoral.

A cidade de Kariba surgiu como local de alojamento dos trabalhadores que construíram a barragem de Kariba.

Situado a sul de Lusaka, este lago é rodeado por uma costa selvagem e pouco habitada. É no lado zimbabweano que se encontra a maior parte das raras instalações turísticas.

O lago Mweru (ou lago Mwero) é lago de água doce no percurso do rio Congo, ficando situado na fronteira entre a República Democrática do Congo (Katanga) e a Zâmbia, a cerca de 150km a sul do lago Tanganica. Com 96km de comprimento por 45km de largura, orientado na direção nordeste-sudoeste, tem área de 4650km² e profundidade máxima de 37m. "Mweru" significa "lago" em várias línguas bantas locais.

É alimentado principalmente pelo rio Luapula. O emissário do lago é o rio Luvua, que alimenta o rio Lualaba, que é o nome que recebe o rio Congo na sua parte superior. O lago inclui a ilha Kilwa na sua parte meridional.

Esteve durante muito tempo isolado, só se chegando a ele através de caminhos florestais, tanto no lado zambiano como no lado congolês. Em 1987 uma estrada asfaltada foi construída até à aldeia de Nchelenge na Zâmbia, e a população tem crescido rapidamente, aproveitando a pesca neste lago.

Os principais lugares habitados da parte congolesa são Pweto e Kilwa.

O lago Tanganica, ou Tanganhica (do seu nome em suaíli Tanganyika) é o segundo maior lago da África e é partilhado pela Tanzânia, República Democrática do Congo, Burundi e Zâmbia.

Está localizado no braço ocidental do Grande Vale do Rift, a uma altitude de 782m, estende-se por 673km numa direção aproximadamente norte-sul–é o lago mais longo do mundo sem contar o Mar Cáspio-, com uma largura média de 50 km e tem uma profundidade máxima de 1470m (entre 3° 20' to 8° 48' S e 29° 5' to 31° 15' E). Estima-se que este lago seja o segundo mais antigo e mais profundo do mundo, depois do Lago Baikal na Sibéria (e o mais profundo de África). Cobre uma área de 32.900km², tem uma linha de costa de 1.828km e uma profundidade média de 570m; o seu volume é estimado em cerca de 18.900km³.

Existem quatro áreas protegidas nas suas margens: a Reserva da Natureza de Rusizi, no Burundi (um sítio Ramsar), o Parque Nacional de Gombe Stream (onde se encontram os chimpanzés de Jane Goodall), o Parque Nacional das Montanhas Mahale, na Tanzânia e o Parque Nacional de Nsumbu, na Zâmbia.

Para além de ser um excelente meio de comunicação entre os países e povoações ribeirinhas, o Lago Tanganica é rico em peixes, sendo uma importante fonte de proteínas para os povos da região. Estima-se que cerca de 45mil pessoas estejam diretamente envolvidas nas pescarias, operando de quase 800 centros de pesca; no entanto, pensa-se que mais de um milhão de pessoas dependam desta atividade.

O lago foi “descoberto” pelos europeus em 1858, quando os exploradores Richard Francis Burton e John Speke o atingiram, quando buscavam a nascente do rio Nilo. Speke continuou as suas pesquisas para norte e realmente encontrou uma das suas nascentes, o Lago Vitória.

As Cataratas Chavuma (em inglês: Chavuma Falls) são cataratas no rio Zambeze, no noroeste da Zâmbia e próximas da fronteira Angola-Zâmbia e da localidade de Chavuma. Na estação húmida transbordam geralmente com o elevado caudal do rio, e ficam mais visíveis na estação seca. Têm apenas poucos metros de altura.

As cataratas de Vitória ou quedas de Vitória (o conjunto de quedas é chamado de Mosi-o-Tunya em tonga, que em português significa a fumaça que troveja) são uma das mais espetaculares quedas d'água do mundo. Situam-se no rio Zambeze, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe, e têm cerca de 1,5km de largura e altura máxima de 128m. Ao saltar, o Zambeze mergulha na garganta de Kariba e atravessa várias cataratas basálticas.

Tanto o Parque Nacional de Mosi-oa-Tunya quanto o Parque Nacional de Victoria Falls, no Zimbabwe, estão inscritos desde 1989 na lista de Património Cultural da Humanidade mantida pela Unesco.

O rio Cuando (ou Kwando) é um rio da África Austral. Nasce no Planalto Central de Angola e corre para sueste, formando parte da fronteira entre aquele país e a Zâmbia; durante este percurso, o leito do rio é formado por ilhas e canais, com uma largura que varia entre cinco e dez km. Tem 735km de comprimento.

