PAÍS |
Suazilândia |
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SIGNIFICADO DO NOME |
Do povo swazi, que é o grupo étnico dominante no país. A palavra “swazi” deriva de Mswati I, um antigo rei do país. |
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CONTINENTE |
África |
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BANDEIRA |
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SINIFICADO DA BANDEIRA |
A bandeira nacional da Suazilândia foi adoptada em 6 de Outubro de 1968. O vermelho simboliza as batalhas do seu passado históricos, o amarelo as riquezas naturais do território, enquanto que o azul exprime a ideia de paz. No centro há o brasão troféu de armas que figurava na insígnia do batalhão dos pioneiros suazi. |
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MAPA |
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BRASÃO |
O brasão de armas da Suazilândia é composto de vários símbolos tradicionais da cultura da Suazilândia. O leão representa o Rei da Suazilândia e o elefante representa a Rainha-Mãe. São os suportes de um escudo tradicional do povo Nguni que simboliza "protecção". Acima do escudo está uma “lidlabe” (coroa de penas), normalmente utilizada durante o Ncwala (o festival das colheitas). No listel abaixo do escudo está o lema nacional da Suazilândia; Siyinqaba, que significa, "Somos o forte". |
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HINO |
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SIGNIFICADO DO HINO |
“Nkulunkulu Mnikati wetibusiso temaSwati” é o hino nacional da Suazilândia. É um compromisso entre Swazi e estilos ocidentais de música, e foi adotada após a independência, em 1968. |
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CAPITAIS |
Mbabane (administrativa) e Lobamba (legislativa e sede da corte) |
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MOEDA |
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ARQUIPÉLAGOS |
O país não possui Arquipélagos. |
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CLIMA |
O país tem um clima tropical seco, com uma estação chuvosa de outubro a março, pontuada por tempestades torrenciais com temperaturas de 40°C e acima, e um período mais frio entre abril e setembro, o menor atingido em julho (entre 9 e 23°C). A melhor época para visitar o país é nesta época seca, correspondente ao inverno austral. |
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CONDADOS |
O país não possui Condados. |
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DUCADOS |
O país não possui Ducados. |
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ILHAS |
O país não possui Ilhas. |
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PRINCIPADOS |
O país não possui Principados |
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FAUNA |
Aethomys ineptus é uma espécie de roedor da família Muridae. Pode ser encontrada nos seguintes países: África do Sul e Suazilândia. Os seus habitats naturais são: florestas temperadas, matagal de clima temperado e campos de gramíneas de clima temperado. Phrynobatrachus mababiensis é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Quénia, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe, e possivelmente Etiópia, Sudão e Uganda. Os seus habitats naturais são: savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, rios, pântanos, lagos de água doce, lagos intermitentes de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, terras aráveis, pastagens, jardins rurais, áreas de armazenamento de água, lagoas, áreas agrícolas temporariamente alagadas e canais e valas. Phrynobatrachus natalensis é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae. Distribuição geográfica Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Benin, Botswana, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Eritrea, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Quénia, Libéria, Malawi, Mali, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Ruanda, Senegal, Serra Leoa, África do Sul, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia, Zimbabwe, e possivelmente Burkina Faso, Chade, Lesoto e Mauritânia. Habitats Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais , florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, campos de altitude subtropicais ou tropicais, rios, rios intermitentes, pântanos, lagos de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, terras aráveis, pastagens, jardins rurais, áreas urbanas, florestas secundárias altamente degradadas, lagoas e áreas agrícolas temporariamente alagadas. Ptychadena anchietae é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Botswana, República do Congo, República Democrática do Congo, Djibouti, Eritrea, Etiópia, Quénia, Malawi, Moçambique, Namíbia, Somália, África do Sul, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Uganda, Zâmbia, Zimbabwe, e possivelmente Burundi e Ruanda. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, rios, rios intermitentes, lagos de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, desertos quentes, terras aráveis, jardins rurais, áreas urbanas e lagoas. Ptychadena mossambica é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Botswana, Quénia, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe e possivelmente em Angola. Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais , savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, pântanos, lagos de água doce intermitentes, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, terras aráveis, pastagens, áreas de armazenamento de água e lagoas. Ptychadena porosissima é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, República Democrática do Congo, Etiópia, Quénia, Malawi, Ruanda, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Uganda, Zâmbia, Zimbabwe, e possivelmente Burundi, Lesoto e Moçambique. Os seus habitats naturais são: florestas temperadas, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, savanas húmidas, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas de clima temperado, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, campos de altitude subtropicais ou tropicais, pântanos, marismas intermitentes de água doce, pastagens, jardins rurais e florestas secundárias altamente degradadas. Pyxicephalus edulis é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Botswana, Camarões, Gâmbia, Quénia, Malawi, Moçambique, Nigéria, Senegal, Somália, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe, e possivelmente Benin, Burkina Faso, República Centro-Africana, Chade, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Mali, Namíbia, Sudão, Togo e Uganda. Os seus habitats naturais são: savanas áridas, savanas húmidas, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, pântanos, lagos de água doce intermitentes, marismas intermitentes de água doce, terras aráveis, pastagens, lagoas, canals e valas e sistemas cársticos antropogénicos. Strongylopus grayii é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Lesoto, Santa Helena, África do Sul, Suazilândia, e possivelmente Botswana e Namíbia. Os seus habitats naturais são: florestas temperadas, savanas áridas, savanas húmidas, matagal de clima temperado, matagais mediterrânicos, campos de gramíneas de clima temperado, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, pântanos, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, lagoas costeiras de água doce, terras aráveis, pastagens, plantações , jardins rurais, áreas urbanas, áreas de armazenamento de água, lagoas, lagoas para aquicultura e canals e valas. Tomopterna krugerensis é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Botswana, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Suazilândia e Zimbabwe. Os seus habitats naturais são: savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, lagos de água doce intermitentes, marismas intermitentes de água doce, terras aráveis, pastagens e lagoas. Tomopterna natalensis é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Moçambique, África do Sul, Suazilândia, e possivelmente Botswana, Lesoto e Zimbabwe. Os seus habitats naturais são: savanas áridas, savanas húmidas, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas de clima temperado, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de altitude subtropicais ou tropicais, rios, rios intermitentes, pântanos, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, terras aráveis, pastagens e lagoas. Xenopus muelleri é uma espécie de anfíbio da família Pipidae. Distribuição geográfica Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Benin, Botswana, Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana, Chade, República do Congo, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Gana, Quénia, Malawi, Moçambique, Namíbia, Nigéria, África do Sul, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe. Habitats Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, campos de altitude subtropicais ou tropicais, rios, rios intermitentes, pântanos, lagos de água doce, lagos intermitentes de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, nascentes de água doce, terras aráveis, pastagens, jardins rurais, áreas de armazenamento de água, lagoas, escavações a céu aberto e canals e valas. |
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FLORA |
As zonas muito secas caracterizam-se por uma flora constituída por acácias, árvores espinhosas e arbustos. As espécies mais notáveis são o baobab, a caoba e árvores de folha perene. |