Quando termina essa fronteira, o Cuando atravessa a Faixa de Caprivi na direção sudoeste, mudando novamente de direção para formar a fronteira daquela região da Namíbia com o Botswana, correndo primeiro para sueste e depois para leste, onde vai desaguar no Zambeze. A curva do rio é pantanosa e aí se encontram dois parques nacionais Mudumo e Mamli, ambos em território namibiano. Esta porção do rio é conhecida por rio Linyanti ou pântano Linyanti. A porção seguinte, a caminho do Zambeze é denominada Chobe.

Há cerca de 10.000 anos, o rio Cuando não fazia aquela curva, mas continuava a correr para sudoeste onde se encontrava com o Okavango para, mais a sul, onde neste momento é o deserto do Kalahari, formarem o lago Makgadikgadi.

Rio Kafue ou rio Cafué é um rio de 970km de extensão que nasce junto da fronteira com o Zaire, cerca de 420km a norte e ligeiramente a oeste da capital, Lusaca. Junto da confluência com o Zambeze, a sul de Lusaca, formou-se o Lago Kafue quando se ergueu uma barragem na garganta do rio; mais tarde, na década de 1970, foi construída uma central hidroelétrica. Embora a navegação seja limitada devido aos rápidos, é possível pescar no rio.

Em 1951, foi criado o Parque Nacional do Kafue, que cobre uma área de 22.400km² e é povoado de animais selvagens, entre os quais elefantes, leões, rinocerontes, crocodilos e águias-pesqueiras, o emblema nacional da Zâmbia.

O Rio Luangwa é um rio que fica na Zâmbia. Durante algumas épocas do ano hipopótamos e elefantes atravessam o rio. O rio inunda geralmente no período chuvoso (dezembro a março) e depois cai consideravelmente na estação seca. É um dos maiores rios inalterados na África Austral a aproximadamente 50.000 quilômetros quadrados que compõem o vale circundante são o lar de uma abundante vida selvagem.

O rio Lungué-Bungo ou também Longue-Bongo é um curso de água de Angola que faz parte da bacia hidrográfica do rio Zambeze.

O rio Chambeshi (ou rio Chambezi) é um rio do nordeste da Zâmbia, e o afluente do rio Congo mais longínquo da sua foz, sendo por isso passível de ser considerado como a sua fonte. Todavia, em termos de caudal, o rio Lualaba aporta-lhe mais caudal.

O Chambeshi surge nas montanhas do nordeste da Zâmbia perto do Lago Tanganica à altitude de 1760m. Flui por 480km pelos pântanos de Bangweulu, parte do Lago Bangweulu, e no final da época das chuvas, em maio, descarga água que recarrega os pântanos e inunda uma vasta planície. A água depois flui para o rio Luapula.

O rio Cuando (ou Kwando) é um rio da África Austral. Nasce no Planalto Central de Angola e corre para sueste, formando parte da fronteira entre aquele país e a Zâmbia; durante este percurso, o leito do rio é formado por ilhas e canais, com uma largura que varia entre cinco e dez km. Tem 735km de comprimento.

Quando termina essa fronteira, o Cuando atravessa a Faixa de Caprivi na direção sudoeste, mudando novamente de direção para formar a fronteira daquela região da Namíbia com o Botswana, correndo primeiro para sueste e depois para leste, onde vai desaguar no Zambeze. A curva do rio é pantanosa e aí se encontram dois parques nacionais Mudumo e Mamli, ambos em território namibiano. Esta porção do rio é conhecida por rio Linyanti ou pântano Linyanti. A porção seguinte, a caminho do Zambeze é denominada Chobe.

Há cerca de 10.000 anos, o rio Cuando não fazia aquela curva, mas continuava a correr para sudoeste onde se encontrava com o Okavango para, mais a sul, onde neste momento é o deserto do Kalahari, formarem o lago Makgadikgadi.

Rio Kafue ou rio Cafué é um rio de 970km de extensão que nasce junto da fronteira com o Zaire, cerca de 420km a norte e ligeiramente a oeste da capital, Lusaca. Junto da confluência com o Zambeze, a sul de Lusaca, formou-se o Lago Kafue quando se ergueu uma barragem na garganta do rio; mais tarde, na década de 1970, foi construída uma central hidroeléctrica. Embora a navegação seja limitada devido aos rápidos, é possível pescar no rio.

Em 1951, foi criado o Parque Nacional do Kafue, que cobre uma área de 22.400km² e é povoado de animais selvagens, entre os quais elefantes, leões, rinocerontes, crocodilos e águias-pesqueiras, o emblema nacional da Zâmbia.

O Rio Luangwa é um rio que fica na Zâmbia. Durante algumas épocas do ano hipopótamos e elefantes atravessam o rio. O rio inunda geralmente no período chuvoso (dezembro a março) e depois cai consideravelmente na estação seca. É um dos maiores rios inalterados na África Austral a aproximadamente 50.000 quilômetros quadrados que compõem o vale circundante são o lar de uma abundante vida selvagem.

SUBDIVISÕES

Províncias

Distritos

Central

Chibombo, Kabwe, Kapiri Mposhi, Mkushi, Mumbwa e Serenje.

Copperbelt

Chingola, Chililabombwe, Kitwe, Kalulushi, Lufwanyama, Luanshya, Masaiti, Mpongwe, Mufulira e Ndola.

Luapula

Chiengi, Kawambwa, Mansa, Milenge, Mwense, Nchelenge e Samfya.

Lusaka

Chongwe, Kafue, Luangwa e Lusaka.

Noroeste

Chavuma, Kasempa, Kabompo, Mufumbwe, Mwinilunga, Solwezi e Zambezi.

Norte

Chilubi, Chinsali, Isoka, Kaputa, Kasama, Luwingu, Mbala, Mpika, Mpulungu, Mporokoso, Mungwi e Nakonde.

Ocidental

Kalabo, Kaoma, Lukulu, Mongu, Shangombo, Senanga e Sesheke.

Oriental

Chadiza, Chama, Chipata, Katete, Lundazi, Mambwe, Nyimba e Petauke.

Sul

Choma, Gwembe, Itezhi Tezhi, Kalomo, Kazungula, Livingstone, Mazabuka, Monze, Namwala, Siavonga e Sinazongwe.


VEGETAÇÃO

A Zâmbia localiza-se na África austral. Possui um clima tropical, com primavera e verão quentes e úmidos e outono e inverno secos e de temperatura amena. A vegetação predominante é de savana, composta por largas extensões planas com vegetação rasteira e presença esparsa de árvores. A fauna é a típica das savanas: leões, hienas, zebras, elefantes, búfalos, rinocerontes etc. O animal-símbolo do país é o búfalo e a ave-símbolo é a águia-pescadora, que está presente na bandeira e no brasão nacionais.

O maior rio do país é o Zambeze, que também dá nome ao país. O rio nasce em território zambiano, percorre um trecho angolano, retorna a Zâmbia e demarca a fronteira com o Zimbábue. Nesse trecho, uma falha geológica no leito do rio dá origem à maior queda d'água do mundo: as cataratas Vitória, com 1 708 metros de extensão e 99 metros de altura. O rio prossegue então em direção ao oceano Índico, formando um grande delta no litoral moçambicano. Outros rios importantes no país são o Cuando e o Kafue. No extremo norte do país, se localiza o lago Tanganica.

O subsolo possui grandes reservas de cobre e cobalto perto da fronteira com a República Democrática do Congo.

IDIOMAS

A língua oficial da Zâmbia é o inglês, que é usado principal como língua dos negócios e da educação. A principal língua local, especialmente em Lusaka, é o nianja, seguido pelo bemba. O processo de urbanização teve um efeito dramático sobre algumas das línguas nativas, incluindo a assimilação de palavras de outras línguas nativas e do inglês. Os moradores urbanos às vezes diferencia entre dialetos urbanas e rurais de uma mesma língua, prefixando as línguas rurais com "profunda". O português foi introduzido no currículo escolar, principalmente devido à presença de uma grande comunidade angolana de língua portuguesa.

CULINÁRIA

Em um olhar leigo, os pratos típicos da culinária dos países do sul do continente africano parecem ser bem similares, mas bastam dois minutos de prosa com qualquer cidadão interessado no assunto para entender que cada região traz na cultura infinitas especialidades apetitosas. Na Zâmbia, a chef Anna Sikombe, uma artista da culinária nacional, deixou claro que opções não faltam no país e preparou para o Afreaka doze diferentes receitas que revelam o segredo do tempero zambiano.

Para começar, duas regras básicas. A primeira? Come-se com a mão–o contato direto com o alimento aumenta a tensão sensorial e a comida fica ainda mais apetitosa. Qualquer restaurante, do mais simples ao mais refinado, oferece antes da refeição um pote com água e sabonete aos clientes. A segunda é: não pode faltar o Nshima. Prato, conhecido como pap ou sadza nos países vizinhos, que consiste em uma espécie de purê mais consistente feito com farinha de milhete ou kassava–o primeiro primo próximo do milho e o segundo da mandioca.

A preparação do Nshima não é nada complexa, uma das razões se sua popularidade–é prático, é gostoso e deixa qualquer um de barriga cheia. Tradicionalmente para começar monta-se fogo de lenha, ferve-se a água e aos poucos se adiciona a farinha de milho, mexendo do começo ao fim com a colher de pau. Mas sem nenhum problema ou consequência o prato também pode ser feito no fogão a gás. Tem que prefira mole e tem que prefira mais consistente. Do primeiro para o último, o que muda é a quantidade adicionada do ingrediente. E pronto. Sem sal nem tempero nenhum, o item básico e essencial do prato está pronto.