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RELEVO |
A Suazilândia é um pequeno país interior da África Austral, limitado a leste por Moçambique e em todas as outras direções pela África do Sul. O território divide-se em quatro regiões topográficas longitudinais, do ocidente para o oriente: o Alto Veld, o Médio Veld, o Baixo Veld e o Lubombo. O Alto Veld, que compreende um terço do território, é uma continuação da cordilheira sul-africana de Drakensberg. Consiste num maciço com altitude média de 1.100 a 1.400metros, onde fica o pico de Emlembe (1.860m), ponto culminante do país. O Médio Veld é um planalto com altitudes entre 600 e 760m e corresponde a um quarto do território do país. O Baixo Veld forma uma superfície sedimentar mais plana, situada entre 150 e 300m de altitude e com solos férteis. O Lubombo, que ocupa apenas nove por cento do território, é um pequeno maçiço com altitude entre 600 e 820m. Cortam-no as gargantas escavadas por três do principais rios, que atravessam o país de oeste para leste: Umbuluzi, Usutu e Ingwavuma. O clima é temperado nas áreas montanhosas, com média de 15 C, e subtropical nas planícies, com 22°C de média anual. As chuvas são abundantes em todo o país e aumentam com a altitude. A estação úmida é o verão, de outubro a março. Os rios são caudalosos graças às chuvas abundantes. Os rios perenes mais importantes, o Lomati, o Mkhondvo e o Komati, nascem na África do Sul, atravessam o país em direção ao oceano Índico, apresentam alto potencial hidrelétrico e irrigam os grandes canaviais e pomares de cítricos do Médio Veld e do Baixo Veld. A fauna foi bastante reduzida pela caça predatória e pela expansão da agricultura. Há hipopótamos, zebras, antílopes e, em pequeno número, leões e macacos. |
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HIDROGRAFIA |
Não passa nenhum rio pela Suazilândia. |
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SUBDIVISÕES |
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VEGETAÇÃO |
O território divide-se em quatro regiões topográficas longitudinais, do ocidente para o oriente: o Alto Veld, o Médio Veld, o Baixo Veld e o Lubombo. O Alto Veld, que compreende um terço do território, é uma continuação da cordilheira sul-africana de Drakensberg. Consiste num maciço com altitude média de 1.100 a 1.400 metros, onde fica o pico de Emlembe (1.860m), ponto culminante do país. O Médio Veld é um planalto com altitudes entre 600 e 760m e corresponde a um quarto do território do país. O Baixo Veld forma uma superfície sedimentar mais plana, situada entre 150 e 300m de altitude e com solos férteis. O Lubombo, que ocupa apenas nove por cento do território, é um pequeno maçiço com altitude entre 600 e 820m. Cortam-no as gargantas escavadas por três do principais rios, que atravessam o país de oeste para leste: Umbuluzi, Usutu e Ingwavuma. |
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IDIOMAS |
A Suazilândia, um pequeno país da África Austral que não tem saída direta para o mar é o lar de várias línguas. As principais línguas são: o suázi, o zulu, o tsonga, o africâner e o inglês. Línguas de imigrantes recentes no país incluem: o nianja (chichewa ou chewa) e o soto do sul. Línguas oficiais e nacionais O suázi (ou suazilandês), é uma língua banta do sul, e é a língua nacional da Suazilândia, e é falado por cerca de 95 por cento dos suázis. o suázi e o inglês são as duas línguas oficiais do país, e o emprego de ambas as línguas são no Parlamento da Suazilândia é aceito. O ensino da língua suázi está presente em todas as escolas nacionais e a alfabetização em suázi, é definida como a capacidade de uma pessoa ler e escrever a língua, é "muito elevada" na Suazilândia. O suázi também é usado nos meios de comunicação social. O inglês é a língua da educação, e é ensinado em todas as escolas estatais e privadas do país. A competência em inglês é um pré-requisito para a admissão na maioria das instituições pós-secundário. Línguas minoritárias e de imigrantes Uma minoria dos suázis, estimada em 76 mil em 1993, falavam o zulu, uma das onze línguas oficiais da África do Sul. O tsonga, uma língua banta do sul e é também uma língua oficial da África do Sul, é falado por 19 mil suázis (em 1993). O africâner, outra língua oficial da África do Sul e que é uma língua crioula baseada no holandês, é falado por 13 mil pessoas na Suazilândia. O chewa (ou nianja), a língua nacional e oficial do Malawi, e o Soto (ou soto do sul), são falados principalmente no Lesoto e no Estado Livre, na África do Sul, são línguas de imigrantes com 5.700 e 4.700 falante nativos, respectivamente, na Suazilândia. O shimaore é também uma língua de imigrante, e é falado por 600 habitantes do país. Antes da independência da Suazilândia em 1968, o francês era ensinado na colônia em apenas três escolas de ensino médio para brancos. Língua portuguesa A Suazilândia conta com uma numerosa comunidade falante de língua portuguesa, essa comunidade é formada por colonos, e seus descendentes, portugueses e em sua maior parte vinda de Moçambique, principalmente como refugiados devido a Guerra Civil Moçambicana. O português também já está sendo ensinado nas escolas do país como língua estrangeira. A Suazilândia também pretende obter o estatuto de observador associado da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). |