Como acompanhamento principal, as carnes. Uma das mais pedidas é o kapenta, também chamado de peixe seco, que consiste na sardinha seca preparada com molho de tomate e cebola. Outra opção comum é a “galinha do vilarejo”, que são as galinhas criadas nos ambientes rurais sem nenhum tipo de hormônio. Tem também peixe fresco, carne de vaca, cabra, impala e de kudu–os dois últimos são espécies de antílopes locais. Por fim, o Catterpillar, carne da taturana, muito comum na região–que para apreciadores de primeira viagem tem gosto semelhante ao camarão.

Para finalizar a combinação perfeita, chegam os vegetais locais, normalmente refogados e preparados com castanha de caju. Entre as opções, estão a kalembula (pequenas folhas de batata doce), bondwe (refogados de folhas de abóbora), kandolo (batata doce) e a Impwa (vegetal local de cor amarela com o formato de um pequeno pimentão). No país, cada região tem o seu toque e tempero final–e cuidado, não vá com muita sede ao pote, pois a pimenta faz–e muito–parte do gosto nacional. Como sobremesa, frutas selvagens, como o masuku e o infungo, servidas frescas ou secas.

Sentados à mesa e de mãos lavadas, é hora da verdade. Na hora de comer, o jeito tradicional é pegar uma porção do Nshima com a mão, amaciá-lo por alguns segundos até formar uma “bolinha” com a consistência desejada. O segundo passo é banhar a massa no molho da carne ou do vegetal, aproveitando para no meio do caminho encaixar na mão alguns pedaços das iguarias disponíveis. Alguns pratos são servidos no dia-a-dia, outros são para ocasiões especiais e outro ainda são iguarias de alta cozinha. Mas na Zâmbia, a dica que fica é:quando visitar o país, aproveite cada momento gastronômico e se jogue na culinária nacional.

A Chef Anna Sikombe trabalha no Restaurante Mukusu, no Southern Sun Hotel, em Lusaka, e faz sob pedido os pratos citados na matéria.

RELIGIÕES

Cristianismo 72% (protestantes 34,2%, católicos 26,2%, adeptos de religiões cristãs africanas 8,3%, outros cristãos 3,3%), crenças tradicionais 27%, islamismo 0,3%, outras 0,7% (1980).

POLÍTICA

A política zambiana ocorre em uma estrutura de sistema presidencial democrático representativo, por meio de que o presidente da Zâmbia é chefe de Estado e chefe do governo em um sistema multipartidário. O governo exercita o poder executivo, enquanto o poder legislativo é investido no governo e no parlamento.3

A Política da Zâmbia tem lugar no quadro de uma república presidencial democrática representativa, segundo o qual o Presidente da Zâmbia é tanto chefe de estado e chefe de governo, e de um sistema multi-partidário. O Poder executivo é exercido pelo governo, o Poder legislativo é investido tanto no governo e no parlamento. Zâmbia (anteriormente Rodésia do Norte) tornou-se uma república, imediatamente após atingir a independência, em Outubro de 1964

TURISMO

Safári na Zâmbia

Os safáris são mais intensos, vívidos e eletrizantes na Zâmbia do que em alguns outros países da África. Sua vida selvagem é extremamente preservada e seus parques são espetaculares, dispondo de uma enorme variedade de espécies, que inclui a maioria dos "Big Five" – com destaque para os leopardos que, normalmente difíceis encontrar, são muito mais facilmente avistados na Zâmbia. Os safáris na Zâmbia são muito procurados por conhecedores, pois o país tem fama de oferecer alguns dos melhores safáris a pé e alguns dos melhores guias de toda a África.

Turismo na Zâmbia

O turismo na Zâmbia é de mais difícil acesso do que o de seu vizinho Zimbábue, pois seu território repleto de rios exige muitos deslocamentos aéreos. Como consequência, seus destinos não são cheios de turistas e seus safáris são, portanto, mais exclusivos, proporcionando um contato mais íntimo com a vida selvagem.

Sendo o país com a maior reserva natural de água do continente, a maioria de suas atividades turísticas além dos safáris ocorre em lagos e rios, como a visita às icônicas Victoria Falls ou esportes como o rafting e a canoagem.

A infraestrutura turística e a qualidade de alojamento na Zâmbia melhoraram muito nos últimos anos, sendo agora capazes de competir com qualquer um dos grandes destinos africanos de renome. Com uma vantagem: os melhores alojamentos na Zâmbia têm preços melhores do que alojamentos semelhantes em outros países africanos.

Atrativos da Zâmbia

Kafue National Park: O Kafue éo maior e mais antigo parque nacional da Zâmbia, sendo também um dos maiores de toda a África. Por conta da vasta extensão de seu território e de sua variedade de vegetação, ele detém uma fantástica diversidade de vida selvagem. Apesar de localização privilegiada, a apenas duas horas de carro a partir de Livingstone, o Kafue continua a ser pouco conhecido e pouco explorado, com vastas extensões de natureza ainda intocada.

Lower Zambezi National Park: O Baixo Zambeze é sem dúvida um dos mais belos parques da África. Como ele ainda é pouco desenvolvido, proporciona o contato com a natureza em seu mais puro estado selvagem. Apesar de o parque ser grande, a maior parte de sua fauna se concentra ao longo do rio, onde os animais são mais facilmente avistados.

Mosi-Oa-Tunya National Park: Situado ao longo do rio Zambeze superior, o Parque Nacional Mosi-oa-Tunya inclui as Victoria Falls e se estende por cerca de 12 km até o rio Zambeze, acima das Cataratas. Como o parque é pequeno, os animais ficam mais concentrados, sendo mais fácil avistá-los. Além disso, a ausência de grandes predadores faz com que eles fiquem muito relaxados, sendo possível se aproximar mais deles.

Rio Zambezi: O rio Zambezi forma uma fronteira natural com o Zimbábue. Ao longo de seu curso acontecem alguns dos melhores safáris de caminhada e de canoa da África.

South Luanga National Park: Considerado por especialistas como um dos melhores locais para safári de toda a África, South Luanga é um santuário de vida selvagem. A concentração de animais em todo o Rio Luangwa, e suas lagoas marginais, está entre as mais intensas na África. O Parque também é famoso por ter primeiro introduzido os safáris a pé, uma das melhores maneiras de ter um contato mais íntimo coma vida selvagem.

Victoria Falls: A Zâmbia divide com seu vizinho Zimbábue uma das maravilhas da natureza. Considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO, as quedas d'águas das deslumbrantes Victoria Falls localizam-se na fronteira entre os dois países. No lado da zâmbia é possível ver as cataratas mais de perto.

Zâmbia - Melhor Época: A melhor época para ir à Zâmbia vai depender do foco principal da viagem. Se for visitar as Victoria Falls, ou fazer atividades aquáticas, é preferível a época de chuvas, entre outubro e março, quando o volume do rio e das quedas d'água está maior. Já se o objetivo principal da viagem for fazer safáris, a estação seca é mais indicada, pois a escassez de água faz com que os animais se reúnam em pequenas poças para matar a sede, sendo mais facilmente avistados.

ECONOMIA

A economia da Zâmbia depende largamente do cobre, minério de que é um dos maiores produtores do mundo, e que representa 90% do valor das exportações. Este país pertence ao chamado "cinturão do cobre", uma extensão dos depósitos de Shaba (RDC).

A agricultura é de subsistência (amendoim, batata, mandioca, milheto e milho), mas também apresenta culturas caráter comercial (algodão, café, cana-de-açúcar, tabaco). Em lagos e rios é praticada a pesca, principalmente de subsistência.

Dentro do setor industrial, contam-se o tratamento de minerais (refinação de cobre, em especial), produção de cimento e indústrias conexas da agricultura (óleos vegetais, tratamento do algodão, açúcar e outros produtos). O petróleo é importado, principalmente através do porto de Dar es Salaam (Tanzânia).

O turismo internacional, buscando áreas naturais do país (cataratas, safári) é uma importante fonte de renda.

A economia Zâmbia cresceu entre 5% e 6% a.a. entre 2005 e 2007, mesmo assim sua renda per capita anual (US$ 1400 dólares) coloca-a entre as nações mais pobres do mundo. O desemprego e o subemprego são problemas sérios.

Seus indicadores sociais continuam caindo, particularmente a expectativa de vida e a mortalidade infantil. O crescimento populacional de 2,3% ao ano é elevado e impede que a renda per capita aumente.

É um dos países mais urbanizados da África Subsaariana. Aproximadamente metade da população do país está concentrado em zonas urbanas próximas as rodovias e rotas de transporte enquanto boa parte das áreas rurais estão desabitada.

ETINIAS

Zâmbia é um dos países mais urbanizados da África subsariana, com 44% da população concentrada em poucas áreas urbanas, enquanto as áreas rurais são escassamente povoadas. O desemprego e o subemprego nas áreas urbanas são problemas sociais graves, enquanto a maioria dos zambianos rurais são agricultores de subsistência. A população compreende cerca de 72 grupos étnicos, a maioria dos quais são Bantus. De acordo com pesquisas do governo, a taxa de fertilidade era de 6,2 filhos por mulher, em 2007.