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CULINÁRIA |
O prato típico do país é o tradicional chiken dust, um churrasco de franco bem temperado acompanhado de salada e polenta, |
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RELIGIÕES |
O Cristianismo é a religião predominante na Suazilândia, uma vez que 82,70% da população declara-se cristã. Cerca de 40% da população é adepta da Igreja Sionista, que professa uma mistura de cristianismo e o culto aos ancestrais indígenas. Os protestantes também constituem parte dos cristãos, seguidos de perto pelo catolicismo romano, professado por 20% dos habitantes. Também destacam-se os mórmons. Cerca de 10% da população é muçulmana e há pequenos grupos de judeus e bahá'ís. A Constituição não trata especificamente de garantir a liberdade religiosa, mas esse direito é geralmente respeitado pelo governo e as relações entre grupos religiosos são amigáveis. |
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POLÍTICA |
O Reino da Suazilândia é uma monarquia absoluta. A constituição de 1978 atribui o poder executivo e legislativo supremo ao rei, que é o chefe de Estado. Exerce o poder executivo um gabinete por ele nomeado e chefiado pelo primeiro-ministro Barnabas Sibusiso Dlamini (desde 2008). O Parlamento bicameral se limita a debater as propostas do governo e a aconselhar o rei. O Parlamento compõe-se da Assembleia Nacional, composta de 65 membros (55 eleitos por voto direto e 10 nomeados pelo rei) e do Senado, composto de 30 membros (10 eleitos pela assembleia e 20 nomeados). Os partidos políticos são proibidos e em eleições os candidatos, concorrem apenas como independentes ao Parlamento e podem ser destituídos pelo rei. O rei Mswati III está no posto desde 1986 e a crítica ao soberano é punida severamente. |
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TURISMO |
A Suazilândia, que tem como nome oficial Reino da Suazilândia, é um pequeno país do sul da África que faz fronteira com Moçambique e também com a África do Sul. Sem saída para o mar, a paisagem é belíssima, formada por os planaltos cobertos por savanas e pastagens, cheio de rios e cachoeiras. Apesar de não ser um destino famoso principalmente para nós brasileiros, o pequeno país está no roteiro de vários mochileiros, que aproveitam que estão na região para esticar e conhecer esse inusitado destino. Esse foi mais ou menos meu caso, pois a Suazilândia está no roteiro da Pangea Trails, empresa que me levou para uma viagem de 21 dias na África do Sul. Turismo na Suazilândia A cultura local é um dos principais atrativos para o turismo na Suazilândia, pois o país representa bem a cultura tradicional africana e o viajante tem a oportunidade de conhecer diversas cerimônias tradicionais, suas danças folclóricas, entre outros. O evento cultural mais conhecido da Suazilândia é a anual Dança Reed que ocorre no final de agosto ou início de setembro, onde as meninas virgens dançam e cantam para o rei e a rainha-mãe. Mas sem dúvida, são as belezas naturais que mais chamam a atenção de quem visita a Suazilândia, principalmente devido aos diversos parques e reservas naturais espalhados por seu território. Safári na Suazilândia Um dos mais famosos parques do país é a Reserva Mantenga, acessível também através do excelente Mantenga Lodge. Localizado no Vale Ezulwini o parque tem 725 hectares e abriga as Cataratas do Mantenga, as mais famosas do país e maiores em volume de água. Além da belíssima reserva natural, o local abriga a Mantenga Cultural Village, uma aldeia onde o visitante pode conhecer um pouco das tradições antigas da etnia Swazi (que habitava o local), sua música, dança, etc. Outra reserva da região que vale a pena conhecer é o Parque Nacional Hlane Royal, um dos três maiores parques do país, com 30 mil hectares, é dominado por uma antiga vegetação e serve de habitat para diversos animais. O Hlane Royal é um ótimo local para se observar os rinocerontes-brancos, leões, leopardos e elefantes. Ele tem ainda, a maior densidade de aves de rapina do país. Mais próximo a Moçambique, vale a pena conhecer a Reserva de Animais Mbuluzi. Durante