Quase 90% dos zambianos pertencem aos nove principais grupos etnolinguísticos: o Bemba, Chewa, Kaonde, Lozi, Lunda, Luvale, Nkoya, Tongas e Tumbuka. Nas áreas rurais, cada grupo étnico se concentra em uma determinada região geográfica do país e muitos grupos são muito pequenos e não tão conhecidos. No entanto, todos os grupos étnicos podem ser encontrados em números significativos em Lusaka e Copperbelt.

Os expatriados são principalmente britânicos e sul-africanos. Havia 70.000 europeus na Zâmbia em 1964, mas muitos já deixaram o país. O país também possui uma população asiática pequena, mas economicamente importante, a maioria dos quais são indianos e chineses. Existem 13 mil indianos na Zâmbia. Estima-se que 80 mil chineses são residente na nação. Nos últimos anos, várias centenas de despossuídos fazendeiros brancos deixaram o Zimbabwe, a convite do governo da Zâmbia, para assumir a agricultura nas províncias do sul.

De acordo com a Pesquisa Mundial de Refugiados de 2009, publicado pelo Comitê dos Estados Unidos para Refugiados e Imigrantes, a Zâmbia tinha uma população de refugiados e requerentes de asilo que somam aproximadamente 88.900 pessoas. A maioria dos refugiados no país é oriunda da República Democrática do Congo (47.300 refugiados em 2007), Angola (27.100), Zimbabwe (5.400) e Ruanda (4.900).

INDÚSTRIA

Alimentícia (enlatados), armamentista (explosivos), automobilística, materiais de construção (tijolos), metalúrgica (cobre), refino de petróleo e têxtil.

PECUÁRIA

Aves, bovinos e caprinos.

COLONIZAÇÃO

A região onde hoje se situa o território zambiano recebeu influência ocidental em meados do século XIX, primeiramente com os portugueses, que queriam que o atual território zambiano fosse integrado às suas possessões de Angola e Moçambique. Contudo, devido à pressão britânica, os planos lusitanos foram cancelados. Então, com a chegada de missionários e exploradores britânicos, como David Livingstone e Cecil Rhodes, a presença inglesa foi garantida. Cecil Rhodes obteve licença para a exploração mineral no território onde, em 1888, foram fundadas as colônias britânicas da Rodésia do Norte (correspondente à Zâmbia de hoje) e da Rodésia do Sul (hoje o Zimbabwe). A Rodésia do Norte é administrada pela Companhia Britânica da África do Sul até 1924, quando passa a ser um protetorado do Reino Unido. Colonos britânicos instalam-se no período anterior à Segunda Guerra Mundial. Em 1960, a minoria branca chega a cerca de 5% da população. Em 1953, as duas Rodésias fundem-se com a colônia britânica de Niassalândia (atual Malauí) e formam a Federação da Rodésia e Niassalândia, sob a tutela britânica.

Em 1963, a federação é dissolvida. No ano seguinte, a Rodésia do Norte torna-se independente com o nome de Zâmbia, sob a presidência de Kenneth Kaunda, da União Nacional da Independência (o partido único). Kaunda convence os colonos brancos a não emigrar, como ocorrera na maior parte das ex-colônias europeias na África. Em 1973, o país fecha as fronteiras com a Rodésia do Sul, em protesto contra o regime racista de Ian Smith. Em 1979, comandos da Rodésia destroem, em Lusaka, o quartel-general do movimento guerrilheiro União do Povo Africano do Zimbábue (Zapu), que combate o regime branco rodesiano com o apoio do governo zambiano. Em 1982, as medidas de austeridade econômica levam a uma greve geral contra Kaunda. A crise agrava-se com a queda internacional do preço do cobre.

Kaunda é reeleito várias vezes e fica na Presidência até 1991. Durante o seu governo, em 1987, o país rompe com o Fundo Monetário Internacional. O agravamento da crise econômica obriga Kaunda a fazer concessões políticas. As eleições de 1991 resultam na vitória do Movimento pela Democracia Multipartidária (MMD), cujo líder, Frederick Chiluba, se torna presidente. O novo governo, porém, não consegue resolver a crise.

Em 1993, Chiluba decreta o estado de emergência (revogado no final do ano) para conter uma campanha de desobediência civil dos partidários de Kaunda contra as reformas estruturais. Um acordo com o Fundo Monetário Internacional, em 1993, leva à privatização de estatais, ao aumento do desemprego e à insatisfação popular.

Em 1994, Chiluba faz uma troca de dez de seus ministros, acusados de tráfico de drogas. Em maio de 1996, apoia emenda constitucional determinando que só zambianos de mais de duas gerações podem concorrer à Presidência. A emenda é inserida para impedir a candidatura do ex-presidente Kaunda, filho de malauianos. Em novembro, Chiluba é reeleito.

Em 1997, o governo debela uma tentativa de golpe de Estado liderada por militares rebeldes e decreta estado de emergência (suspenso em março de 1998). O ex-presidente Kenneth Kaunda, detido sob acusação de participar do golpe, é libertado em junho de 1998.

Em 2001, Levy Mwanawasa, do Movimento para a Democracia Multipartidária, ganha as eleições.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

24 de outubro de 1964

EDUCAÇÃO

A educação na Zâmbia está em baixa escolaridade e ainda está dividida em níveis: primário, secundário e ensino secundário superior

O ensino superior: Educação superior ou ensino terciário é o nível mais elevado dos sistemas educativos, referindo-se normalmente a uma educação realizada em universidades, institutos politécnicos, escolas superiores, ou outras instituições que conferem graus acadêmicos ou diplomas profissionais. Esse ensino é muito limitado, centrado em 6 universidades na Zâmbia.

Na Zâmbia existem poucas escolas que oferecem o ensino superior, e os zambianos não podem arcar com os honorários. E a universidade de Zâmbia é a principal instituição de ensino superior.

FRONTEIRAS

A fronteira entre Angola e Zâmbia é uma linha que limita os territórios de Angola e da Zâmbia. De norte a sul, está fronteira começa sem ponto onde se encontra em uma fronteira Angola-República Democrática do Congo e fronteira República Democrática do Congo-Zâmbia, seguindo para sul e cruzando o rio Zambeze perto das Cataratas Chavuma. Termina a norte da faixa de Caprivi, na tríplice fronteira Angola-Zâmbia-Namíbia.

A fronteira entre Botswana e Zâmbia é um trecho curto, com 2km de extensão, Rio Zambeze situado junto a uma cidade de Kasane em Botsuana, separando o país do território da Zâmbia que fica no norte. Essa fronteira é servida por ferryboat em Kazungula, serviço de duas balsas tipo "pontão de ferry boat" que faz uma travessia de pessoas e transportes através dos 400 metros de largura do Zambeze nesse ponto.

Esse curto trecho fronteiriço de Kazungula fica entre duas tríplices fronteiras muito próximas, sendo por isso confundido com uma quádrupla fronteira:

Namíbia (província de Caprivi-Faixa de Caprivi)-Botsuana-Zâmbia

Zimbábue-Botsuana-Zâmbia

Uma fronteira entre o Malawi e Zâmbia é uma linha muito sinuosa de 837 km de extensão, sentido norte-sul, que é a próxima semana no Lago Malawi e no leste da Zâmbia (regiões Norte e Oriental) do território do Malawi (regiões Malawi e Central). No norte, na passagem do Rio Songwe, forma tríplice fronteira Malawi-Zâmbia-Tanzânia. No extremo sul o ponto fronteiriço triplo é dos dois países com Zimbábue. Passa nas proximidades do monte Nyika e da cidade de Chipata em Zâmbia.

Ambos países (Malawi-antiga Niassalândia, Zâmbia-antiga Rodésia do Norte), mais ou menos Zimbábue (antiga Rodésia do Sul), um conjunto de poses britânicas. Desde 1953, formaram a federação de colônias do Reino Unido até as aquisições autônomas separadas em 1963. A independência e os novos nomes não são adotados. Daí data essa fronteira.

A fronteira entre Moçambique e Zâmbia é uma linha de 419km de extensão, sentido oeste-leste, separa o leste do sul da Zâmbia, província oriental da província de Tete-Moçambique. Estão entre uma tríplice fronteira Zâmbia-Moçambique no oeste, por onde passa o Rio Zambeze, uma fronteira tripla dos dois países com Malaui, próxima a Chipata (Zâmbia).

Zâmbia (antiga Rodésia do Norte) já fez parte da Niassalândia (hoje Malaui), junto com uma Rodésia do Sul (hoje Zimbábue), desde 1953. A Niassalândia se desfez em 1963 e em 1964 ocorreu a independência de Zâmbia. Moçambique obteve sua independência de Portugal em 1975. Esses eventos marcaram a oficialização da fronteira.

A fronteira entre a Namíbia e Zâmbia é uma linha de 233km de extensão, sentido leste-oeste, no sul da Zâmbia (província Ocidental do país), que separa este país da Namíbia, norte da Faixa de Caprivi.

Vai do oeste, da tríplice fronteira Namíbia-Zâmbia-Angola, até o leste na fronteira dos dois países com Botsuana. Há uma passagem rodoviária entre os dois países, um ponte Katima Mulilo sobre o rio Zambeze, em Katima Mulilo.

Esse ponto triplo do leste fica a apenas 2km de outra tríplice fronteira Zimbábue-Zâmbia-Botsuana. Devido a essa proximidade entre duas fronteiras tríplices, esse ponto pode aparentar ser uma fronteira quádrupla Zimbábue-Zâmbia-Botsuana-Namíbia.