a visita é possível pescar, fazer caminhadas e dirigir pelas trilhas em busca dos animais da fauna local, como girafas, macacos, zebras, gnus, impalas, entre vários outros. O viajante pode ainda acampar dentro do próprio parque. Por fim, vale a pena conhecer também a Reserva Natural Malolotja, que se estende por uma área de 18 mil hectares, ao noroeste do país, sendo a maior área proclamada no reinado. A região é, em sua maioria, composta por altas montanhas (acima dos 1.500 metros de altitude) e por grandes áreas ainda inexploradas. São mais de 200 quilômetros de trilhas espalhados pelo parque, que é cheio de cachoeiras, com paisagens que impressionam e por si já valem a visita. Algumas curiosidades da Suazilândia A Suazilândia, desconhecida para muitas pessoas, é o menor país localizado no hemisfério sul, com apenas 200 quilômetros de norte a sul, 130 quilômetros de leste a oeste e pouco mais de 1 milhão de habitantes. Uma das poucas monarquias remanescentes do continente (que por isso é conhecido como Reino da Suazilândia), é um país de maioria cristã, tem uma sociedade patriarcal, formada por clãs e que admite a poligamia masculina. O atual rei, Mswati III, foi coroado aos 18 anos em 1986 após a morte do antecessor. Atualmente ele possui 13 esposas, número bem mais modesto que as 120 de seu pai. A capital administrativa do país é a cidade de Mbabane, localizada no extremo norte do Vale Ezulwini. É uma cidade pequena e descontraída, onde o centro comercial é seu principal atrativo. Por sua vez, a cidade de Lobamba é a capital legislativa e espiritual do reino. Situada no coração do Vale Ezulwini, é nela que se localizam as casas dos membros da família real e o Embo State Palace (palácio construído pelos ingleses para abrigar Sobhuza II, suas esposas e filhos). Aqui também fica o Museu Nacional que oferece exposições sobre a cultura Swazi e sedia uma aldeia tradicional em seu terreno. Quase todas as pessoas na Suazilândia são da etnia Swazi, embora existam pequenas populações de Zulu, Tsonga, asiáticos e europeus. O país possui como línguas oficias o inglês e o swazi. A Suazilândia carrega ainda uma estatística triste, a maior taxa proporcional de habitantes com AIDS no mundo. Calcula-se que cerca de um terço da população seja portadora do vírus e a expectativa de vida é de apenas 37 anos. Foi triste e marcante andar pelas ruas, entrar nas escolas e projetos sociais, ao ver um monte de crianças e imaginar que boa parte delas não viverá por muito tempo. Por fim, uma informação importante é que os visitantes brasileiros não precisam de visto para entrar no país, mas todos ganham um carimbo bem legal no passaporte. Minha experiência na Suazilândia Como disse no início do texto, minha passagem pela Suazilândia aconteceu por causa do roteiro que fiz com a Pangea Trails, e confesso que dificilmente faria essa viagem se fosse numa situação diferente. O país fica literalmente dentro da África do Sul, no caminho entre o famoso Kruger National Park e Durban, dois destinos importantes do roteiro. Dentro da van, nos momentos que antecediam a entrada nesse novo país, nosso guia contou um pouco sobre a triste história da Suazilândia, sobre a boa vida da família real e descaso total com a população. Nosso objetivo não era tirar fotos das cachoeiras nem visitar parques nacionais, mas sim conhecer mais afundo as tradições e cultura de um povo que tem uma história tão triste. Alguns quilômetros depois de cruzar a fronteira, após uma rápida fila para ganhar um novo carimbo no passaporte (Yeahhhh), paramos num supermercado para comprar os mantimentos para os próximos dias. Para minha surpresa, nada da esperada pobreza, pelo contrário, um mercado normal como conhecemos em qualquer lugar do mundo. Na manhã seguinte, partimos para conhecer o trabalho da All Out Africa, uma ONG que faz um trabalho incrível para cuidar de crianças de até 7 anos que em sua maioria são órfãs. Já tive a chance de realizar trabalho voluntário, durante minha viagem ao Camboja, mas confesso que aqui foi diferente…conhecer crianças tão de perto, dar e receber carinho, e ir embora sabendo que muitas delas possuem uma expectativa de vida tão limitada, me emocionou mais do que o normal. Deixando a tristeza de lado, paramos para o almoço no mercado Lobamba Lomdzala para comer o tradicional chiken dust, um churrasco de franco bem temperado acompanhado de salada e polenta, por cerca de 5 reais. Durante a tarde, debaixo de um sol de rachar, um guia local nos levou para conhecer o Museu Nacional e logo em seguida a maior favela do país. Andamos pelas ruas, paramos para provar a tradicional cerveja caseira (a mesma que provei no tour do Soweto) e também entramos na casa de um artista para conhecer o trabalho que faz para melhorar a vida da sociedade, ensinando arte para as crianças. Saiba mais sobre a Stik N Mud. Para terminar o dia, e minha experiência na Suazilândia, participamos de um típico churrasco com diversos tipos de carne e legumes, todos dividindo as travessas e comendo com a mão, como manda a tradição swazi. |
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ECONOMIA |
A economia baseia-se sobretudo na agricultura de subsistência, sobretudo de milho. A atividade agrícola contribui com cerca de vinte por cento do produto nacional bruto e emprega quase setenta por cento da força de trabalho. Não-suazis e europeus controlam as grandes plantações de cana-de-açúcar, o principal cultivo de exportação, cítricos e abacaxi. Os grandes rebanhos bovinos, símbolo tradicional de riqueza, são uma das principais causas da perda de vegetação e da erosão do solo. Entre os recursos minerais estão depósitos de asbestos, ferro, carvão e diamantes. A exportação de minério de ferro de Ngwenya cessou em 1980, e vem declinando a importância da extração mineral, embora grandes quantidades de carvão, diamante e ouro continuem a ser extraídas. A eletricidade é gerada pela queima de carvão ou por usinas hidrelétricas. A indústria representa cerca de um quinto do produto nacional bruto e emprega pouco mais de dez por cento da mão-de-obra do país. O processamento de produtos agrícolas, florestais e pecuários é o principal setor industrial. Outras indústrias importantes são a têxtil e a de confecções. O país tem uma boa malha rodoviária. Uma ferrovia, originalmente construída para a exportação de minério de ferro por Maputo, em Moçambique, foi estendida para se ligar à rede ferroviária sul-africana, tanto no norte quanto no sul do país. O aeroporto de Matsapa conecta-se por voos regionais com várias cidades de Moçambique e da África do Sul. |
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ETINIAS |
Segundo dados de 2007, a população da Suazilândia ultrapassa os 1,1 milhão de habitantes, conferindo a este país uma densidade de 70 habitantes por quilômetro quadrado. Apenas 25% vive nas cidades, atualmente. Os suázis compreendem cerca de 90% da população. Os 10% restantes da população são quase todos zulus. O país tem também uma minoria de sul-africanos, asiáticos, europeus e moçambicanos. O suazi e o inglês são os idiomas oficiais. Cerca de três quartos da população é cristã, enquanto vinte por cento são animistas. Além da capital, Mbabane, outras cidades importantes são Lobamba e Manzini. |
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INDÚSTRIA |
Alimentícia, bebidas e papel e derivados. |
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PECUÁRIA |
Bovinos, Caprinos e Suínos. |
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COLONIZAÇÃO |
Segundo a tradição, a origem do povo suazi data do século XVI e resultou de um grupo que, sob a hegemonia do clã Dlamini, se separou do conjunto de bantos que então migravam para o sul, ao longo da costa de Moçambique. O grupo se fixou numa região entre Pongola e o rio Usutu. O rei Sobhuza I morreu em 1836, acredita-se que seu sucessor, Mswati (Mswazi) II, deu seu próprio nome à tribo. Os suazis continuaram a migrar para o norte e conquistaram muitas das tribos que encontraram no caminho. A expansão branca na região, porém, levou o rei ceder as terras ao norte do rio dos Crocodilos à República do Lydenburg, em 1846. Nessa época o rei Mswazi foi forçado a buscar ajuda britânica contra os zulus. A partir de 1880, a penetração branca resultou em numerosas concentrações de terras, minérios, pastagens e até estradas de ferro e iluminação pública, facilitadas pelo rei Mbandzeni. Em 1888, os suazis consentiram no estabelecimento de um governo local provisório, formado por representantes do governo britânico, sul-africano e suazi, mas em 1893 recusaram uma proposta para instituir ali uma administração sul-africana. No ano seguinte, no entanto, foi assinado um acordo que estabelecia a administração sul-africana em anexação do território suazi. Após a Guerra dos Bôeres e a instituição do controle britânico sobre Transvaal em 1903, os suazis passaram a ser administrados pelo governador do Transvaal e, em 1906, pelo alto comissário britânico para a Basutolândia, Bechuanalândia e Suazilândia. Os britânicos negaram, em 1949, o pedido de incorporação da Suazilândia pela União-Sul-Africana. Em 1963 promulgou-se na Suazilândia uma constituição que concedia aos suazis uma autonomia limitada. Quatro anos depois, foi proclamado o Reino da Suazilândia sob proteção britânica. Finalmente em 6 de setembro de 1968, o país conquistou plena independência. Em 1973 e novamente em 1977 o rei Sobhuza II dissolveu o Parlamento e aboliu a constituição, que, em ambas as ocasiões, foi substituída por uma nova num prazo de dois anos. Após a morte do monarca, em 1982, seu filho adolescente Makhosetive foi nomeado príncipe herdeiro e coroado como o rei Mswati III apenas em 1986. Sob sua liderança o país ingressou numa fase de relativo progresso econômico, com um importante incremento dos investimentos estrangeiros e da atividade turística. Pressionado pela oposição, o rei iniciou um processo de democratização no país, com uma série de alterações no sistema eleitoral. Em 1993, realizaram-se as primeiras eleições pluripartidárias da Suazilândia. |