Essa fronteira foi oficialmente definida em 1990, quando a Namíbia obteve sua independência da África do Sul. Da parte de Zâmbia, como fronteiras nessa região foram sendo definidas desde o século XIX quando Cecil Rhodes em 1889 estabeleceu a Companhia britânica da África do sul. Em 1923, a área passou a ser protegida, a dividida em Rodésia do Norte (hoje Zâmbia) e Rodésia do Sul (depois Rodésia, hoje Zimbábue).

A fronteira entre República Democrática do Congo e Zâmbia é uma linha que limita os territórios da República Democrática do Congo e da Zâmbia. Uma configuração da fronteira define um cabo de frigideira no território congolês, no sul da província de Katanga.

De oeste para leste, este limite começa sem ponto de tríplice fronteira Angola-República Democrática do Congo-Zâmbia, passa junto a cidade de Kipushi, corta o Lago Mweru e terminação no Lago Tanganica.

A fronteira entre Tanzânia e Zâmbia é uma linha de 338km de comprimento, direção oeste-leste, que separa o nordeste de Zâmbia do território da Tanzânia. Se estende entre a fronteira tríplice Zâmbia-Tanzânia-República Democrática do Congo que mantém a fronteira do Lago Tanganica e, mais para o sul, uma tríplice fronteira com Malaui, próxima à cidade de Mbeya (Tanzânia). Separa uma província Norte de Zâmbia da região de Mbeya da Tanzânia.

História

Essa linha limítrofe foi oficializada como fronteira internacional pela independência da Tanzânia em 1961 e depois pela separação da Niassalândia (colônia britânica), em 1963, que deu origem às nações independentes Zâmbia e Rodésia (hoje Zimbábue). Já foi, mas, demarcada como fronteira entre uma colônia britânica da Rodésia do Norte e colônia alemã de Tanganica (hoje Tanzânia), no final do século XIX, quando da partilha da África.

Passagens

Uma passagem principal da fronteira da fronteira e da liga Nakonde (Zâmbia) e Tunduma (Tanzânia) por meio da ferrovia Tanzânia-Zâmbia (chamada Tazara) e pela rodovia do nome Estrada do Grande Norte. No noroeste há uma rodovia que passa junto ao sul do Lago Tanganica. Como exportações de Zâmbia utilizam estas vias para o porto da capital da Tanzânia, Dar es Salaam. Uma outra possibilidade para o comércio internacional de Zâmbia é uma passagem para o litoral via Zimbábue e África do Sul.

A fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe estende-se por 797km separando o Zimbabwe do território da Zâmbia.

A linha de fronteira se inicia no norte do Zimbábue, na fronteira dos dois países com Moçambique, do rio seguindo o rio Zambeze rumo a sudoeste, até ao lago Kariba. Nesse trecho do Zambeze ficam como conhecidas Cataratas Vitória. O lago Kariba é um lago artificial consequente da barragem aí construída entre 1955 e 1959.

A partir do sul do lago Kariba, uma fronteira, semper seguindo o Zambeze, vai para oeste até fronteira tríplice Zimbábue-Zâmbia-Botswana. Esse ponto triplo fica a 2 km de outra tríplice fronteira, Zâmbia-Botswana-Namíbia, situada também no rio Zambeze.

TRAJES TÍPICOS

Zâmbia é conhecida pelos excelentes safáris a pé, por isso, prefira sapatos confortáveis, de cadarço. Não se esqueça de usar chapéu ou boné, protetor solar, protetor labial, óculos de sol e levar binóculos.

Use roupas leves, em tons neutros, como caqui, verde-oliva e marrom, mas não branca porque vai ficar rapidamente empoeirada. Evite preto e azul escuro porque atraem moscas tsé-tsé. Tecidos naturais, como algodão ou linho, são os melhores. Carregue sempre um casaco para o final da tarde, noite e início das manhãs que são frias.

E se você vai visitar o país durante a estação chuvosa, será muito útil um casaco resistente que protege do frio e chuva, pois as chuvas são curtas mas muito carregadas.

As mulheres, principalmente, precisam saber que o estilo de vestimenta é conservador na Zâmbia, por isso, é mais indicado roupas na altura do joelho ou calças e saias mais longas para usar nas cidades.

MINERAÇÃO

Cobalto e cobre.

ESPORTES

Atletismo é um conjunto de esportes constituído por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.

O romano Juvenal sintetizou na expressão “mens sana in corpore sano” a própria filosofia do esporte.

O boxe ou pugilismo é um esporte de combate, no qual os lutadores usam apenas os punhos, tanto para a defesa, quanto para o ataque. A palavra deriva do inglês box, ou pugilismo (bater com os punhos), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850.

LEMA

Uma Zâmbia, uma nação

FORÇAS ARMADAS

Não foi encontrada.


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