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DATA DE INDEPENDÊNCIA |
6 de setembro de 1968. |
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EDUCAÇÃO |
Não foi encontrada. |
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FRONTEIRAS |
A fronteira entre a África do Sul e a Suazilândia é a linha que tem 430 km de extensão, quase uma linha fechada, que separa o norte, o oeste, o sul e parte de um terço do leste da Suazilândia do território da África do Sul. Estando a Suazilândia encravada entre a África do Sul e o sul de Moçambique, a fronteira se estende entre duas fronteiras tríplices África do Sul-Suazilândia-Moçambique. Os trechos leste e sul dessa fronteira fazem limite com a província sul-africana de KwaZulu-Natal. Os trechos oeste e norte separam a Suazilândia da província sul-africana de Mpumalanga. Essa fronteira passa nas proximidades de Piggs Peak e do pico Emlembe no noroeste da Suazilândia e de Nhlangano no sul desse país. Essa fronteira foi definida com a independência do Reino Suazi em 1968. Até então era um protetorado britânico desde 1903, quando os britânicos venceram a Guerra dos Boers. Antes disso, desde o século XIX já era ocupada pelo povo suazi e foi objeto de disputas entre o Reino Unido e o Estado Boer do Transvaal. A fronteira entre Moçambique e Suazilândia separa o extremo sudoeste de Moçambique se estendendo no sentido norte-sul por 105km entre duas fronteiras tríplices Suazilândia-Moçambique-África do Sul. A fronteira do enclave de Suazilândia com a África do Sul foi sendo definida 1881, no âmbito da declaração do domínio britânico sobre o Transvaal até à independência da Suazilândia em 1968. |
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TRAJES TÍPICOS |
Não foi encontrado. |
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MINERAÇÃO |
Amianto, carvão, diamante, minério de ferro e ouro. |
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ESPORTES |
Natação é a capacidade do homem e de outros seres vivos de se deslocarem através de movimentos efetuados no meio líquido, geralmente sem ajuda artificial. A natação é uma atividade física que pode ser simultaneamente útil e recreativa. As suas principais utilizações são recreativas, balneares, desporto, exercício e pesca. Voleibol é um desporto praticado numa quadra dividida em duas partes por uma rede, possuindo duas equipes de seis jogadores em cada lado. O objetivo da modalidade é fazer passar a bola sobre a rede de modo a que a bola toque no chão dentro da quadra adversária, ao mesmo tempo que se evita que os adversários consigam fazer o mesmo. O voleibol é um desporto olímpico, regulado pela Fédération Internationale de Volleyball (FIVB). |
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LEMA |
"Siyinqaba" ("Nós Somos a Fortaleza") |
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FORÇAS ARMADAS |
O exército é a componente terrestre das forças armadas da maioria dos países, em contraste com as suas componentes naval (marinha) e aérea (força aérea). Contudo, o termo "exército" ou "exércitos" são usados em alguns países para designarem a totalidade das forças armadas. Nalguns destes casos, a componente terrestre pode ser designada "exército de Terra", a aérea "exército do Ar" e a naval "exército do Mar". O termo "exército" também pode ser usado para se referir a uma fração de um exército nacional, referindo-se a uma grande unidade militar, que agrupa normalmente vários corpos de exército. No passado, o exército também era designado pelo termo "armada", vindo do latim "armata" (dotado de armas). Etimologicamente, vêm do termo "armata" as designações correspondentes a "exército" em algumas línguas, como a inglesa (army) ou a francesa (armée). Noutras línguas, termos com origem em armata são usados para designar o exército apenas como fração, usando-se outro termo para designar a totalidade das forças terrestre de um país. É o caso da língua italiana (armata por oposição a exército) e língua alemã (Armee por oposição a Heer). Hoje em dia, na língua portuguesa, o termo "armada", praticamente, só é utilizado no sentido de força naval. |